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Ana Paula Ragazzi

CADEIRA NO CONSELHO

Minoritários da Tupy (TUPY3), gestores Charles River e Organon indicam Mauro Cunha para o conselho após polêmica troca de CEO

Insatisfeitos com a substituição do comando da metalúrgica, acionistas indicam nome para substituir conselheiro independente que votou a favor da saída do atual CEO, Fernando Rizzo

Ana Paula Ragazzi
2 de abril de 2025
18:57 - atualizado às 18:59
Tupy (TUPY3)
Fachada da Tupy (TUPY3). - Imagem: Divulgação

As gestoras Charles River e Organon, donas de mais de 5% das ações da Tupy (TUPY3), solicitaram a adoção do processo de voto múltiplo na eleição do novo conselho de administração da empresa, em assembleia marcada para 30 de abril.

Junto ao pedido, as gestoras estão indicando Mauro Gentile Rodrigues da Cunha como candidato a uma cadeira no colegiado da empresa.

Com mais de 30 anos de experiência no mercado de capitais, como gestor e conselheiro independente, Cunha foi presidente da Associação dos Investidores no Mercado de Capitais (Amec) entre 2012 e 2019.

Em 2013, tornou-se o primeiro membro independente efetivamente eleito por acionistas minoritários na Petrobras. Entre 2019 e 2020 atuou como Presidente do Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal. Atualmente, está nos conselhos de Embraer, Hypera Pharma e Klabin.

Comparando a chapa alternativa indicada pelas gestoras com aquela divulgada pela administração da Tupy, Cunha entraria no lugar de Jaime Luiz Kalsing, indicado pela gestora Trígono, e que votou a favor da troca de comando na empresa proposta pelo BNDES, desagradando um grupo de minoritários.

Pelo sistema de voto múltiplo, em vez de votar numa chapa, os acionistas poderão concentrar seus votos em um só candidato ou distribuí-los entre vários. Serão eleitos os nove primeiros candidatos que reunirem o maior número de votos dos acionistas presentes na assembleia.

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Entenda o imbróglio da troca de comando na Tupy (TUPY3)

A Tupy confirmou nesta semana uma troca na presidência da companhia que vem causando polêmica entre os acionistas minoritários.

Prata da casa, o atual CEO, Fernando Rizzo, será substituído, a partir de maio, pelo economista Rafael Lucchesi, que é presidente do conselho de administração do BNDES, diretor na Confederação Nacional da Indústria (CNI) e diretor-superintendente do Sesi.

Esta será a primeira experiência de Lucchesi como diretor-presidente de uma companhia.

Minoritários como as gestoras 4UM Investimentos, Organon Capital, Charles River e Real Investor, que juntas somam quase 10% da Tupy, não gostaram da troca por algumas razões.

Primeiro, não veem justificativa para a saída de Rizzo, já que ele fez carreira na Tupy e é visto como o responsável por abrir novos caminhos de negócios para a empresa nos últimos anos.

Depois, apesar de não terem nada pessoalmente contra Lucchesi, esses acionistas se preocupam com o fato de ele nunca ter tido um cargo executivo em empresas e temem um aumento de interferência política no negócio.

O mercado reagiu mal à sucessão. As ações da Tupy (TUPY3) acumulam queda de quase 13% no último mês. No mesmo período, o Ibovespa subiu 6,5%.

Nós explicamos os detalhes desta história nesta outra matéria.

Dois conselheiros votaram contra mudança de CEO

A decisão do conselho para a troca de CEO, aliás, não foi unânime — dois membros considerados independentes foram contra: José Rubens de La Rosa e Ricardo Weiss.

O terceiro independente, Jaime Luiz Kalsing, concordou com a mudança na liderança. Todos os três foram indicados pela gestora Trígono, que tem o Banco do Brasil como acionista e concentra 10% da Tupy.

Enquanto a Charles River e a Organon estão indicando Mauro Cunha para o lugar de Kalsing, a Trígono está sugerindo a manutenção dos mesmos três independentes no conselho, numa chapa apoiada por BNDES (28%) e o fundo de pensão dos funcionários do BB, a Previ (25%), os dois principais acionistas.

A ata da reunião do conselho da Tupy informa que durante a reunião foi apresentado aos conselheiros o “resultado da avaliação de competências (competence check) realizada por empresa de consultoria externa especializada, bem como da respectiva manifestação do Comitê de Pessoas, Cultura e Governança, considerando inclusive os requisitos previstos na Política de Eleição de Membros da Diretoria Estatutária da Companhia”.

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