Ambev (ABEV3) deixa o mercado de sucos e assina acordo para vender Do Bem para a Tial
A transação, cujo valor não foi divulgado, aguarda aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)
Para entrar em 2025, a Ambev (ABEV3) fez seu último brinde no mercado de sucos: a companhia de bebidas informou que a marca Do Bem será vendida para a Tial.
A empresa mineira, que foi fundada em 1986 e também produz bebidas à base de frutas, é controlada pelo fundo Victoria Falls e pela CRL, da indústria de alimentos Pif Paf.
Segundo informações da Ambev, o acordo já foi assinado e aguarda aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
O valor da operação não foi revelado. O ato de concentração foi notificado ao Cade no dia 30 de dezembro e publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (6).
Com a venda, a marca continuará sendo comercializada pela Tial dando impulso extra ao processo de expansão da produção e do portfólio da empresa mineira, afirmou a Ambev.
Leia Também
Empresa pertencia à Ambev desde 2007
A Do Bem foi fundada no Rio de Janeiro em 2007 e adquirida pela Ambev em 2016. Com a marca de sucos, o objetivo era ampliar o portfólio de bebidas não alcoólicas e oferecer mais opções saudáveis no mercado brasileiro.
Alguns anos antes, em 2006, a Coca-Cola havia expandido o portfólio com a compra da marca de sucos Del Valle.
Atualmente, a Do Bem é a única marca da Ambev no negócio de sucos.
No terceiro trimestre, a Ambev registrou uma receita de R$ 2 bilhões na área de bebidas não alcoólicas no Brasil, um aumento de 14,8% em comparação com o mesmo período de 2023.
De acordo com a Ambev, com a venda da marca Do Bem, a empresa poderá “investir ainda mais em outras marcas e segmentos do negócio”.
“Nesses últimos 8 anos de operação a Do Bem contou com grandes inovações, chegou a mais lugares do Brasil e expandiu seu alcance para novos pontos de venda”, disse a empresa em comunicado.
Novo CFO a partir deste ano
A saída da Ambev no mercado de sucos não é a única mudança que a companhia planeja neste ano. Ainda no mês de dezembro, a empresa anunciou mudanças na gestão de suas finanças.
A partir de 1º de abril de 2025, Guilherme Fleury de Figueiredo Ferraz Parolari assumirá o cargo de diretor vice-presidente financeiro, de relações com investidores e de serviços compartilhados.
O novo CFO da Ambev entra no lugar de Lucas Machado Lira, que ocupa o cargo até o final de março de 2025. O mandato do novo diretor será válido até 31 de dezembro de 2027.
Parolari vem diretamente da AB InBev, onde hoje é vice-presidente financeiro de fusões e aquisições.
A experiência do executivo sugere que a Ambev pode estar em busca de um alinhamento maior com a estratégia global da controladora, especialmente em áreas como fusões, aquisições e gestão financeira integrada.
A ação do Assaí virou um risco? ASAI3 cai mais de 6% com a chegada dos irmãos Muffato; saiba o que fazer com o papel agora
Na quinta-feira (27), companhia informou que fundos controlados pelos irmãos Muffato adquiriram uma posição acionária de 10,3%
Anvisa manda recolher lotes de sabão líquido famoso por contaminação; veja quais são e o que fazer
Medida da Anvisa vale para lotes específicos e inclui a suspensão de venda e uso; produto capilar de outra marca também é retirado do mercado
O “bom problema” de R$ 40 bilhões da Axia Energia (AXIA3) — e como isso pode chegar ao bolso dos acionistas
A Axia Energia quer usar parte de seus R$ 39,9 bilhões em reservas e se preparar para a nova tributação de dividendos; entenda
Petrobras (PETR3) cai na bolsa depois de divulgar novo plano para o futuro; o que abalou os investidores?
