Petrobras (PETR4) respira: ações resistem à queda do petróleo e seguem entre as maiores altas do Ibovespa hoje
No dia anterior, a estatal foi rebaixada por grandes bancos, que estão de olho das perspectivas para os preços das commodity

Se 2025 não tem sido um ano dos mais favoráveis para a Petrobras (PETR4) — com queda acumulada de cerca de 18% no ano —, bastou uma dose de tensão geopolítica para que as ações da estatal voltassem aos holofotes.
Nesta terça-feira (10), os papéis da estatal figuraram entre as maiores altas do Ibovespa, resistindo à reversão de ganhos do petróleo no mercado internacional, em meio à escalada entre Estados Unidos e Irã.
Por volta das 16h15, as ações ordinárias PETR3 subiam 3,68%, a R$ 32,39, enquanto as preferenciais PETR4 avançavam 3,19%, cotadas a R$ 30,10.
- VEJA MAIS: Você está preparado para ajustar sua carteira este mês? Confira o novo episódio do “Onde Investir” do Seu Dinheiro
A recuperação ocorre um dia após os papéis recuarem mais de 2%, pressionados pela mudança de recomendação de dois grandes bancos. Santander e Bank of America (BofA) rebaixaram a classificação de compra para neutra, citando um horizonte de preços mais baixos para o petróleo, o que poderia penalizar ainda mais o desempenho da companhia.
E a perspectiva dos bancos para a commodity parece se confirmar. Embora os futuros tenham iniciado o dia em alta, perderam o fôlego no fim da sessão e terminaram o dia em baixa.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para julho caiu 0,47%, fechando a US$ 64,98 o barril. O Brent para agosto, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 0,25%, para US$ 66,87 o barril.
Leia Também
Além da Petrobras, outras empresas do setor também operam em alta na B3. No mesmo horário, Prio (PRIO3) tinha alta de 1,598%, a R$ 42,82; PetroReconcavo (RECV3) avançava 3,49%, a R$ 14,84 e Brava Energia (BRAV3) subia 3,45%, a R$ 19,81.
- VEJA TAMBÉM: Onde estão as maiores oportunidades de investimento da bolsa para o mês? Confira todas as indicações aqui
Trump, Irã, China e o petróleo
Considerado um dos termômetros do mercado para medir o apetite e a aversão a risco dos investidores, o petróleo ganhou força em meio a escalada das tensões geopolíticas, mas acabou perdendo fôlego no fim da sessão de hoje.
Mais cedo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o Irã está “muito mais agressivo” nas negociações nucleares.
“O Irã está agindo de forma muito diferente nas negociações do que há poucos dias”, disse Trump em entrevista à Fox News. “Muito mais agressivo. É surpreendente para mim. É decepcionante, mas estamos marcados para nos reunir novamente amanhã. Veremos.”
Os investidores também acompanham o andamento das conversas entre os EUA e a China, em Londres. Segundo a Reuters, os dois países concluíram as negociações comerciais, mas ainda não há detalhes sobre os resultados.
As tratativas entre as duas maiores economias do mundo aconteceram após uma conversa telefônica entre Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, na semana passada. No início de maio, os dois países concordaram em reduzir as tarifas recíprocas por 90 dias.
*Com informações do Money Times
Banco Master: quais as opções disponíveis após o BC barrar a venda para o BRB?
Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, há quatro cenários possíveis para o Master
Pague Menos (PGMN3) avalia emissão de R$ 250 milhões e suspende projeções financeiras: o que está em jogo?
Com um nível de endividamento alarmante para acionistas, a empresa pretende reforçar o caixa. Entenda o que pode estar por trás da decisão
Ânima Educação (ANIM3) abocanha fatia restante da UniFG e aumenta aposta em medicina; ações sobem na bolsa hoje
A aquisição inclui o pagamento de eventual valor adicional de preço por novas vagas de medicina
Natura (NATU3) vai vender negócios da Avon na América Central por 1 dólar… ou quase isso
A transação envolve as operações da Avon na Guatemala, Nicarágua, Panamá, Honduras, El Salvador e República Dominicana; entenda a estratégia da Natura
Nas turbulências da Azul (AZUL4) e da Gol (GOLL54): investir nas ações das aéreas é um péssimo negócio ou a ‘pechincha’ é tanta que vale a pena?
