BRB redesenha operação de compra bilionária do Banco Master para tentar destravar aval do Banco Central, diz jornal
Após idas e vindas, os bancos revisam acordo, que agora prevê uma redução no volume de ativos transferidos

O Banco de Brasília (BRB) e o Banco Master estão promovendo uma nova rodada de ajustes na operação de compra anunciada no fim de março para obter a aprovação do Banco Central (BC).
De acordo com o jornal Valor Econômico nesta terça-feira (29), o perímetro da operação, que determina os limites da transação, deverá passar por nova redução, incluindo a saída do dono do Master, Daniel Vorcaro, que não fará mais parte do grupo de controle que será comprado pelo BRB.
De acordo com o Valor, os planos iniciais previam que o BRB excluísse R$ 23 bilhões de ativos do Master, que deve crescer para R$ 48 bilhões. Com isso, o negócio total seria de cerca de R$ 25 bilhões em ativos que o Banco de Brasília vai adquirir.
- LEIA TAMBÉM: A temporada de balanços do 2º trimestre de 2025 vai começar: veja como receber análises sobre os resultados das empresas e recomendações sobre onde investir
Na última quinta (24), o BC solicitou, pela terceira vez, que o BRB e o Master deem mais informações sobre os ativos a serem adquiridos na operação.
Segundo o BC, há inconsistências nos dados enviados sobre os ativos que devem entrar na aquisição, e também sobre os que devem ficar fora da compra.
Compras do BRB feitas antes do acordo preocupam o BC
Segundo fontes ouvidas pelo Valor, uma das preocupações da autarquia é com as compras bilionárias de carteiras do Master, feitas pelo BRB, no ano passado, antes da operação ser anunciada.
Leia Também
A transação não configura irregularidade no papel. No entanto, o anúncio de um acordo acionário poucos meses depois, somado à compra de ações do BRB por fundos administrados por empresas do grupo Master, chamou a atenção do BC.
O Banco Master respondeu, em nota oficial, que a análise regulatória sobre a venda das ações ao BRB segue o curso normal e negou as possíveis irregularidades apontadas pela autarquia.
Entre os pontos que precisam ficar claros diante da compra do Banco Master pelo BRB estão os dados financeiros de ambos os bancos, os valores dos ativos e a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para determinados produtos.
Qual o problema com o Master?
Desde o primeiro anúncio, em março, a compra de uma fatia do Banco Master pelo BRB levantou preocupações no mercado.
O BRB é uma instituição financeira estatal vinculada ao governo do Distrito Federal. Trata-se de um banco de porte médio, que teve um crescimento exponencial nos últimos anos, visto com ressalvas.
Do outro lado, o Master enfrenta problemas de liquidez. O banco teve uma expansão impulsionada por ativos de risco nos últimos anos. Sua principal estratégia era a captação de recursos via CDBs com taxas de juros muito acima da média.
- VEJA TAMBÉM: Receba os episódios do Touros e Ursos, podcast do Seu Dinheiro, em primeira mão para saber quais são as principais recomendações dos “gigantes” do mercado
Porém, a carteira do Master para cumprir com o pagamento desses CDBs estava presa em ativos ilíquidos, como precatórios, participações em empresas e créditos a receber.
Nos últimos meses, o Banco Master solicitou a cobertura do FGC para cumprir suas obrigações de curto prazo. Vorcaro também teve que vender ativos próprios para capitalizar a instituição financeira.
O BRB, contudo, defende que a compra parcial do Master irá ajudar na estratégia de crescimento da instituição. O banco estatal prevê sinergias nas áreas de câmbio, mercado de capitais e crédito consignado.
