Nada de gastança na Petrobras (PETR4): Presidente da estatal fala em enxugar custos diante da queda do preço internacional do petróleo
Em teleconferência de resultados, a CEO Magda Chambriard destacou comprometimento com a austeridade da companhia — mas capex não deve cair

Os preços do petróleo são uma das principais preocupações da Petrobras (PETR4) para os próximos meses. Na teleconferência referente aos resultados do primeiro trimestre deste ano, nesta terça-feira (13), a presidente da estatal Magda Chambriard, deixou uma mensagem aos investidores: o momento é de austeridade.
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Chambriard destacou que a Petrobras enfrenta um cenário de Brent a US$ 65 por barril — cerca de US$ 20 abaixo do registrado nos três primeiros meses do ano — e dólar em alta. Para ela, esse cenário exige redução de custos e simplificação de projetos.
Austeridade é a palavra-chave na Petrobras daqui para a frente
“Nossos produtos são valorizados pelo mercado internacional. Eles variam com o preço e com a taxa de câmbio, sem que nós tenhamos controle dessas duas variáveis. Mas a Petrobras tem a obrigação de reagir a isso”, afirmou Chambriard, que ficou poucos minutos na conferência e deixou o restante para a diretoria.
Mas isso não significa que a companhia vá reduzir os investimentos (capex), uma das maiores fontes de preocupação do mercado em relação à companhia.
A diretoria da petroleira reforçou o guidance de US$ 18,5 bilhões em investimentos este ano — mas a presidente da estatal reforçou que o salto visto no 4T24 não deve se repetir.
O corte de custos virá de outras frentes como otimização operacional de projetos e garantia de boas margens de comercialização. Além disso, o comando da empresa reforçou a prioridade para projetos lucrativos daqui para a frente.
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Segundo Fernando Melgarejo, diretor de Relações com Investidores da Petrobras, o breakeven da companhia — ou seja, o preço mínimo do barril de petróleo necessário para cobrir os custos de produção — é de US$ 28.
Melgarejo também destacou que a companhia consegue gerar um Valor Presente Líquido (VPL) positivo mesmo com o barril a US$ 45 — ou seja, seus projetos continuam financeiramente viáveis e rentáveis mesmo que o barril do Brent, referência internacional de negociações, desabe mais US$ 20.
Nesta reportagem, você confere mais detalhes sobre o balanço do 1T25 da Petrobras e nesta outra o Seu Dinheiro mostra a reação do mercado aos números apresentados ontem.
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