Lucro da XP (XPBR31) sobe a R$ 1,3 bilhão no 2T25, mas captação líquida despenca 70% em um ano
A XP teve um lucro líquido de R$ 1,32 bilhão no segundo trimestre de 2025, um crescimento de 18% na base anual; veja os destaques do resultado
A XP (XPBR31) alcançou um novo recorde de lucro líquido no segundo trimestre de 2025. A cifra chegou a R$ 1,32 bilhão, um crescimento de 18% em relação ao mesmo período do ano passado e de 7% frente ao trimestre imediatamente anterior.
"Tenho confiança de que estamos no caminho certo e que continuamos trabalhando intensamente para manter o nosso ritmo de crescimento de longo prazo, sempre com o compromisso com a excelência em servir os nossos clientes”, disse Thiago Maffra, CEO da XP Inc, em nota.
Por sua vez, o retorno sobre o patrimônio líquido anualizado (ROAE) chegou a 24,4% entre abril e junho. Trata-se de um avanço de 2,23 pontos percentuais (p.p) na base anual e de 0,31 p.p na comparação trimestral.
Já a receita bruta total foi de R$ 4,7 bilhões no 2T25, uma expansão de 2% contra o trimestre anterior e de 4% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Segundo a XP, o crescimento anual foi impulsionado principalmente pelo segmento de varejo, cujo faturamento cresceu a R$ 3,57 bilhões, impulsionado por mais um trimestre forte em renda fixa e por receitas em novas verticais de negócios.
Dentro de varejo, o prêmio emitido na divisão de seguros saltou 45% na comparação anual. Por sua vez, o segmento de previdência registrou alta de 15% em ativos de clientes, a R$ 86 bilhões.
Leia Também
Já a divisão de cartões chegou a R$ 12,4 bilhões de volume transacionado (TPV), crescimento de 8% entre abril e junho, enquanto novas verticais – como câmbio, investimentos globais, conta digital e consórcio – tiveram uma expansão de 146% da receita no período.
Já as despesas administrativas gerais somaram R$ 1,6 bilhão entre abril e junho, cifra 10% maior em relação ao segundo trimestre de 2024.
- SAIBA MAIS: Fique por dentro das principais notícias do mercado. Cadastre-se no clube de investidores do Seu Dinheiro e fique atualizado sobre economia diariamente
Outros destaques do balanço da XP
De olho nos indicadores operacionais, os ativos totais de clientes — métrica importante para compreender o desempenho de uma corretora de valores — avançou 14% em relação ao 2T24, para R$ 1,37 trilhão.
A XP atribui o avanço aos R$ 96 bilhões de captação líquida e R$ 72 bilhões de apreciação de mercado.
Por outro lado, a captação líquida total da XP, outro indicador chave do setor, encolheu para R$ 10 bilhões, um tombo de 70% em relação aos R$ 32 bilhões do mesmo intervalo de 2024 e de 59% frente aos R$ 24 bilhões do último trimestre.
"Desde 2025, e de forma retroativa até o 1T24, passamos a incluir em nosso total de ativos de clientes os ativos relacionados a clientes institucionais, que anteriormente não eram contabilizados. Além disso, também passamos a divulgar separadamente os números de ativos sob gestão e ativos sob administração", escreveu a XP.
A soma do total de ativos de clientes com os ativos sob gestão e sob administração chegou a R$ 1,9 trilhão, um crescimento de 17% em relação ao ano anterior.
“Encerramos mais um trimestre com resultados sólidos e consistentes, demonstrando a resiliência do nosso modelo de negócios. Estamos preparados para capturar oportunidades, fortalecer nosso ecossistema e manter o crescimento sustentável”, disse o diretor financeiro (CFO), Victor Mansur.
JBS (JBSS32): BofA ‘perdoa’ motivo que fez mercado torcer o nariz para a empresa e eleva preço-alvo para as ações
Após balanço do terceiro trimestre e revisão do guidance, o BofA elevou o preço-alvo e manteve recomendação de compra para a JBS
Grupo Toky (TOKY3), da Mobly e Tok&Stok, aprova aumento de capital e diminui prejuízo, mas briga entre sócios custou até R$ 42 milhões
Empresa amargou dificuldades com fornecedores, que levaram a perdas de vendas, faltas de produtos e atraso nas entregas
Petrobras (PETR4) descobre ‘petróleo excelente’ no Rio de Janeiro: veja detalhes sobre o achado
A estatal identificou petróleo no bloco Sudoeste de Tartaruga Verde e segue com análises para medir o potencial da nova área
Gigantes de frango e ovos: JBS e Mantiqueira compram empresa familiar nos EUA para acelerar expansão internacional
A maior produtora de frangos do mundo e a maior produtora de ovos da América do Sul ampliam sua presença global
Cosan (CSAN3) e Raízen (RAIZ4) têm perdas bilionárias no trimestre; confira os números dos balanços
Os resultados são uma fotografia dos desafios financeiros que as duas companhias enfrentam nos últimos meses; mudanças na alta cúpula também são anunciadas
Nubank (ROXO34): o que fazer com a ação após maior lucro da história? O BTG responde
Na bolsa de Nova York, a ação NU renovava máximas, negociada a US$ 16,06, alta de 3,11% no pregão. No acumulado de 2025, o papel sobe mais de 50%.
