Anac cassa direito de voar da Passaredo e aplica multa à principal empresa do grupo Voepass
Interrupção definitiva dos voos da companhia ocorre após detecção de falhas graves e persistentes em sistema de manutenção

Nesta terça-feira (24), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) cassou o Certificado de Operador Aéreo (COA) da Passaredo Transportes Aéreos, principal empresa do grupo Voepass, e aplicou uma multa de R$ 570,4 mil à companhia.
A interrupção definitiva das operações da Passaredo ocorre depois de o órgão identificar "falhas graves e persistentes em sistemas da empresa" em operação assistida iniciada após o acidente aéreo ocorrido em agosto do ano passado em Vinhedo, no interior de São Paulo.
As operações da Passaredo já haviam sido suspensas em 11 de março de 2025. A cassação determinada hoje, segundo a Anac, é definitiva e, portanto, não cabe mais recurso.
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Em 9 de agosto de 2024, uma aeronave ATR-72 operada pela Voepass saiu de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP), mas não chegou a seu destino.
O avião caiu na cidade de Vinhedo, minutos antes do horário previsto para o pouso no aeroporto de Cumbica. O acidente resultou na morte das 62 pessoas a bordo, sendo 58 passageiros e quatro tripulantes.
A investigação do acidente
No curso da operação assistida iniciada após o acidente em Vinhedo, "a Anac verificou falhas na execução de itens de inspeção obrigatória de manutenção, que não foram detectadas nem corrigidas pelos controles internos da empresa — um indício de que o sistema de supervisão da companhia havia se degradado, comprometendo sua capacidade de atuar preventivamente".
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Durante a fiscalização, a Anac constatou que a Voepass não estava realizando inspeções obrigatórias. Embora a empresa tenha corrigido inicialmente as falhas apontadas pela agência reguladora, o problema persistiu em outras aeronaves da frota e em diversas tarefas de manutenção. Essa reincidência levou a Anac a suspender definitivamente as operações da companhia.
O que diz a Voepass
Em nota publicada no site, a Voepass afirma que “a frota em operação é aeronavegável e apta a realizar voos seguindo as rigorosas exigências de padrões de segurança” e que tomará as providências necessárias para “retomar a operação o mais breve possível”.
Além disso, a companhia orienta os passageiros afetados pela decisão da Anac a procurarem os canais de compra para validar os voos ofertados pela Voepass e receber orientações sobre como proceder para reacomodação disponível.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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