Assaí (ASAI3): segundo trimestre deve ser mais fraco, mas estes são os 5 motivos para ainda acreditar na ação
Em relatório, o Itaú BBA revisou para baixo as estimativas para o Assaí. O banco projeta um segundo trimestre mais fraco, mas ainda acredita nas ações — e um dos motivos é a potencial aprovação da venda de medicamentos nos supermercados

A velha história do coelho e a lebre está aí para provar que avançar devagar ainda é avançar — e que isso pode te levar longe. A fábula infantil pode ser aplicada ao caso da rede de supermercados Assaí (ASAI3), que deve apresentar resultados mais fracos no segundo trimestre de 2025, na visão do Itaú BBA.
O banco revisou para baixo as estimativas para a varejista, embora tenha mantido a recomendação de compra para os papéis, com um preço-alvo de R$ 12. Isso representa uma alta potencial de 16,5% em relação ao fechamento da última sexta-feira (4).
De acordo com o relatório, o mês passado foi complicado para a empresa. Um dos motivos é a base de comparação difícil devido às compras pontuais realizadas em junho de 2024 para doações às vítimas das enchentes no sul do Brasil.
“Após um mês de junho difícil, a expectativa para os resultados do segundo trimestre é mais fraca, sem aceleração no crescimento da receita na comparação trimestral e de cerca de 8% na base anual”, escreve o time do banco em relatório.
De acordo com o banco, o investidor deve acompanhar a capacidade contínua da empresa de gerar caixa e reduzir sua alavancagem. “[A última] é a variável mais importante para garantir o retorno de 20% ao ano nos próximos cinco anos da nossa projeção”, destaca o banco.
Cabe lembrar que, segundo o balanço do primeiro trimestre de 2025, a alavancagem atingiu 3,15 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). Esse indicador mostra em quanto tempo a empresa conseguiria quitar suas obrigações levando em conta o resultado atual.
Leia Também
O objetivo, de acordo com a empresa, é chegar a 2,6 vezes até o final do ano.
- VEJA MAIS: Já está no ar o evento “Onde investir no 2º semestre de 2025”, do Seu Dinheiro, com as melhores recomendações de ações, FIIs, BDRs, criptomoedas e renda fixa
As novas estimativas do Itaú BBA para o Assaí
O Itaú BBA cortou para 5,2% as estimativas de crescimento nas vendas em 2025, ante os 6% projetados anteriormente. A estimativa de receita líquida para 2025 foi ajustada para R$ 79,4 milhões, uma queda de 1,1% em relação aos R$ 80,2 milhões projetados anteriormente.
Além disso, a expectativa para o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado para 2025 foi reduzida para R$ 6 milhões, representando uma queda de 1,1% em relação aos R$ 6,159 milhões anteriores.
Para 2026, as projeções de receita líquida, Ebitda ajustado e lucro líquido também foram ajustadas: a receita líquida caiu para R$ 85,391 milhões, uma queda de 2,1%, enquanto o Ebitda ajustado para o ano foi para R$ 5,093 milhões, uma redução de 2,1% em relação à estimativa anterior de R$ 5,200 milhões.
O lucro líquido foi ajustado para R$ 728 milhões, uma queda de 3,2% em relação aos R$ 752 milhões projetados anteriormente.
Para 2027, as estimativas de receita líquida são de R$ 92 milhões, com uma redução de 2% em relação à estimativa anterior, de R$ 93,9 milhões. Já o lucro líquido foi ajustado para R$ 1,3 milhão, uma queda de 5,5% em relação à estimativa de R$ 1,4 milhão.
Por que acreditar na ação
Apesar da revisão para baixo nas estimativas, o banco acredita na resiliência da companhia, mesmo em um ambiente levemente deflacionário.
Isso se dá em razão de quatro fatores: um ambiente de precificação racional, o lançamento de produtos da marca própria que deve começar neste semestre, a fase final de maturação das lojas convertidas do Extra e o projeto contínuo de precificação do Assaí.
O Assaí está operando em um ambiente de precificação racional, onde os consumidores não respondem positivamente a cortes de preços. Testes recentes de elasticidade indicam que, em vez de aumentar a demanda, a redução de preços pode prejudicar as margens de lucro.
Consequentemente, a empresa evita estratégias agressivas de desconto, buscando manter a rentabilidade.
Além disso, o Assaí está lançando produtos de marca própria, com início previsto no segundo semestre de 2025, inicialmente em São Paulo e Rio de Janeiro.
Esses produtos são projetados para oferecer qualidade a preços competitivos, visando aumentar as margens de lucro. A expectativa é que os benefícios materiais de margem se concretizem entre 2026 e 2027, à medida que a marca própria ganhe reconhecimento e participação de mercado.
A empresa também tem implementado um projeto contínuo de precificação para otimizar a definição de preços sem comprometer a competitividade.
O objetivo é ajustar os preços de forma estratégica, considerando custos, demanda e concorrência, para maximizar as margens sem perder clientes. A empresa monitora constantemente o mercado e ajusta suas estratégias conforme necessário para manter sua posição competitiva.
A venda de medicamentos em supermercados
Além disso, a tese também ganha força graças à potencial aprovação das vendas de medicamentos nos supermercados. A proposta permite que remédios sejam comercializados com a mesma regulação das farmácias.
