O que Luiz Barsi pensa sobre investimentos em dólar: oportunidade ou cilada? Aqui está a resposta
Em painel no evento AGF Day, na quinta-feira (18), o megainvestidor deu a sua opinião sobre o que classificou como “modismo” do dólar
Uma das principais premissas de investimento de Luiz Barsi é: se a ação desvalorizou significativamente, é hora de comprar. Considerando este requisito, o dólar neste momento seria uma grande oportunidade de compra. A moeda norte-americana perdeu 14% de valor frente ao real desde janeiro.
Entretanto, na visão dele, não é. Para o megainvestidor brasileiro, dólar não é um bom investimento. “Já tive a oportunidade de ver o dólar com desempenho negativo e com desempenho positivo. Mas o dólar não é uma coisa que eu investiria”, afirmou Barsi.
Palestrante final do evento AGF Day, nesta quinta-feira (18), Barsi argumentou que o desempenho da moeda norte-americana em relação ao real depende de muitos fatores, e nenhum deles depende exclusivamente do Brasil.
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O megainvestidor afirmou que considera muito difícil fazer um prognóstico com relação ao dólar, de modo que o investimento se torna incerto. Para exemplificar o seu ponto, ele falou sobre ações de dividendos — sua principal tese de alocação.
Segundo Barsi, um indicador de que uma empresa é boa é o fato de ela pagar dividendos trimestrais. Isso significa que o fluxo de caixa é suficiente para distribuir de três em três meses. Para o dólar, não é possível fazer um prognóstico nesse sentido.
“Depende de muitos componentes, entre eles a capacidade de o país receber investimentos. O que é um mistério, porque o dólar que entra no país não é para gerar riqueza. Ele sempre vem com um aspecto especulativo, como um filtro de oportunidade que, quando acaba, ele vai embora”, disse Barsi.
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Sem dólar e crítico ao patrimônio
Outra crítica do megainvestidor durante o painel foi em relação à “obsessão” dos investidores pelo volume do patrimônio. Segundo Barsi, patrimônio alimenta o ego, enquanto dividendos enchem o bolso.
A postura de sucesso, para Barsi, é ser mais contemplativo quanto ao caixa e ao dinheiro que é pago periodicamente pelas empresas. Enquanto o patrimônio, este deve ser avaliado quanto ao resultado que proporciona, não ao volume final.
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“Ação é um título de renda variável, que pode variar para baixo e para cima. O investidor tem que ser objetivo, porque o que determina quanto dividendo ele vai receber é quantas ações ele tem, não se ela sobe ou desce”, disse Barsi.
E brincou: “muita gente torce para o mercado subir, não eu. Eu torço para o mercado cair. Isso aumenta meu patrimônio? Não. Mas me dá a oportunidade de comprar mais ações e aumentar meus dividendos.”
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