Ibovespa desaba depois da euforia com as isenções para a tarifa de 50% de Trump; Embraer (EMBR3) segue voando alto
O principal índice de ações da bolsa brasileira fechou o dia em queda de 0,69%, aos 133.071,05 pontos. O dólar à vista avançou 0,21%, aos R$ 5,6008
Depois da festa, a ressaca. O Ibovespa encerrou o dia em queda nesta quinta-feira (31), recuando 0,69%, aos 133.071,05 pontos. Enquanto isso, o dólar à vista avançou 0,21%, aos R$ 5,6008.
A desilusão da bolsa ocorre após a disparada nas últimas horas do pregão de ontem (30), impulsionada pelo anúncio da Casa Branca de exceções tarifárias para importação de produtos brasileiros. Na última quarta-feira (30), o principal índice de ações da bolsa havia terminado o dia com alta de 0,95%, aos 133.989,74 pontos.
Passada a euforia, os investidores parecem estar recalculando a rota e tentando avaliar os impactos da guerra tarifária confirmada pelo presidente Donald Trump ontem.
Os investidores também reagiram à Super Quarta. Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a Selic em 15% e usou justamente a guerra tarifária dos EUA contra o Brasil como um dos motivos para cautela na condução da política monetária. Veja detalhes sobre a decisão aqui.
Lá fora, o Federal Reserve (Fed, BC dos EUA) também não mexeu na taxa de juros, que segue entre 4,25% e 4,50% ao ano. Mas o que chamou atenção foi a falta de consenso em torno da decisão, algo que não acontecia desde 1993. Entenda melhor nesta matéria do Seu Dinheiro.
As bolsas de Nova York começaram o dia em alta e chegaram a bater recordes, mas terminaram o pregão no vermelho. O S&P 50 e o Nasdaq caíram 0,37% e 0,03%, respectivamente. Já o Dow Jones teve perdas de 0,74%.
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No exterior, os investidores reagiram ao índice de preços PCE. O indicador inflacionário preferido do Federal Reserve (Fed) subiu 0,3% em junho. No acumulado do ano, a inflação ficou em 2,6%, acima da meta de 2%. Os números vieram em linha com o esperado.
Além disso, teve também os bons resultados de duas titãs entre as Sete Magníficas. A Meta e a Microsoft reportaram lucros acima do esperado para o segundo trimestre.
- VEJA TAMBÉM: Onde investir na renda fixa com a Selic em 15% ao ano? O Seu Dinheiro disponibilizou um compilado de recomendações de forma gratuita
Os destaques do Ibovespa
A Usiminas (USIM5) apareceu em primeiro lugar entre as altas do Ibovespa, com ganhos de 5,80% no dia. A CSN (CSNA3) informou ao mercado nesta manhã a venda de 35.192.508 ações ordinárias e 27.336.139 ações preferenciais da Usiminas para a Globe Investimentos. Saiba mais nesta matéria.
Já os papéis da Embraer (EMBR3) seguiram voando nesta quinta, no segundo lugar entre as maiores valorizações do índice, com avanço de 5,80%, depois de terem fechado em alta de quase 11% na quarta.
A disparada acontece depois de o governo Trump ter tirado a ‘espada’ do pescoço da empresa, anunciando a isenção das tarifas do sobrepreço de 40% — que se somaria aos 10% anunciados no Dia da Libertação — para a importação de aeronaves brasileiras.
Cabe lembrar que 60% do faturamento da fabricante brasileira vem dos EUA, e a companhia vinha sendo apontada como uma das mais prejudicadas na tensão tarifária entre os países.
No lado das quedas, a Marfrig (MRFG3) e a BRF (BRFS3) assumiram a liderança, com perdas de 10,20% e 5,65%, respectivamente. No terceiro lugar, a ação da Ambev (ABEV3) foi um dos destaques do dia, com desvalorização de 5,25%. Os investidores reagiram ao balanço da companhia.
A companhia reportou lucro líquido de R$ 2,79 bilhões, alta de 13,8% frente ao mesmo período do ano passado. Apesar do avanço no lucro, analistas apontam que o desempenho ficou aquém do esperado, com números fracos no mercado brasileiro de bebidas alcoólicas.
Na visão do BTG Pactual, o destaque negativo do resultado foi que os volumes de cerveja caíram 9% na base anual, “e o aumento atípico de preços no segundo trimestre gerou perda de participação, especialmente em marcas consolidadas”.
*Com informações do Money Times
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