B3 adota agentes autônomos de IA para automatizar tarefas do dia a dia e ganhar em eficiência; entenda
Dona da bolsa adotará IA a partir de 2025 para otimizar processos e aumentar a eficiência do mercado financeiro.

A B3 (B3SA3), dona da bolsa de valores do Brasil, anunciou a implementação de agentes autônomos de Inteligência Artificial (IA).
A partir de 2025, a bolsa vai expandir o uso da tecnologia para otimizar processos e oferecer uma experiência mais eficiente tanto para investidores quanto para empresas, informou a empresa em nota nesta quarta (23).
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O diretor de Engenharia de Software e Dados da B3, Thiago Suzano, explicou, em nota, que a revolução de IA está entrando em uma nova fase. “Nós já passamos pelo aprendizado de máquina, pelo deep learning, que é o aprendizado profundo, e isso era uma construção de tecnologia para tecnologia onde ainda não víamos aplicações em negócios em larga escala”.
Segundo dados da IDC Technologies, em 2024 os investimentos em IA chegaram a US$ 250 bilhões — e a previsão é que esse número triplique em 2025, alcançando US$ 750 bilhões globalmente.
O que são agentes autônomos de IA?
Diferente dos famosos assistentes como o ChatGPT, Gemini ou o recém-lançado DeepSeek, os agentes de IA não são apenas ferramentas reativas.
Enquanto os assistentes seguem comandos, os agentes planejam, executam e aprendem com o que fazem, integrando diferentes sistemas e gerando insights.
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Agentes de IA na prática: o Digital Coach da B3
O agente de IA da B3 é o Digital Coach. Ele analisa chamadas nas centrais de atendimento, identifica falhas nas interações, avalia se o problema do cliente foi resolvido e gera um score de ligação. Com base nisso, a equipe consegue agir com mais precisão e melhorar os processos, explica a empresa.
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“Nós temos dentro da companhia uma grande capacidade intelectual que, muitas vezes, é tomada por tarefas processuais e operacionais. Para aumentar nossa produtividade, usamos as tarefas operacionais e delegamos aos agentes. Nosso objetivo é aumentar a capacidade operacional da companhia, liberando os funcionários para os trabalhos intelectuais, que é a grande diferença do ser humano para a IA” destacou Suzano.
A automação promete não apenas reduzir custos operacionais, mas também melhorar a experiência dos investidores, criando um ambiente mais eficiente, seguro e inovador, diz a empresa.
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