Nova aposta do Méliuz (CASH3) para turbinar rendimentos com bitcoin (BTC) traz potencial de alta de mais de 90% para as ações, segundo o BTG
Para os analistas do banco, a nova negociação é uma forma de vender a volatilidade da criptomoeda mais valiosa do mundo e gerar rendimento para os acionistas
BTG vê avanço da Brava (BRAV3) na redução da dívida e da alavancagem, mas faz um alerta
Estratégia de hedge e eficiência operacional sustentam otimismo do BTG, mas banco reduz o preço-alvo da ação
Banco do Brasil (BBAS3): está de olho na ação após MP do agronegócio? Veja o que diz a XP sobre o banco
A XP mantém a projeção de que a inadimplência do agro seguirá pressionada, com normalização em níveis piores do que os observados nos últimos anos
Petrobras (PETR4) produz pela primeira vez combustível sustentável de aviação com óleo vegetal
A estatal prevê que a produção comercial do produto deve ter início nos próximos meses
Francesa CMA conclui operação para fechar capital da Santos Brasil (STBP3), por R$ 5,23 bilhões
Com a operação, a companhia deixará o segmento Novo Mercado da B3 e terá o capital fechado
O que a Petrobras (PETR4) vai fazer com os US$ 2 bilhões que captou com venda de títulos no exterior
Com mais demanda que o esperado entre os investidores gringos, a Petrobras levantou bilhões de reais com oferta de títulos no exterior; descubra qual será o destino dos recursos
A conexão da Reag, gigante da Faria Lima investigada na Carbono Oculto, com o clube de futebol mais querido dos paulistanos
Reag fez oferta pela SAF do Juventus junto com a Contea Capital; negócio está em fase de ‘due diligence’
Dividendos e JCP: Telefônica (VIVT3) e Copasa vão distribuir mais de R$ 500 milhões em proventos; veja quem tem direito a receber
Ambas as companhias realizarão o pagamento aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio
Méliuz (CASH3) lança nova opção de negociação para turbinar os rendimentos com bitcoin (BTC)
A plataforma de cashback anunciou em março deste ano uma mudança na estratégia de tesouraria para adquirir bitcoins como principal ativo estratégico
Nem tarifas de Trump, nem fusão entre BRF e Marfrig preocupam a JBS (JBSS32), diz CEO
Gilberto Tomazini participou do Agro Summit, do Bradesco BBI, nesta quinta-feira, e explicou por que esses dois fatores não estão entre as maiores preocupações da companhia
Braskem (BRKM5) na corda bamba: BTG diminui preço-alvo ao apontar três riscos no horizonte e um potencial alívio
Excesso de oferta global, disputas acionárias e responsabilidade em Alagoas pressionam a companhia, mas incentivos fiscais podem dar algum fôlego ao lucro
O que o investidor pode esperar da MBRF, a gigante que nasce da fusão de Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3)? O Safra responde
Após o negócio ter sido aprovado sem restrições pelo Cade, as empresas informaram ao mercado que a data de fechamento será 22 de setembro
Banco Master no escanteio e fundador fora do comando: o que esperar da Oncoclínicas (ONCO3) se a reestruturação da Starboard for aceita
A ideia da Starboard é trazer fôlego às finanças apertadas da empresa de tratamentos oncológicos — mas a gestora terá uma tarefa hercúlea para conseguir a aprovação da proposta ambiciosa
Cyrela (CYRE3) sobe mais de 5% após Bradesco BBI apontar ação como favorita e mais falada entre investidores. O que ela tem que as outras não tem?
Após alta de mais de 80% em 2025, Cyrela surge entre as maiores altas do Ibovespa nesta quinta-feira (11) com a revisão do preço-alvo para R$ 40
Novo homem mais rico do mundo foi criado pelos tios e abandonou faculdade duas vezes
De infância humilde em Chicago ao trono de homem mais rico do mundo, Larry Ellison construiu um império com a Oracle e uma vida marcada por luxo e esportes
Exclusivo: Proposta de reestruturação na Oncoclínicas (ONCO3) pela gestora Starboard pode nem chegar ao conselho
Fonte afirmou ao Seu Dinheiro que proposta desconsidera movimentos recentes de reestruturação e tenta desvalorizar a empresa
Petrobras destina R$ 21 milhões a iniciativas de combate às mudanças climáticas; veja como participar
Empresas e instituições podem se inscrever até 27 de outubro com propostas voltadas à adoção de tecnologias de mitigação e adaptação nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul
Caixa Seguridade (CXSE3) lidera as quedas do Ibovespa desta quinta (11), após destituir CEO; veja como fica o comando da companhia
O comunicado enviado ao mercado não detalha a motivação para o conselho de administração ter realizado a mudança no alto escalão
Previ vende participação na Neoenergia (NEOE3) para a controladora espanhola Iberdrola por R$ 12 bilhões
Após a operação, a companhia espanhola passa a deter 83,8% das ações na subsidiária brasileira, com o restante dos papéis sendo negociados na B3
Um resgate à Oncoclínicas (ONCO3)? Gestora focada em empresas em crise quer liderar a reestruturação da rede de tratamentos contra o câncer
A gestora Starboard Asset revelou interesse em uma “potencial transação para reestruturação financeira” da Oncoclínicas; entenda a proposta