Fusão entre os FIIs RBRF11 e RBRX11 cria terceiro maior hedge fund do mercado e deve aumentar valor dos dividendos, dizem analistas
Com a fusão, a gestora RBR Asset uniria a relevância do RBRF11 e a flexibilidade do RBRF11, na visão de analistas de fundos imobiliários que avaliaram a transação

A incorporação do fundo imobiliário RBR Alpha Multiestratégia (RBRF11) ao FII RBR Plus Multiestratégia (RBRX11) ainda está em fase de deliberação, mas já vem brilhando aos olhos dos analistas.
Em relatórios publicados nesta quinta-feira (24), o BTG Pactual e o BB Investimentos avaliaram a fusão como positiva e destacaram que a operação cria o terceiro maior hedge fund do mercado, com aproximadamente R$ 1,5 bilhão de patrimônio líquido e mais de 130 mil cotistas.
No mercado de fundos imobiliários, os hedge funds são aqueles fundos que podem investir tanto em imóveis, títulos de dívida imobiliária e outros FIIs, como também em ações de empresas ligadas ao mercado imobiliário.
A incorporação foi anunciada ainda nesta semana, quando os fundos imobiliários convocaram assembleias gerais extraordinárias (AGEs) para realizar a quinta emissão de cotas do RBRX11 e para a subscrição do RBRF11 nas cotas emitidas.
Se a incorporação for aprovada, resultará na liquidação do RBRF11 e na distribuição das cotas subscritas do RBRX11, que passarão a ser do novo fundo.
- SAIBA MAIS: Investir com inteligência começa com boa informação: Veja as recomendações do BTG Pactual liberadas gratuitamente pelo Seu Dinheiro
Os benefícios de um novo gigante
O RBRX11, que passou a ser negociado a partir de setembro de 2022, conta com cerca de 12 mil cotistas e um patrimônio líquido de R$ 300 milhões. O FII possui um regulamento flexível, que permite investir em diversas classes de ativos.
Leia Também
Já o RBR Alpha (RBRF11), lançado em 2017, possui aproximadamente 120 mil cotistas e um patrimônio líquido de R$ 1,2 bilhão.
Apesar de o RBRF11 ser um peso-pesado no mercado, ele possui um mandato mais restrito, limitado a investimentos em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e cotas de outros FIIs.
Com a fusão, a gestora RBR Asset uniria a relevância do RBRF11 e a flexibilidade do RBRF11, na visão dos analistas.
O BB Investimentos destaca ainda a possibilidade de ocorrer uma reciclagem mais acelerada do portfólio do RBRF11.
Isso porque os ativos presentes na carteira do fundo imobiliário atualmente possuem um preço médio de aquisição que “limita as reciclagens com ganhos”, afirma André Oliveira, analista da casa.
“Ao serem transferidos ao RBRX11, esses ativos vão integrar o portfólio a valor patrimonial, o que abre espaço para destravamento de valor no curto prazo”, avalia.
Além disso, ele ressalta que a fusão permitirá que o fundo tenha melhores condições de negociações de ativos, tanto na estruturação e aquisição de CRIs quanto em novos projetos de desenvolvimento ou aquisição de ativos reais.
- SAIBA MAIS: Recomendações de Felipe Miranda, CEO da Empiricus, para você: veja como começar a buscar renda passiva com a carteira Double Income
Maiores dividendos no horizonte do RBRF11 e RBRX11
Por conta do aumento do fundo imobiliário, o BTG Pactual enxerga uma potencial diluição do dividendo no curto prazo. Porém, o banco avalia que, no longo prazo, os cotistas podem ver um valor maior pingando na conta.
Isso porque, com um maior poder de barganha em novas operações, a incorporação dos FIIs amplia o potencial de retorno. A estimativa do BTG é que os dividendos sejam elevados para aproximadamente R$ 0,105 por cota no longo prazo.
Atualmente, a distribuição do RBRF11 é de R$ 0,06 por cota, enquanto o RBRX11 paga R$ 0,09.
O banco ainda avalia que a operação vai gerar uma maior liquidez e redução dos riscos de concentração, além de envolver ativos com geração de caixa estável.
FII vs. FI-Infra: qual o melhor fundo para uma estratégia de renda com dividendos e isenção de imposto?
