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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

ADEUS, PENNY STOCK

Raízen (RAIZ4) vira penny stock e recebe ultimato da B3. Vem grupamento de ações pela frente?

Com RAIZ4 cotada a centavos, a B3 exige plano para subir o preço mínimo. Veja o prazo que a bolsa estipulou para a regularização

Camille Lima
Camille Lima
10 de dezembro de 2025
9:57 - atualizado às 9:30
Grupo Cosan
Além da refinaria, a Raízen opera postos de combustível e outros ativos na Argentina - Imagem: Divulgação Raízen -

Depois de meses sendo negociada na casa dos centavos, a Raízen (RAIZ4) recebeu um ultimato formal da B3: é hora de tirar a ação debaixo de R$ 1. 

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Isso porque, no mercado de ações, as penny stocks são um incômodo recorrente. O preço muito baixo dos papéis costuma vir acompanhado de uma combinação indigesta para os investidores: volatilidade exagerada, baixa liquidez e um ambiente fértil para operações especulativas. 

Em termos resumidos, papéis com valor muito baixo costumam apresentar: 

  • Alta volatilidade, com variações bruscas durante o pregão; e 
  • Baixa liquidez, dificultando entrada e saída do investidor. 

Esses fatores afetam a dinâmica de negociação, elevam o risco para investidores e dificultam a precificação dos ativos na bolsa. 

Por isso, a B3 estabelece mecanismos de proteção contra penny stocks. Quando uma ação flerta com a casa dos centavos por tempo demais, a bolsa intervém para forçar uma solução. E é exatamente o caso da Raízen. 

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Raízen (RAIZ4) precisa deixar de ser penny stock 

Pelas normas da B3, nenhum papel pode ficar mais de 30 pregões seguidos abaixo de R$ 1. Se isso acontecer, a companhia é notificada e precisa apresentar um plano para reenquadrar a cotação mínima. 

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No caso da Raízen, essa linha foi cruzada há algum tempo: os papéis RAIZ4 estacionaram abaixo do patamar desde 6 de outubro de 2025. Hoje, a ação é cotada a R$ 0,86, com uma queda acumulada de 60% no ano. 

Desde a abertura de capital, em 2021, a companhia já perdeu aproximadamente 90% do seu valor de mercado na bolsa — um contraste dramático para quem estreou no mercado com a promessa de disputar o protagonismo global no mercado de etanol. 

Vale destacar que a empresa enfrenta trimestres consecutivos de desafios financeiros: alavancagem elevada, dificuldade na geração de caixa e lucro comprimido.  

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Esse quadro levou a sucessivos rebaixamentos de recomendação por casas de análise, além de cortes nas notas de crédito pelas agências de classificação de risco

Tic-tac, tic-tac 

Segundo comunicado enviado ao mercado, a B3 cobrou a Raízen que “divulgue os procedimentos e o cronograma das medidas que serão adotadas para o reenquadramento da cotação ao valor mínimo exigido”.  

A dona da bolsa também deu um prazo: a regularização deverá acontecer até 29 de maio de 2026.  

Em resposta, a Raízen afirmou que está “avaliando alternativas e adotará as medidas necessárias”, levando em consideração a execução do seu plano estratégico — mas sem antecipar qual será a estratégia adotada. 

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A solução mais comum nesses casos é o grupamento de ações: a empresa reúne blocos de papéis em uma única ação, elevando o preço nominal em tela sem mexer no capital social.  

Na prática, o número de ações em circulação diminui e o preço sobe, embora a operação não mude fundamentos financeiros ou resolva os desequilíbrios estruturais das empresas. 

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