IRB (IRBR3) lidera quedas do Ibovespa hoje após tombo de quase 15% no lucro líquido, mas Genial ainda vê potencial
Apesar dos resultados fracos no terceiro trimestre, a gestora manteve a recomendação de compra para os papéis da empresa
Não aprendi dizer adeus: falência da Oi (OIBR3) é revertida. Tribunal vê recuperação possível e culpa gestão pela ruína
A desembargadora Mônica Maria Costa, da Primeira Câmara do Direito Privado do TJ-RJ, decidiu suspender os efeitos da decretação de falência, concedendo à companhia uma nova chance de seguir com a recuperação judicial
iPhones com até 45% de desconto no Mercado Livre; veja as ofertas
Ofertas são da loja oficial da Apple dentro do marketplace e contam com entrega Full e frete grátis
Azul (AZUL4) dá sinal verde para aporte de American e United, enquanto balanço do 3T25 mostra prejuízo mais de 1100% maior
Em meio ao que equivale a uma recuperação judicial nos EUA, a Azul dá sinal verde para acordo com as norte-americanas, enquanto balanço do terceiro trimestre mostra prejuízo ajustado de R$ 1,5 bilhão
BHP é considerada culpada por desastre em Mariana (MG); entenda por que a Vale (VALE3) precisará pagar parte dessa conta
A mineradora brasileira estima uma provisão adicional de aproximadamente US$ 500 milhões em suas demonstrações financeiras deste ano
11.11: Mercado Livre, Shopee, Amazon e KaBuM! reportam salto nas vendas
Plataformas tem pico de vendas e mostram que o 11.11 já faz parte do calendário promocional brasileiro
Na maratona dos bancos, só o Itaú chegou inteiro ao fim da temporada do 3T25 — veja quem ficou pelo caminho
A temporada de balanços mostrou uma disputa desigual entre os grandes bancos — com um campeão absoluto, dois competidores intermediários e um corredor em apuros
Log (LOGG3) avalia freio nos dividendos e pode reduzir percentual distribuído de 50% para 25%; ajuste estratégico ou erro de cálculo?
Desenvolvedora de galpões logísticos aderiu à “moda” de elevar payout de proventos, mas teve que voltar atrás apenas um ano depois; em entrevista ao SD, o CFO, Rafael Saliba, explica o porquê
Natura (NATU3) só deve se recuperar em 2026, e ainda assim com preço-alvo menor, diz BB-BI
A combinação de crédito caro, consumo enfraquecido e sinergias atrasadas mantém a empresa de cosméticos em compasso de espera na bolsa
Hapvida (HAPV3) atinge o menor valor de mercado da história e amplia programa de recompra de ações
O desempenho da companhia no terceiro trimestre decepcionou o mercado e levou a uma onda de reclassificação os papéis pelos grandes bancos
Nubank (ROXO34) tem lucro líquido quase 40% maior no 3T25, enquanto rentabilidade atinge recorde de 31%
O Nubank (ROXO34) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com um lucro líquido de US$ 782,7 milhões; veja os destaques
Quem tem medo da IA? Sete em cada 10 pequenos e médios empreendedores desconfiam da tecnologia e não a usam no negócio
Pesquisa do PayPal revela que 99% das PMEs já estão digitalizadas, mas medo de errar e experiências ruins com sistemas travam avanço tecnológico
Com ‘caixa cheio’ e trimestre robusto, Direcional (DIRR3) vai antecipar dividendos para fugir da taxação? Saiba o que diz o CEO
A Direcional divulgou mais um trimestre de resultados sólidos e novos recordes em algumas linhas. O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo para entender o que impulsionou os resultados, o que esperar e principalmente: vem dividendo aí?
Banco do Brasil (BBAS3) não saiu do “olho do furacão” do agronegócio: provisões ainda podem aumentar no 4T25, diz diretor
Após tombo do lucro e rentabilidade, o BB ainda enfrenta ventos contrários do agronegócio; executivos admitem que novas pressões podem aparecer no balanço do 4º trimestre