No mercado financeiro, é consenso que o setor aéreo não é fácil de navegar. Mas, por mais que tantas variáveis joguem contra as empresas, uma recuperação da Azul e da Gol estaria no horizonte?
Como a Braskem (BRKM5) foi do céu ao inferno astral em apenas alguns anos — e ainda há salvação para a petroquímica?
Com prejuízo, queima de caixa ininterrupta e alavancagem elevada, a Braskem vivencia uma turbulência sem precedentes. Mas o que levou a petroquímica para uma situação tão extrema?
Construtoras sobem até 116% em 2025 — e o BTG ainda enxerga espaço para mais valorização
O banco destaca o impacto das mudanças recentes no programa Minha Casa, Minha Vida, que ampliou o público atendido e aumentou o teto financiados para até R$ 500 mil
Mesmo com acordo bilionário, ações da Embraer (EMBR3) caem na bolsa; entenda o que está por trás do movimento
Segundo a fabricante brasileira de aeronaves, o valor de tabela do pedido firme é de R$ 4,4 bilhões, excluindo os direitos de compra adicionais
Boeing é alvo de multa de US$ 3,1 milhões nos EUA por porta ejetada de 737-Max durante voo
Administração Federal de Aviação dos EUA também apontou que a fabricante apresentou duas aeronaves que não estavam em condições de voo e de qualidade exigido pela agência
Petrobras (PETR4) passa a integrar o consórcio formado pela Shell, Galp e ANP-STP após aquisição do bloco 4 em São Tomé e Príncipe
Desde fevereiro de 2024, a estatal atua no país, quando adquiriu a participação nos blocos 10 e 13 e no bloco 11
Azul (AZUL4) e Gol (GOLL54) lideram as altas da B3 nesta sexta-feira (12), em meio à queda do dólar e curva de juros
As companhias aéreas chegaram a saltar mais de 60% nesta semana, impulsionadas pela forte queda do dólar e da curva de juros
Simplificação do negócio da Raízen é a chave para a valorização das ações RAIZ4, segundo o BB Investimentos
A companhia tem concentrado esforços para reduzir o endividamento, mas a estrutura de capital ficará desequilibrada por um tempo, mesmo com o avanço de outros desinvestimentos, segundo o banco
Nova aposta do Méliuz (CASH3) para turbinar rendimentos com bitcoin (BTC) traz potencial de alta de mais de 90% para as ações, segundo o BTG
Para os analistas do banco, a nova negociação é uma forma de vender a volatilidade da criptomoeda mais valiosa do mundo e gerar rendimento para os acionistas
BTG vê avanço da Brava (BRAV3) na redução da dívida e da alavancagem, mas faz um alerta
Estratégia de hedge e eficiência operacional sustentam otimismo do BTG, mas banco reduz o preço-alvo da ação
Banco do Brasil (BBAS3): está de olho na ação após MP do agronegócio? Veja o que diz a XP sobre o banco
A XP mantém a projeção de que a inadimplência do agro seguirá pressionada, com normalização em níveis piores do que os observados nos últimos anos
Petrobras (PETR4) produz pela primeira vez combustível sustentável de aviação com óleo vegetal
A estatal prevê que a produção comercial do produto deve ter início nos próximos meses
Francesa CMA conclui operação para fechar capital da Santos Brasil (STBP3), por R$ 5,23 bilhões
Com a operação, a companhia deixará o segmento Novo Mercado da B3 e terá o capital fechado
O que a Petrobras (PETR4) vai fazer com os US$ 2 bilhões que captou com venda de títulos no exterior
Com mais demanda que o esperado entre os investidores gringos, a Petrobras levantou bilhões de reais com oferta de títulos no exterior; descubra qual será o destino dos recursos
A conexão da Reag, gigante da Faria Lima investigada na Carbono Oculto, com o clube de futebol mais querido dos paulistanos
Reag fez oferta pela SAF do Juventus junto com a Contea Capital; negócio está em fase de ‘due diligence’
Dividendos e JCP: Telefônica (VIVT3) e Copasa vão distribuir mais de R$ 500 milhões em proventos; veja quem tem direito a receber
Ambas as companhias realizarão o pagamento aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio