Ações da Casas Bahia (BHIA3) voltam a cair hoje após Mapa Capital assinar acordo com bancos para assumir dívida de R$ 1,6 bilhão da varejista
Em meio ao processo de conversão de títulos de dívidas, os papéis da varejista vêm apanhando na bolsa brasileira

Rumores sobre o possível comprador das debêntures da Casas Bahia (BHIA3) no processo de reestruturação da varejista vinham rondando os mercados há semanas. Porém, nesta manhã (27), o suspense chegou ao fim.
Segundo comunicado divulgado hoje, a gestora de participações Mapa Capital acertou um acordo com o Bradesco e o Banco do Brasil para adquirir as debêntures de segunda série da décima emissão das Casas Bahia.
Assim, a Mapa Capital negocia a comprar de todo o estoque de dívida conversível em ações. Estimada em cerca de R$ 1,6 bilhão, essa parte da dívida vinha sendo negociada pela varejista com os bancos.
A gestora já comunicou que pretende realizar a conversão das debêntures conversíveis em ações ordinárias logo após a efetivação da transferência. Com a operação, a gestora deve adquirir participação majoritária na varejista.
Segundo a Casas Bahia, a expectativa é que a conversão seja concluída até o fim de agosto de 2025.
Em meio ao processo de reestruturação, os papéis da varejista continuam sendo castigados na bolsa brasileira. Só nos últimos cinco dias, BHIA3 caiu mais de 10%. Por volta das 13h45, as ações apresentaram queda de 0,65%, a R$ 3,08.
Leia Também
LEIA MAIS: Hora de ajustar a rota – evento “Onde investir no 2º semestre” vai reunir gigantes do mercado financeiro para revelar oportunidades de investimento
A reestruturação no detalhes
Em busca da rentabilidade perdida, a Casas Bahia decidiu “voltar às origens”. Desde meados do ano passado, a varejista vem reduzindo o escopo de apostas em produtos, cortando custos e despesas e priorizando segmentos mais lucrativos para o negócio.
Em meio à reestruturação, a empresa fez uma captação de recursos por meio da 10ª emissão de debêntures. Essa emissão, realizada em julho de 2024, foi dividida em três séries:
- 1ª e 3ª séries: são debêntures simples com garantia real, que não podem ser convertidas em ações. Os investidores recebem juros, mas não viram sócios da empresa;
- 2ª série: é uma debênture conversível, ou seja, pode ser trocada por ações da empresa no futuro, caso o investidor queira.
Quase um ano após a emissão, a varejista conseguiu chegar a um entendimento com os credores para converter essas dívidas em ações, o que reduziu o endividamento da Casas Bahia em R$ 1,6 bilhão.
Assim, a companhia vai converter toda a 2ª série da 10ª emissão de debêntures, enquanto Bradesco e Banco do Brasil, detentores dos papéis, vão vender as ações para a Mapa Capital.
Vale lembrar, porém, que a operação ainda depende da aprovação dos debenturistas em assembleias convocadas para a próxima segunda-feira (30). Além disso, também precisa receber o aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Além da conversão, a Casas Bahia também conseguiu estender os prazos da 1ª série das debêntures. A varejista adiou o pagamento do primeiro juro de novembro de 2026 para novembro de 2027 e estendeu o cronograma de amortização da dívida, postergando o início da quitação do valor principal para o mesmo ano.
*Com informações do Money Times.
Hermanos no contra-ataque: Mercado Livre (MELI34) reage à ofensiva de Amazon e Shopee no Brasil, aponta Itaú
O cenário do e-commerce brasileiro parece uma disputa de mundial, com “seleções” da Argentina, EUA e Cingapura lutando pela “taça” — e todas de olho na entrada da China na competição
Prio (PRIO3) é eleita a favorita do setor pelo Itaú BBA mesmo com queda no preço do petróleo; entenda as razões para a escolha
O banco reafirmou a recomendação de compra para as ações PRIO3 e estabeleceu um novo preço-alvo para o papel na esteira da aquisição da totalidade do campo de Peregrino
Subsidiária da Raízen (RAIZ4) emite US$ 750 milhões em dívida no exterior como parte de estratégia para aliviar Cosan (CSAN3)
A Raízen Fuels Finance, fará a oferta de US$ 750 milhões em notes com vencimento em 2032 e cupom de 6,25%.