Novo plano da Petrobras reduz capex para US$ 109 bi, eleva previsão de produção e projeta dividendos de até US$ 50 bi — mas ações caem com frustração do mercado sobre cortes no curto prazo
Stranger Things vira máquina de consumo: o que o recorde de parcerias da Netflix no Brasil revela sobre marcas e comportamento do consumidor
Stranger Things da Netflix parece um evento global que revela como marcas disputam a atenção do consumidor; entenda
Ordinários sim, extraordinários não: Petrobras (PETR4) prevê dividendos de até US$ 50 bilhões e investimento de US$ 109 bilhões em 5 anos
A estatal destinou US$ 78 bilhões para Exploração e Produção (E&P), valor US$ 1 bilhão superior ao do plano vigente (2025-2029); o segmento é considerado crucial para a petroleira
Vale (VALE3) e Itaú (ITUB4) pagarão dividendos e JCP bilionários aos acionistas; confira prazos e quem pode receber
O banco pagará um total de R$ 23,4 bilhões em proventos aos acionistas; enquanto a mineradora distribui R$ 3,58 por ação
Embraer (EMBJ3) pede truco: brasileira diz que pode rever investimentos nos EUA se Trump não zerar tarifas
A companhia havia anunciado em outubro um investimento de R$ 376 milhões no Texas — montante que faz parte dos US$ 500 milhões previstos para os próximos cinco anos e revelados em setembro
A Rede D’Or (RDOR3) pode mais: Itaú BBA projeta potencial de valorização de mais de 20% para as ações
O preço-alvo passou de R$ 51 para R$ 58 ao final de 2026; saiba o que o banco vê no caminho da empresa do setor de saúde
Para virar a página e deixar escândalos para trás, Reag Investimentos muda de nome e de ticker na B3
A reestruturação busca afastar a imagem da marca, que é considerada uma das maiores gestoras do país, das polêmicas recentes e dos holofotes do mercado
BRB ganha novo presidente: Banco Central aprova Nelson Souza para o cargo; ações chegam a subir mais de 7%
O então presidente do banco, Paulo Henrique Costa, foi afastado pela Justiça Federal em meio a investigações da Operação Compliance Zero
Raízen (RAIZ4) perde grau de investimento e é rebaixada para Ba1 pela Moody’s — e mais cortes podem vir por aí
A agência de classificação de risco avaliou que o atual nível da dívida da Raízen impõe restrições significativas ao negócio e compromete a geração de caixa
Dividendos robustos e corte de custos: o futuro da Allos (ALOS3) na visão do BTG Pactual
Em relatório, o banco destacou que a companhia tem adotado cautela ao considerar novos investimentos, na busca por manter a alavancagem sob controle
Mercado torce o nariz para Casas Bahia (BHIA3): ações derretem mais de 20% com aumento de capital e reperfilamento de dívidas
Apesar da forte queda das ações – que aconteceu com os investidores de olho em uma diluição das posições –, os analistas consideraram os anúncios positivos
Oncoclínicas (ONCO3): grupo de acionistas quer destituir conselho; entenda
O pedido foi apresentado por três fundos geridos pela Latache — Latache IV, Nova Almeida e Latache MHF I — que, juntos, representam cerca de 14,6% do capital social da companhia
Por que o Itaú BBA acredita que a JBS (JBSS32) ainda pode mais? Banco elevou o preço-alvo e vê alta de 36% mesmo com incertezas no horizonte
Para os analistas Gustavo Troyano, Bruno Tomazetto e Ryu Matsuyama, a tese de investimento permanece praticamente inalterada e o processo de listagem nos EUA segue como um potencial catalisador
Black Friday 99Pay e PicPay: R$ 70 milhões em recompensas, até 250% do CDI e descontos de até 60%; veja quem entrega mais vantagens ao consumidor
Apps oferecem recompensas, viagens com cashback, cupons de até R$ 8 mil e descontos de 60% na temporada de descontos
Uma pechincha na bolsa? Bradesco BBI reitera compra de small cap e calcula ganho de 167%
O banco reiterou recomendação de compra para a companhia, que atua no segmento de logística, e definiu preço-alvo de R$ 15,00
Embraer (EMBJ3) recebe R$ 1 bilhão do BNDES para aumentar exportações de jatos comerciais
Financiamento fortalece a expansão da fabricante, que prevê aumento nas entregas e vive fase de demanda recorde
Raízen (RAIZ4): membros do conselho renunciam no meio do mandato; vagas serão ocupadas por indicados de Shell e Cosan
Um dos membros já havia deixado cargo de diretor vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Cosan