Ibovespa volta a renovar máxima na esteira de Nova York e dólar acompanha; saiba o que mexe com os mercados
Por aqui, os investidores seguem de olho nas articulações do Congresso pela anistia, enquanto lá fora a chance de corte de juros pelo Fed é cada vez maior

O Ibovespa começou a quinta-feira (4) com o farol baixo: sem indicadores importantes e com as preocupações políticas no caminho, sentiu dificuldade de firmar ganhos no início do dia. Mas não demorou muito para o apetite do investidor voltar e, no início da tarde, o principal índice da bolsa brasileira já renovava uma série de máximas intradia.
Por volta de 13h15, o Ibovespa atingiu nova máxima da sessão, aos 140.776,12 pontos (+0,65%). No ano, o principal índice da bolsa brasileira acumula ganho de 17%.
O movimento coincidiu com a intensificação dos ganhos das bolsas em Nova York, que avançam na esteira das perspectivas de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) ainda neste mês.
- CONFIRA: Quer saber quais ativos prometem destaque em setembro? O Seu Dinheiro traz um guia completo com análises e recomendações; confira
Por lá, o alívio nos yields (rendimentos) dos títulos do Tesouro norte-americano também colaboram para que as bolsas subam: os das T-notes de 2 e de 10 anos chegaram a atingir os menores níveis desde 1° de maio nas mínimas mais cedo.
Além disso, ações de tecnologia seguem em recuperação, mas a reação negativa ao balanço da Salesforce, que mais de 6%, limita o Dow Jones, que avança 0,48%. O S&P 500 e Nasdaq sobem 0,39% e 0,31%, respectivamente.
No mercado de câmbio, o dólar à vista opera em leve alta, após rondar a estabilidade durante a manhã — há um movimento global de valorização da moeda norte-americana, impulsionada pelos dados fracos de emprego, reforçando a expectativa por corte de juros nos EUA já neste mês. Por volta de 13h15, o dólar à vista tinha alta de 0,31%, cotado a R$ 5,4696.
Leia Também
Ouro bate recorde pelo segundo dia seguido e supera US$ 3.600. Hype ou porto seguro?
Juros nos EUA, política aqui: os motores do Ibovespa e de Nova York
As negociações por aqui se dão com temas políticos no radar dos investidores — articulações pela anistia no Congresso ganham força diante da percepção de que o ex-presidente Jair Bolsonaro poderá ser condenado no Supremo Tribunal Federal (STF), que retoma o julgamento na próxima semana.
Os investidores também monitoram de perto dados da economia norte-americana na expectativa de uma confirmação de que o corte de juros nos EUA virá na reunião de política monetária de 16 e 17 deste mês.
Nesta quinta-feira (4), saíram novos dados de emprego dos EUA, que reforçaram a fraqueza do mercado de trabalho. O setor privado norte-americano criou 54 mil vagas em agosto, segundo pesquisa ADP. O resultado veio menor do que o esperado, que era de geração de 85 mil postos de trabalho.
Ao mesmo tempo, o dado de julho foi revisado para baixo, o que pode reforçar as apostas de queda dos juros pelo Fed. Agora, cresce a expectativa pela divulgação do payroll —- o principal relatório de emprego dos EUA — previsto para amanhã.