Cogna (COGN3) capta US$ 100 milhões com Banco Mundial em busca de transformação digital
Os recursos irão financiar a transformação digital das atividades de graduação e da pós-graduação de uma vertical da companhia
Serena (SRNA3): decisão da AGE abre outro capítulo no fechamento de capital da empresa
A saída da elétrica da bolsa tem sido marcada por turbulências desde a proposta da Actis e do GIC, que ofereceram R$ 11,74 por ação da companhia
Por que as ações da Localiza e Movida despencaram na B3 — spoiler: tem a ver com o governo
Medida do governo pode impactar negativamente as locadoras de veículos, especialmente no valor dos seminovos
Crédito consignado privado ganha espaço no mercado sob liderança do Banco do Brasil (BBAS3), diz BofA
O banco americano considera que, além dos bons resultados ainda iniciais, a modalidade é uma tendência em ascensão
Mais etanol na gasolina: 4 empresas saem na frente, mas só uma é a grande vencedora, segundo o Santander
O cenário é visto como misto para as distribuidoras, mas as produtoras de biocombustíveis podem tirar algum proveito dessa nova regra
JBS (JBSS32) vai investir pesado em expansão e quer se tornar “ação de dividendos”. Para BTG, essa é “oportunidade única”
Empresa mostrou os planos para o futuro no JBS Day na última quarta-feira (25), e BTG gostou do que viu
Bradesco (BBDC4) confirma aposentadoria antecipada de vice-presidente; banco reestrutura parte da diretoria
Moacir Nachbar Junior atuava na empresa há 45 anos e estava à frente da área de gestão de risco desde 2022
Santander está otimista sobre a Direcional (DIRR3): dividendos robustos e valorização de capital estão no caminho da companhia
Otimização operacional e Faixa 4 do Minha Casa Minha Vida estão no cerne da tese de investimento do banco
Uma gigante do petróleo vem aí: Shell está em negociações para comprar a rival BP em negócio que pode redefinir o setor
Em ritmo lento, as discussões ainda não têm os termos definidos e estão longe de serem concluídas, segundo apurou o The Wall Street Journal.
RD Saúde (RADL3): por que a ação está subindo mais de 3% e liderando os ganhos do Ibovespa? É hora de comprar?
O BB Investimentos revisou as estimativas para a rede de farmácias, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira (25)
BTG inicia cobertura de Pague Menos (PGMN3), vista pelo bancão como ‘aposta promissora’ até 2026
A tese do banco é que a rede de farmácias tem uma avaliação atrativa e deve se consolidar ainda mais no setor
Não é hora de comprar Minerva (BEEF3)? Essa corretora discorda e elege ação como nova favorita no setor agro; entenda o que faz o papel se destacar
Apesar da alavancagem financeira, o frigorífico ganha destaque após aumento de capital bilionário
Ibama concede licença prévia para primeiro projeto de energia eólica offshore no Brasil
Com capacidade instalada de até 24,5 megawatts (MW), usina deve ser implementada no litoral do Rio Grande do Norte
Serena (SRNA3) vai ou não vai sair da B3? Em votação à distância para OPA, acionistas ficam em cima do muro e maioria se abstém
A oferta pública de aquisição feita pelas gestoras Actis e GIC ainda terá que ser aprovada pela assembleia geral extraordinária
BTG decide retomar cobertura das ações de Méliuz (CASH3); veja qual a recomendação do banco para o papel
Estratégia da plataforma de cashback de criar uma reserva de bitcoins tem despertado a atenção dos investidores — e também dos analistas
Anac cassa direito de voar da Passaredo e aplica multa à principal empresa do grupo Voepass
Interrupção definitiva dos voos da companhia ocorre após detecção de falhas graves e persistentes em sistema de manutenção
Plano&Plano (PLPL3) já mirava a faixa 4 do MCMV antes mesmo de ela existir, diz vice-presidente — que aposta na permanência da ampliação
João Luís Ramos Hopp falou sobre as perspectivas para a inclusão da classe média no Minha Casa Minha Vida, a ameaça de taxação para LCIs e CRIs e os planos de expansão da construtora