Cogna (COGN3) inicia processo de saída da Vasta da Nasdaq — e BTG enxerga pontos positivos na jogada
Caso a oferta seja bem-sucedida, a Vasta deixará de ser registrada na SEC e passará por deslistagem na Nasdaq
Não levou nem dois dias para a Cogna (COGN3) colocar sua intenção em prática e iniciar a oferta para aquisição de todas as ações que ainda não detém da Vasta Platform Limited, sua subsidiária listada na Nasdaq.
A oferta tem preço de aquisição de US$ 5 por ação, o que representa um singelo prêmio de cerca de 1% em relação à cotação do último pregão, de US$ 4,95. A operação englobará um montante de até 15.970.992 ações ordinárias classe A, representando um preço de aquisição total de até US$ 79,85 milhões.
Em fato relevante enviado ao mercado nesta quarta-feira (17), a companhia de educação informou a aprovação da operação pelo seu conselho de administração. Agora, a oferta será registrada na Securities and Exchange Commission (SEC, na sigla em inglês, equivalente à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA).
Atualmente, a Cogna é titular de todas as ações ordinárias classe B emitidas pela Vasta, equivalentes a 64.436.093 ações e representativas de, aproximadamente, 97,6% do capital social da subsidiária.
Caso a oferta seja bem-sucedida, a Vasta deixará de ser registrada na SEC e passará por deslistagem das ações na Nasdaq. A operação ocorre após cinco anos do IPO, em uma operação que levantou US$ 405,9 milhões.
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Movimento da Cogna é positivo?
Para analistas do BTG Pactual, o anúncio é um passo natural, tendo em vista que a Cogna deixará de pagar os custos desnecessários de manter uma subsidiária com free float (ações livres em circulação) reduzido listada no exterior.
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Em relatório após o anúncio de intenção de oferta, realizado na segunda-feira (15), o banco estimou que a Cogna possa economizar R$ 15 milhões por ano com o movimento de deslistagem.
O anúncio representa a crença da Cogna na sustentabilidade de seu ciclo de melhora operacional, de forma que esse desembolso de caixa não deve comprometer a consistência apresentada nos últimos trimestres, na visão do BTG.
*Com informações do Money Times.
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