Quando nem o Oráculo acerta: Warren Buffett admite frustração com a separação da Kraft Heinz e ações desabam 6% em Nova York
A divisão da Kraft Heinz marca o fim de uma fusão bilionária que não deu certo — e até Warren Buffett admite que o negócio ficou indigesto para os acionistas
Ibovespa cai com julgamento de Bolsonaro e PIB; Banco do Brasil (BBAS3) sofre e dólar avança
O Ibovespa encerrou o pregão com queda de 0,67%, aos 140.335,16 pontos. Já o dólar à vista (USBRL) terminou as negociações a R$ 5,4748, com alta de 0,64%
Petrobras (PETR4), Bradesco (BBDC4) e mais: 8 empresas pagam dividendos e JCP em setembro; confira
Oito companhias listadas no Ibovespa (IBOV) distribuem dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas em setembro
Agora seria um bom momento para a Rede D’Or (RDOR3) comprar o Fleury (FLRY3), avalia BTG; banco vê chance mais alta de negócio sair
Analistas consideram que diferença entre os valuations das duas empresas tornou o negócio ainda mais atrativo; Fleury estaria agora em bom momento de entrada para a Rede D’Or efetuar a aquisição
As três ações do setor de combustíveis que podem se beneficiar da Operação Carbono Oculto, segundo o BTG
Para os analistas, esse trio de ações na bolsa brasileira pode se beneficiar dos desdobramentos da operação da Polícia Federal contra o PCC; entenda a tese
XP Malls (XPML11) vende participação em nove shoppings por R$ 1,6 bilhão, e quem sai ganhando é o investidor; cotas sobem forte
A operação permite que o FII siga honrando com as contas à pagar, já que, em dezembro deste ano, terá que quitar R$ 780 milhões em obrigações
Mercado Livre (MELI34) nas alturas: o que fez os analistas deste bancão elevarem o preço-alvo para as ações do gigante do e-commerce
Os analistas agora projetam um preço-alvo de US$ 3.200 para as ações do Meli ao final de 2026; entenda a revisão
As maiores altas e quedas do Ibovespa em agosto: temporada de balanços 2T25 dita o desempenho das ações
Não houve avanços ou recuos na bolsa brasileira puxados por setores específicos, em um mês em que os olhos do mercado estavam sobre os resultados das empresas
Ibovespa é o melhor investimento do mês — e do ano; bolsa brasileira pagou quase o dobro do CDI desde janeiro
O principal índice de ações brasileiras engatou a alta em agosto, impulsionado pela perspectiva de melhora da inflação e queda dos juros — no Brasil e nos EUA
Agora é a vez do Brasil? Os três motivos que explicam por que ações brasileiras podem subir até 60%, segundo a Empiricus
A casa de análise vê um cenário favorável para as ações e fundos imobiliários brasileiros, destacando o valor atrativo e os gatilhos que podem impulsionar o mercado, como o enfraquecimento do dólar, o ciclo de juros baixos e as eleições de 2026
Ibovespa ignora NY, sobe no último pregão da semana e fecha mês com ganho de 6%
No mercado de câmbio, o dólar à vista terminou o dia em alta, rondando aos R$ 5,42, depois da divulgação de dados de inflação nos EUA e com a questão fiscal no radar dos investidores locais
Entram Cury (CURY3) e C&A (CEAB3), saem São Martinho (SMTO3) e Petz (PETZ3): bolsa divulga terceira prévia do Ibovespa
A nova composição do índice entra em vigor em 1º de setembro e permanece até o fim de dezembro, com 84 papéis de 81 empresas
É renda fixa, mas é dos EUA: ETF inédito para investir no Tesouro americano com proteção da variação do dólar chega à B3
O T10R11 oferece acesso aos Treasurys de 10 anos dos EUA em reais, com o bônus do diferencial de juros recorde entre Brasil e EUA
Ibovespa sobe 1,32% e crava a 2ª maior pontuação da história; Dow e S&P 500 batem recorde
No mercado de câmbio, o dólar à vista terminou o dia com queda de 0,20%, cotado a R$ 5,4064, após dois pregões consecutivos de baixa
FIIs fora do radar? Santander amplia cobertura e recomenda compra de três fundos com potencial de dividendos de até 17%; veja quais são
Analistas veem oportunidade nos segmentos de recebíveis imobiliários, híbridos e hedge funds
Batalha pelo galpão da Renault: duas gestoras disputam o único ativo deste FII, que pode sair do mapa nos dois cenários
Zagros Capital e Tellus Investimentos apresentam propostas milionárias para adquirir galpão logístico do VTLT11, locado pela Renault
Para o BTG, esta ação já apanhou demais na bolsa e agora revela oportunidade para investidores ‘corajosos’
Os analistas já avisam: trata-se de uma tese para aqueles mais tolerantes a riscos; descubra qual é o papel
Não é uma guerra comercial, é uma guerra geopolítica: CEO da AZ Quest diz o que a estratégia de Trump significa para o Brasil e seus ativos
Walter Maciel avalia que as medidas do presidente norte-americano vão além da disputa tarifária — e explica como os brasileiros devem se posicionar diante do novo cenário
É hora de voltar para as ações brasileiras: expectativa de queda dos juros leva BTG a recomendar saída gradual da renda fixa
Cenário se alinha a favor do aumento de risco, com queda da atividade, melhora da inflação e enfraquecimento do dólar
Dólar e bolsa sobem no acumulado de uma semana agitada; veja as maiores altas e baixas entre as ações
Últimos dias foram marcados pela tensão entre EUA e Brasil e também pela fala de Jerome Powell, do BC norte-americano, sobre a tendência para os juros por lá