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Bia Azevedo

Bia Azevedo

Jornalista pela Universidade de São Paulo (USP), já trabalhou como coordenadora e editora de conteúdo das redes sociais do Seu Dinheiro e Money Times. Além disso, é pós-graduada em Comunicação digital e Business intelligence pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

AÇÃO SOBE FORTE

Brava (BRAV3): “querem encher o carrinho sem pagar o prêmio de controle”, diz analista. Entenda o que está em jogo na petroleira

Ação lidera ganhos do Ibovespa após solicitação do acionista Yellowstone de acabar com a ‘poison pill’, mas analista enxerga faca de dois gumes no movimento; minoritário podem ser afetados

Bia Azevedo
Bia Azevedo
28 de maio de 2025
16:01 - atualizado às 17:35
Funcionários da Brava Energia (BRAV3)
Funcionários da Brava Energia (BRAV3) - Imagem: Site da Brava

As ações da Brava Energia (BRAV3) terminaram o pregão desta quarta-feira (28) na liderança dos ganhos do Ibovespa, com alta de 4,28%, aos R$ 19,74. Na véspera, o fundo Yellowstone pediu para remover os dispositivos poison pill no caso de compra de participação relevante da companhia

Esse dispositivo força uma Oferta Pública de Ações (OPA) no caso de aquisição de mais de 25% do capital social da petroleira. Sem o poison pill, um investidor pode aumentar sua fatia e influenciar decisões estratégicas sem oferecer contrapartida aos demais acionistas. Isso enfraquece a proteção dos minoritários e pode abrir espaço para mudanças no controle sem transparência.

O pedido indica que o fundo deve querer aumentar fortemente sua posição na empresa, que hoje está na casa dos 5%. 

De acordo com informações do site Pipeline, o cotista por trás do fundo é a EBrasil, um dos principais grupos privados de geração de energia térmica do país, com sede em Recife (PE). 

O Seu Dinheiro tentou contato com a EBrasil, mas não teve sucesso.
A empresa recifense já havia conseguido um lugar no conselho da Brava no começo deste mês. Após dois conselheiros — Rogério Paulo Calderón Peres e Matheus Dias de Siqueira — renunciarem aos cargos, a termelétrica elegeu Richard Kehrer Kovacs para ocupar uma das cadeiras.

Faca de dois gumes para a Brava

E, dado o movimento das ações, o mercado parece ter gostado da ideia. De acordo com o analista Vitor Sousa, da Genial Investimentos, esse movimento acontece porque a Brava já apanhou muito na bolsa; então, só de um player grande estar demonstrando interesse, o mercado se anima. 

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No entanto, isso pode não ser uma boa notícia em si. “As ações estão subindo porque o papel já apanhou muito e o interesse é lido como positivo, mas se fosse uma empresa que estivesse dando muito certo, ia dar problema”, explica. 

A Genial entende que a retirada dessas proteções pode ser percebida como enfraquecimento das defesas dos minoritários, o que tende a elevar a percepção de risco de governança para alguns investidores.

“É uma faca de dois gumes: de um lado, traz alívio para um case que apanhou demais. Do outro, levanta questões de governança. Se você tem a regra e muda bem na hora que precisa aplicá-la, é algo bem sensível”, ressalta Sousa. 

Ele ainda reitera que o motivo por trás da solicitação da AGE é justamente “morder um grande pedaço da Brava sem pagar o prêmio de controle”. 

A casa mantém recomendação neutra para as ações.

As turbulências na Brava

Depois de nascer a partir da fusão entre Enauta e 3R Petroleum, em 2024, a Brava Energia (BRAV3) rapidamente se viu em meio a uma turbulência operacional e financeira que afundou o desempenho das ações e a confiança dos investidores.

O tombo veio a público com mais força no balanço do quarto trimestre de 2024: a Brava reportou um prejuízo líquido pró-forma de R$ 1,028 bilhão — uma virada drástica frente ao lucro de R$ 474,7 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.

A queda foi puxada, sobretudo, pela desvalorização cambial e pelas paradas de produção nos campos de Atlanta e Papa-Terra, dois ativos estratégicos da companhia.

Com as plataformas paradas, a produção média diária de óleo despencou 38,3%, para 29,2 mil barris. Já a produção de gás natural caiu 37,8%, totalizando 10.154 barris de óleo equivalente por dia. O baque nas operações se refletiu também nos números financeiros: a receita líquida recuou 14,3%, para R$ 1,95 bilhão, enquanto o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 41%, para R$ 505 milhões — uma margem de apenas 25,9%.

Mas nem tudo são nuvens pesadas no horizonte da petroleira. No primeiro trimestre de 2025, a Brava deu sinais de recuperação. A produção média diária saltou para 70,8 mil barris de óleo equivalente, impulsionada justamente pela retomada de Atlanta e Papa-Terra. O lucro líquido também surpreendeu: R$ 829,2 milhões no período, revertendo o prejuízo anterior.

O alívio veio também no front financeiro. O resultado financeiro líquido ficou positivo em R$ 588,8 milhões, revertendo o rombo de R$ 1,785 bilhão do quarto trimestre de 2024 — efeito direto da valorização do real frente ao dólar.

Ainda assim, a petroleira segue sob vigilância do mercado, que aguarda a consolidação da nova fase da empresa e sinais mais firmes de estabilidade operacional após o conturbado primeiro ano de existência da Brava Energia.

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