Grupo Pão de Açúcar reduz prejuízo, mas pisa no freio em relação a abertura de novas lojas; PCAR3 reage em queda na bolsa
De acordo com o presidente da rede de supermercados, os planos foram impactados pelo cenário de juros elevados

O Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) vai desacelerar a abertura de novas lojas no segundo semestre de 2025 e em 2026.
O presidente da rede de supermercados, Marcelo Pimentel, atribuiu a decisão ao cenário de juros altos.
A medida foi anunciada nesta quarta-feira (6), durante teleconferência sobre os resultados.
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No pregão de hoje, o Pão de Açúcar lidera as quedas no Ibovespa (IBOV). Por volta das 13h50, as ações caíam 6,8%, a R$ 3,15.
Os números do Grupo Pão de Açúcar no 2T25
No segundo trimestre de 2025, a companhia reportou redução do prejuízo líquido consolidado. O prejuízo alcançou R$ 216 milhões, uma queda em relação à perda de R$ 332 milhões no mesmo período de 2024.
O Pão de Açúcar registrou um resultado operacional de R$ 420 milhões no segundo trimestre de 2025, com alta de 6,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
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A mudança foi atribuída à data da visita do coelho da Páscoa, que este ano aconteceu em abril.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado do Pão de Açúcar foi de R$ 420 milhões, com a margem em 9%, aumento de 0,2 ponto percentual (p.p.) em relação ao 2T24.
Apesar do impulso do feriado para reduzir o ônus da rede de supermercados, o resultado ainda ficou aquém do esperado pelo mercado, segundo o consenso da Bloomberg.
Resultados das marcas GPA
Segundo o presidente do Pão de Açúcar, após um enfraquecimento das operações durante maio e junho, sobretudo em torno da marca Extra, tanto no formato tradicional quanto no mini mercado, houve uma melhora nas condições a partir de julho e no início de agosto.
As vendas totais do GPA, que ainda incluem a bandeira Extra, somaram quase R$ 5,1 bilhões nos três meses terminados em junho, com crescimento de 5,8% no comparativo anual.
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As vendas da rede Pão de Açúcar avançaram 6,7%, somando R$ 2,54 bilhões, enquanto as do Extra alcançaram R$ 1,62 bilhão, um aumento de 4%.
As lojas de proximidade se destacaram, com um salto de 16,8% nas vendas, alcançando R$ 647 milhões no período.
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