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Patrick Fuentes

Patrick Fuentes

Jornalista formado pela ECA-USP, foi repórter de Economia na Folha de S.Paulo e na CNN Brasil. Atualmente, atua na cobertura de empresas no Seu Dinheiro.

A TURBULÊNCIA CONTINUA

Azul (AZUL4): dívida alta e desempenho abaixo do esperado preocupam bancões; veja o que fazer com as ações

A Azul reportou um prejuízo líquido ajustado de R$ 1,816 bilhão no 1T25, salto de 460,4%ante os R$ 324,2 milhões registrado no mesmo período de 2024

Patrick Fuentes
Patrick Fuentes
15 de maio de 2025
13:57 - atualizado às 11:45
Ações da Azul (AZUL4) lideram quedas do Ibovespa em 2024.
Imagem: Canva PRO/ Divulgação/ Montagem Seu Dinheiro

Apertem os cintos: a turbulência financeira da Azul (AZUL4) ainda não passou e preocupa três grandes bancos nesta quinta-feira (15).

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O JP Morgan, o BTG Pactual e o Goldman Sachs consideram que a companhia aérea entregou resultados abaixo do esperado, reafirmando a recomendação neutra para ações da Azul.

Por volta das 13h45, as ações AZUL4 estão sendo negociadas em torno de R$ 1,20. Desde o início do ano, a desvalorização dos papéis supera a marca de 65% na B3.

Nesta quarta-feira (14), a aérea divulgou os resultados da empresa, que reportou um prejuízo líquido ajustado de R$ 1,816 bilhão, um salto de 460,4% em relação ao prejuízo de R$ 324,2 milhões registrado nos três primeiros meses de 2024.

O endividamento líquido da aérea chegou a R$ 31,3 bilhões no fim do primeiro trimestre, aumento de 50,3% no comparativo anual e de 6% em relação ao quarto trimestre de 2024.

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Segundo a companhia, o aumento é explicado pelo empréstimo bilionário recebido no início deste ano como parte do plano de reestruturação da aérea, além do aumento das obrigações de arrendamento.

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Recomendação do JP Morgan para ações da Azul

Para os três bancos, a manutenção da neutralidade nas ações da Azul é justificada pelos resultados abaixo das expectativas no primeiro trimestre de 2025.

O JP Morgan tinha uma expectativa maior para o Ebitda (lucros antes dos juros, tributos, depreciação e amortização) da Azul, que veio 19% abaixo do estimado pelo banco. No período, o Ebitda ficou em R$ 1,386 bilhão, queda de 2% ante o mesmo período de 2024.

Para os analistas do banco, a expectativa é que as ações da AZUL4 reajam negativamente, com pressão vinda do plano de reestruturação da dívida e da perspectiva de diluição acionária superior a 80%.

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Com isso, a recomendação permanece neutra, sem determinação de preço-alvo por parte do JP Morgan.

Recomendação do BTG Pactual para ações da Azul

Já para o BTG Pactual, a Azul teve uma receita estável, mas a alavancagem preocupa os analistas, já que aumentou no 1º trimestre de 2025, puxada principalmente pela desvalorização do real frente ao dólar.

Os analistas do banco pontuam que a aérea teve um desempenho operacional positivo, com aumento de 16% na capacidade e yields resilientes, refletindo boa execução e um setor em recuperação. Contudo, a alavancagem segue elevada e continua sendo um ponto de atenção.

“O câmbio elevou o valor da dívida em moeda estrangeira, fazendo a dívida líquida subir de R$ 29,6 bilhões para R$ 31,4 bilhões no trimestre, levando a alavancagem (dívida líquida\Ebitda) de 4,9x para 5,2x”, destaca o relatório do BTG Pactual.

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Mesmo assim, isso não foi suficiente para mudar a recomendação neutra do BTG Pactual para a Azul, fixando o preço-alvo em R$ 17.

Recomendação do Goldman Sachs para ações da Azul

Por fim, o Goldman Sachs teve suas projeções frustradas neste primeiro trimestre pela Azul. O Ebitda ajustado de R$ 1,386 bilhão ficou 20% abaixo da projeção do banco americano.

Os analistas apontam que a principal pressão veio da linha de "outras despesas", que disparou no trimestre, puxada pelo aumento temporário nas operações irregulares – causado por falhas de fornecedores – e dificuldades na cadeia de suprimentos, o que gerou crescimento nas ações judiciais e nos gastos com acomodação, alimentação e transporte de passageiros.

Se essas despesas tivessem permanecido nos níveis médios de 2024 (cerca de R$ 380 milhões por trimestre), a margem Ebitda teria sido 6 pontos percentuais maior — ou seja, o resultado estaria em linha com as projeções.

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Com isso, o Goldman Sachs crava o preço-alvo para dezembro em R$ 2,40, acompanhando a recomendação neutra para as ações.

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