Bank of America projeta recuperação das empresas de educação e tem uma ação preferida do setor; saiba qual é
Para o BofA, a tendência é que a valorização continue, especialmente após desempenho que superou o Ibovespa em 35 pontos percentuais
Nunca é tarde para aprender, e o desempenho das ações de educação no Ibovespa pode ensinar como se recuperar e passar por uma nova valorização — ao menos de acordo com analistas do Bank of America (BofA). A YDUQS (YDUQ3) é a preferida do banco entre as empresas do setor listadas na B3.
Entre os motivos para reavaliar o espaço dos papéis de educação está o desempenho que superou o Ibovespa em 35 pontos percentuais, segundo o relatório publicado nesta quarta (9). Para o BofA, a tendência é que essa valorização continue.
Após um longo processo de recuperação, as empresas estão finalmente gerando caixa, em consequência de um cenário de concorrência mais amena. Somado a isso, segundo o banco, há uma melhor relação de oferta e demanda, junto a uma combinação de cursos que favorece o repasse de preços e rematrícula.
A YDUQS, em especial, é a que mais possui espaço para a reavaliação, aponta o banco, uma vez que o lucro por ação consensual para 2025, de R$ 1,55, está abaixo da faixa de guidance, de R$ 1,70.
- VEJA TAMBÉM: Empresa brasileira que pode ‘surpreender positivamente’ é uma das 10 melhores ações para comprar agora – confira recomendação
“Em nossa visão, o consenso ainda não reflete a recente gestão de passivos [da YDUQS], que reduziu o spread do custo da dívida para 1,2% ante 1,7% no quarto trimestre de 2023, o que ajuda a compensar parcialmente o ambiente de juros altos”, afirmam os analistas do BofA.
Com isso, o banco manteve sua indicação de compra para os papéis e elevou o preço-alvo de R$ 15 para R$ 18.
Leia Também
WEG (WEGE3) abre o cofre e paga R$ 5,2 bilhões em dividendos
A expectativa para este ano, segundo o Bank of America, é que a empresa tenha um fluxo de caixa livre ao acionista (FCFE) de R$ 420 milhões. Entre os motivos estão a menor provisão para devedores duvidosos e repasse de custos nos polos, assim como uma composição mais favorável com aumento de cursos híbridos no ensino a distância (EAD).
Outras ações de educação podem ter a mesma recuperação
O Bank of America vê uma recuperação limitada para a Ânima (ANIM3) e a Cogna (COGN3).
A retomada do crescimento do segmento principal será o fator decisivo para impulsionar a Ânima, permitindo redução contínua no endividamento, mesmo com poucas oportunidades de corte de custos, avalia o banco.
O crescimento esperado pelos analistas é de 5% na captação do primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2024, apoiado por um cenário mais favorável para cursos presenciais.
A recomendação para a Ânima é de compra, com preço-alvo de R$ 3,50.
VEJA MAIS: ‘Efeito Trump’ na bolsa pode gerar oportunidades de investimento: conheça as melhores ações internacionais para comprar agora, segundo analista
No caso da Cogna, é levemente diferente, uma vez que o BofA vê uma potência para valorização limitada, mantendo uma recomendação neutra e com preço-alvo de R$ 2,20.
Já a Vasta Educação (VSTA) foi a única empresa do setor que teve a indicação de venda, com o BofA aumentando o preço-alvo de R$ 2 para R$ 2,20.
As demais empresas do setor mantiveram a recomendação de compra, com os seguintes preços-alvo:
- Afya (AFYA): sem alteração, R$ 24
- Vitru (VRU3): sem alteração, R$ 12
- Cruzeiro do Sul (CSED3): foi de R$ 5,50 para R$ 5
- Ser Educacional (SEER3): foi de R$ 7 para R$ 8.
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores
Sabesp (SBSP3), C&A (CEAB3), Hypera (HYPE3), Sanepar (SAPR11), Alupar (ALUP11), Ourofino (OFSA3) e outras 3 empresas anunciam R$ 2,5 bilhões em dividendos e JCP
Quem lidera a distribuição polpuda é a Sabesp, com R$ 1,79 bilhão em JCP; veja todos os prazos e condições para receber os proventos
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026
Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem
MRV (MRVE3) entra no grupo de construtoras que vale a pena comprar, mas a preferida do JP Morgan é outra
Banco norte-americano vê espaço para uma valorização de até 60% nas ações do setor com juros menores e cenário político mais favorável em 2026
Ação acusa XP de falhas na venda de COEs como o da Ambipar (AMBP3) e pede R$ 100 milhões na Justiça
Após perdas bilionárias com COEs da Ambipar, associações acusam a corretora de erros recorrentes na venda de produtos ligados à dívida de grandes empresas no exterior
