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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

TÁ PEGANDO FOGO

Trump dobra a aposta e anuncia tarifa de 104% sobre a China — mercados reagem à guerra comercial com dólar batendo em R$ 6

Mais cedo, as bolsas mundo afora alcançaram fortes ganhos com a sinalização de negociações entre os EUA e seus parceiros comerciais; mais de 70 países procuraram a Casa Branca, mas a China não é um deles

Carolina Gama
8 de abril de 2025
15:03 - atualizado às 13:58
Montagem representa guerra comercial entre China e EUA
Imagem: Shutterstock

Dizem que a esperança é a última que morre e se isso for verdade, o mercado terá que esperar mais para respirar aliviado. Isso porque a Casa Branca confirmou que tarifas de 104% serão cobradas da China a partir de quarta-feira (9) — o que fez a bolsa de Nova York apagar os fortes ganhos desta manhã e ser acompanhada pelo Ibovespa, que renovou mínimas da sessão com a notícia.

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O principal índice da bolsa brasileira recuou 1,32%, aos 123.931,89 pontos. Em Wall Street, o S&P 500 zerou os ganhos de 4% para depois fechar em queda de 1,57%, enquanto o Dow Jones e o Nasdaq baixaram 0,84% e 2,15%, respectivamente.

No mercado de câmbio, o dólar à vista chegou a bater nos R$ 6 na máxima da sessão e acabou encerrando o dia cotado a R$ 5,9979 (+1,48%).

Mais cedo, os mercados mundo afora operavam em forte alta embalados pela sinalização de que países alvos das tarifas de Donald Trump estariam dispostos a negociar com o governo norte-americano, o que poderia frear ou reduzir os efeitos da guerra comercial sobre a economia global. 

Só que no início da tarde, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou à Fox Business que as tarifas de 104% contra a China começarão a ser cobradas amanhã (9). 

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Com isso, Trump cumpre a ameaça feita no dia anterior. O presidente norte-americano disse que se Pequim não desistisse de retaliar os EUA até às 13h desta terça-feira (8), uma taxa adicional de 50% seria cobrada sobre os produtos chineses importados pelos norte-americanos. 

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  • Como a China já havia sido taxada em 20%, depois em mais de 34% na ocasião do anúncio das tarifas recíprocas por Trump, o total de impostos que um produto chinês vai pagar para entrar no mercado norte-americano sobe para 104%.

Durante a madrugada, a China já havia indicado que não voltaria atrás na retaliação que implicou em taxas de 34% sobre produtos importados dos EUA. 

O governo de Xi Jinping disse ainda que está pronto para seguir respondendo aos aumentos tarifários, apesar de considerar que "em uma guerra comercial, não há vencedores".

  • Vale lembrar que a China iniciou uma disputa na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as tarifas recíprocas anunciadas por Trump no dia 2 de abril. De acordo com o comunicado da OMC, a China questiona "medidas dos EUA que impõem uma tarifa adicional de 10% sobre importações de todos os parceiros comerciais, com início em 5 de abril", além de uma tarifa adicional de 34% especificamente sobre produtos importados da China, que entra em vigor em 9 de abril.

Alguma chance de trégua entre EUA e China?

Mas nem tudo está perdido entre EUA e China. A guerra comercial travada pelas duas maiores economias do mundo tem chance de uma trégua

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Logo depois de confirmar as tarifas de 104% sobre a China a partir de amanhã (9), a Casa Branca informou que Trump segue interessado em fazer um acordo com Xi.  

“Trump quer fazer um acordo com a China, só não sabe como começar”, diz. “Se a China aceitar um acordo, Trump será mais afável”, acrescenta.

TRUMP ATACA: O que você PRECISA SABER sobre a GUERRA DE TARIFAS e como PROTEGER seus INVESTIMENTOS

Segundo a Casa Branca, o governo norte-americano vai priorizar aliados e parceiros comerciais nas discussões sobre as tarifas. 

Vietnã, Japão e Coreia do Sul estão entre os países que já sinalizaram interesse em negociar as tarifas anunciadas por Trump — o que ajudou os mercados a subirem mais cedo. A Ásia foi uma das regiões que recebeu as maiores taxas dos EUA. 

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De acordo com a Casa Branca, cerca de 70 nações já procuraram o governo norte-americano para negociar.

Tarifas de Trump assustam os investidores

As tarifas de Trump têm derrubado as bolsas mundo afora, com investidores receosos de que a guerra comercial possa jogar a economia dos EUA em uma recessão severa, arrastando a economia global. 

  • O JP Morgan, por exemplo, elevou as chances de recessão nos EUA de 20% para 60% na semana passada. 

Esse cenário de incerteza faz com que os investidores se afastem dos ativos mais arriscados como ações e busquem abrigo em portos seguros como os títulos de dívida do governos dos EUA — cujos yields (rendimentos) ficaram abaixo de 4% logo depois do anúncio do tarifaço de Trump. 

*Com informações do Estadão Conteúdo

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