“Embora ainda seja difícil estimar as chances de aprovação, a discussão está claramente viva e ganhou relevância. Se for bem-sucedido, isso marcará mais um passo no esforço contínuo do Assaí para penetrar em novas categorias. Em categorias recém-lançadas, como pneus e airfryers, o Assaí capturou cerca de 5% do mercado”, diz o relatório
Banco do Brasil (BBAS3) critica campanha de difamação nas redes sociais e diz que tomará providências legais
Banco citou “publicações inverídicas e maliciosas” para gerar pânico e prejudicar o banco
Dividendos bilionários mantêm otimismo do UBS BB com a Petrobras (PETR4); confira qual é a cifra esperada pelo banco
Segundo o banco suíço, a produção da estatal deve crescer cerca de 20% entre 2024 e 2028, bem acima dos seus pares europeus e latino-americanos
Vorcaro fora do jogo: BRB confirma que dono do Banco Master não fará parte da gestão do possível conglomerado
O potencial acordo de acionistas dos bancos estabelece a formação de um novo grupo de controle, sem a participação dos atuais controladores
Conheça a Nuro, startup de veículos autônomos avaliada em US$ 6 bi e que atraiu Nvidia e Uber como sócios
Empresa de robôs de entrega passou a licenciar sua tecnologia de inteligência artificial para uso em robotáxis, frotas comerciais e veículos pessoais
Nelson Tanure perde exclusividade na Braskem (BRKM5), mas continua negociando compra do controle — com uma condição crítica
Uma fonte no Fundo Petroquímica Verde, de Tanure, revelou ao Seu Dinheiro que a transação com a petroquímica só irá para frente se um problema for resolvido
Compra do Banco Master pode render lucro de R$ 1,5 bilhão para o BRB em 5 anos — pelo menos, é o que prevê a instituição estatal
A aquisição da fatia do Master pode permitir que o BRB alcance um resultado de quase R$ 3 bilhões em 2029
Dividendos e JCP: Marcopolo (POMO4) aprova pagamento de proventos aos acionistas; confira os valores e quando o dinheiro cai na conta
Tanto o JCP quanto os dividendos serão creditados na próxima terça-feira (26) tendo como base a posição acionária do mesmo dia
Petrobras (PETR4) já tem novo chefe no conselho de administração; saiba quem é Bruno Moretti
Ele foi escolhido nesta quinta-feira (21) para comandar o colegiado no lugar de Pietro Mendes, que renunciou ao cargo no dia anterior para ocupar uma diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
Novo comando do Nubank (ROXO34) no México: Armando Herrera assume como CEO no lugar de Ivan Canales
A mudança de chefe acontece em momento de expansão para o banco digital, que foca na expansão de seus serviços no país
Aposta do Itaú BBA: Sabesp (SBSP3) acelera investimentos com revisão de tarifas no horizonte; entenda o que vem pela frente para a companhia
Com capex de R$ 70 bilhões até 2029 e turnaround em curso, a Sabesp mira expansão e pode se consolidar como protagonista no setor de saneamento
Mercado Livre (MELI34) é considerada a ‘joia’ mais preciosa do e-commerce da América Latina pelo Safra; entenda por que a empresa é a top pick do setor
Apesar de alguns desafios de crescimento que podem gerar volatilidade no curto prazo, na visão do banco há um futuro brilhante para o Meli
Ação da Westwing (WEST3) dispara 14% após troca de CEO, mas queda de 96% desde o IPO ainda pesa. O que muda agora?
Entenda os motivos por trás do otimismo no pregão de hoje e o que a mudança de liderança pode significar para a empresa
Por que o Banco do Brasil (BBAS3) descartou a chance de dividendos antecipados aos acionistas?
O BB avisou que os acionistas devem receber o pagamento integral dos dividendos do terceiro trimestre em dezembro; entenda o que está por trás da decisão
Camisaria Colombo: a queda de um ícone do varejo que já teve Arminio Fraga como sócio
Camisaria Colombo já chegou a ter 434 lojas em todo o Brasil e teve gestora de Arminio Fraga como sócio, mas fechou mais da metade delas nos últimos anos
Mudanças no comando: dois executivos renunciam ao conselho da BB Seguridade (BBSE3); entenda o que está em jogo
Dois membros do conselho de administração da seguradora apresentaram pedidos de renúncia aos cargos
Mercado Livre (MELI34) ‘desce para o play’ contra a Shopee: por que a briga de titãs pelo mercado brasileiro está se acirrando tanto
Com os investimentos do Meli para fazer frente à Shopee pesando no balanço da argentina — ao ponto que o Magalu escolheu tirar o corpo fora da briga —, o que esperar do cenário competitivo para o varejo brasileiro
Petrobras (PETR4) deve retomar atuação no mercado de etanol ainda este ano, afirma presidente da Petrobras
Apesar da declaração da CEO Magda Chambriard, a estatal informou que ainda não há definição quanto à matéria-prima a ser utilizada nesse projeto
Colchão macio para os bancos: a decisão do BC que manteve o ACCP zerado — e por que isso importa para você
O ACCP é uma reserva de capital que o Banco Central exige de bancos e outras instituições financeiras — as de menor porte não estão sujeitas a essa demanda
Presidente do conselho de administração da Petrobras (PETR4) deixa o cargo; entenda por que ele renunciou
A saída de Pietro Adamo Sampaio Mendes acontece em um momento no qual a estatal anuncia planos de voltar para os segmentos de gás de cozinha e distribuição
Vale-refeição e vale-transporte na mira do STF: empresas poderão ter que recolher INSS sobre os benefícios
Supremo vai analisar se os benefícios devem integrar a base de cálculo da contribuição previdenciária