Apesar da popularidade dos FIIs, os fundos de infraestrutura oferecem incentivos fiscais extras e prometem disputar espaço nas carteiras de quem busca renda mensal isenta de IR
Rubens Ometto e Luiza Trajano bem na fita: Ações da Cosan (CSAN3), do Magalu (MGLU3) e da Raízen (RAIZ4) lideram altas da semana no Ibovespa
Se as ações da Cosan, do Magazine Luiz e da Raizen brilharam no Ibovespa, o mesmo não se pode dizer dos papéis da Brava, da Marfrig e da Azzas 2154
É recorde atrás de recorde: ouro sobe a US$ 3.653,30, renova máxima histórica e acumula ganho de 4% na semana e de 30% em 2025
O gatilho dos ganhos de hoje foi o dado mais fraco de emprego dos EUA, que impulsionou expectativas por cortes de juros pelo banco central norte-americano
Ibovespa renova máximas e dólar cai a R$ 5,4139 com perspectiva de juro menor nos EUA abrindo as portas para corte na Selic
O Departamento do Trabalho dos EUA divulgou, nesta sexta-feira (5), o principal relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll, que veio bem abaixo do esperado pelo mercado e dá a base que o Fed precisava para cortar a taxa, segundo analistas
Ibovespa volta a renovar máxima na esteira de Nova York e dólar acompanha; saiba o que mexe com os mercados
Por aqui, os investidores seguem de olho nas articulações do Congresso pela anistia, enquanto lá fora a chance de corte de juros pelo Fed é cada vez maior
Ouro bate recorde pelo segundo dia seguido e supera US$ 3.600. Hype ou porto seguro?
A prata segue a mesma trajetória de ganhos e renova o maior nível em 14 anos a US$ 42,29 a onça-troy; saiba se vale a pena entrar nessa ou ficar de fora
BARI11 se despede dos cotistas ao anunciar alienação de todos os ativos — mas não é o único FII em vias de ser liquidado
O processo de liquidação do BARI11 faz parte da estratégia da gestora Patria Investimentos, que busca consolidar os FIIs presentes na carteira
GGRC11 quer voltar a encher o carrinho: FII negocia aquisição de ativos do Bluemacaw Logística, e cotas reagem
A operação está avaliada em R$ 125 milhões, e o pagamento será quitado por meio de compensação de créditos
Onde investir em setembro: Cosan (CSAN3), Petrobras (PETR4) e mais opções em ações, dividendos, FIIs e criptomoedas
Em novo episódio da série, analistas da Empiricus Research compartilham recomendações de olho nos mercados interno e externo na esteira das máximas do mês passado
Abre-te, sésamo! Mercado deve ver retorno de IPOs nos EUA com tarifas de Trump colocadas para escanteio
Esse movimento acontece quando o mercado de ações norte-americano oscila perto de máximas históricas, apoiando novas emissões e desafiando os ventos políticos e econômicos contrários
Quando nem o Oráculo acerta: Warren Buffett admite frustração com a separação da Kraft Heinz e ações desabam 6% em Nova York
A divisão da Kraft Heinz marca o fim de uma fusão bilionária que não deu certo — e até Warren Buffett admite que o negócio ficou indigesto para os acionistas
Ibovespa cai com julgamento de Bolsonaro e PIB; Banco do Brasil (BBAS3) sofre e dólar avança
O Ibovespa encerrou o pregão com queda de 0,67%, aos 140.335,16 pontos. Já o dólar à vista (USBRL) terminou as negociações a R$ 5,4748, com alta de 0,64%
Petrobras (PETR4), Bradesco (BBDC4) e mais: 8 empresas pagam dividendos e JCP em setembro; confira
Oito companhias listadas no Ibovespa (IBOV) distribuem dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas em setembro
Agora seria um bom momento para a Rede D’Or (RDOR3) comprar o Fleury (FLRY3), avalia BTG; banco vê chance mais alta de negócio sair
Analistas consideram que diferença entre os valuations das duas empresas tornou o negócio ainda mais atrativo; Fleury estaria agora em bom momento de entrada para a Rede D’Or efetuar a aquisição
As três ações do setor de combustíveis que podem se beneficiar da Operação Carbono Oculto, segundo o BTG
Para os analistas, esse trio de ações na bolsa brasileira pode se beneficiar dos desdobramentos da operação da Polícia Federal contra o PCC; entenda a tese
XP Malls (XPML11) vende participação em nove shoppings por R$ 1,6 bilhão, e quem sai ganhando é o investidor; cotas sobem forte
A operação permite que o FII siga honrando com as contas à pagar, já que, em dezembro deste ano, terá que quitar R$ 780 milhões em obrigações
Mercado Livre (MELI34) nas alturas: o que fez os analistas deste bancão elevarem o preço-alvo para as ações do gigante do e-commerce
Os analistas agora projetam um preço-alvo de US$ 3.200 para as ações do Meli ao final de 2026; entenda a revisão
As maiores altas e quedas do Ibovespa em agosto: temporada de balanços 2T25 dita o desempenho das ações
Não houve avanços ou recuos na bolsa brasileira puxados por setores específicos, em um mês em que os olhos do mercado estavam sobre os resultados das empresas
Ibovespa é o melhor investimento do mês — e do ano; bolsa brasileira pagou quase o dobro do CDI desde janeiro
O principal índice de ações brasileiras engatou a alta em agosto, impulsionado pela perspectiva de melhora da inflação e queda dos juros — no Brasil e nos EUA
Agora é a vez do Brasil? Os três motivos que explicam por que ações brasileiras podem subir até 60%, segundo a Empiricus
A casa de análise vê um cenário favorável para as ações e fundos imobiliários brasileiros, destacando o valor atrativo e os gatilhos que podem impulsionar o mercado, como o enfraquecimento do dólar, o ciclo de juros baixos e as eleições de 2026