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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

MUITA CAUTELA

Ação da Cosan (CSAN3) ainda não conseguiu conquistar os tubarões da Faria Lima. O que impede os gestores de apostarem na holding de Rubens Ometto?

Levantamento da Empiricus Research revela que boa parte do mercado ainda permanece cautelosa em relação ao futuro da Cosan; entenda a visão

Camille Lima
Camille Lima
12 de setembro de 2025
10:29 - atualizado às 14:19
Logo da Cosan CSAN3 com gráfico de ações
Imagem: Shutterstock

Os avanços da Cosan (CSAN3) na tarefa hercúlea de resolver os problemas na Raízen e reduzir o endividamento atraiu os holofotes nas últimas semanas, em meio à alta das ações. Porém, os esforços recentes ainda não foram suficientes para convencer a maioria dos tubarões da Faria Lima a confiar nas ações do conglomerado de Rubens Ometto.

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Apesar de os debates sobre o valor da holding e sua capacidade de execução estarem mais em pauta entre os gestores em setembro, o mercado ainda permanece cauteloso em relação ao futuro da Cosan. 

De acordo com uma pesquisa da Empiricus Research, que ouviu 29 gestores de fundos de ações, mais da metade (65,52%) dos entrevistados afirmou que está fora da tese de investimentos, sem qualquer plano de entrar nas ações CSAN3 no curto prazo.

No entanto, alguns investidores ainda veem potencial. Cerca de 17% dos gestores já deram um voto de confiança e afirmaram que possuem posições na Cosan e estão comprometidos em mantê-las. 

Enquanto isso, outros 17% afirmam que, embora ainda não tenham investido, estão começando a reconsiderar a possibilidade de apostar na empresa no futuro.

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Por que o mercado ainda não se convence com a Cosan (COSAN3)?

Um dos grandes desafios da Cosan continua sendo o turnaround da Raízen, que ainda lida com dívidas elevadas e tenta se desfazer de ativos não estratégicos. Apesar dos avanços no processo de desalavancagem, como as recentes vendas de ativos, o ceticismo persiste, principalmente quando se fala em recuperação operacional nos próximos 12 meses.

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O maior ponto de dúvida no mercado, segundo os gestores, é a necessidade de mais uma intervenção na Raízen. Com a fragilidade financeira da subsidiária, muitos acreditam que, em 2026, o reforço de capital pela Cosan (CSAN3) será inevitável. 

Cerca de 24% dos gestores consideram essa medida “muito provável”, enquanto 27% a veem como “provável” para os próximos 12 meses. 

Além disso, cerca de 35% dos gestores da pesquisa disseram que "não possuem opinião" sobre o futuro da Cosan ou da Raízen — e, segundo a Empiricus, esse dado pode refletir dois cenários distintos. 

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O primeiro deles é que, como boa parte dos gestores não têm posição na Cosan (CSAN3) ou na Raízen (RAIZ4), eles possivelmente não acompanham as empresas de forma próxima para opinar sobre esses desdobramentos. 

O segundo é que o processo de reestruturação das empresas ainda carrega alta imprevisibilidade. 

“A trajetória da Cosan depende de variáveis externas e de decisões estratégicas pouco transparentes, o que dificulta a formação de uma convicção clara sobre os próximos passos da companhia”, avaliou a Empiricus.

Ainda há oportunidades na bolsa brasileira?

Embora a Cosan (CSAN3) tenha sido deixada de lado por boa parte dos gestores, os investidores da bolsa brasileira ainda enxergam um mar de oportunidades à vista no mercado de ações local. 

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A avaliação de que o mercado está "caro demais" não é compartilhada por nenhum dos gestores entrevistados. Pelo contrário, a percepção continua majoritariamente positiva, com expectativas favoráveis para os próximos seis meses.

Segundo o relatório, nenhum dos gestores entrevistados avalia que a bolsa brasileira poderia estar cara demais hoje — um temor que reaparece de tempos em tempos entre os investidores individuais depois de períodos de valorização intensa do Ibovespa. 

Na realidade, a percepção dos tubarões do mercado sobre a bolsa continua majoritariamente positiva, com a maioria dos gestores de ações ainda vendo potencial de valorização no mercado brasileiro, com expectativas favoráveis para os próximos seis meses. 

“Esse movimento pode refletir, mesmo após a valorização recente do mercado, a percepção de melhora nas companhias, reforçada por uma temporada de resultados sólida, com empresas entregando bons números e avanços estruturais”, avaliou a Empiricus.

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Gestores ainda preferem a segurança de setores defensivos

No entanto, o apetite por setores mais voláteis não é o maior foco dos gestores hoje. Em vez disso, o mercado ainda aposta forte em empresas mais defensivas, com fluxos de caixa mais previsíveis, menos vulneráveis a choques macroeconômicos e com pouca exposição à dinâmica doméstica. É o tipo de investimento que pode trazer mais conforto, especialmente em tempos de incerteza.

Confira um mapa do sentimento dos gestores para os setores na bolsa brasileira em setembro: 

Segundo o relatório da Empiricus, neste mês, os gestores mostram maior apetite pelos setores de Utilidades Públicas e Financeiro, que, historicamente, têm mostrado resiliência e estabilidade. 

Além disso, setores ligados à mobilidade, como o de Aluguel de Veículos, Logística e Transportes, também começam a ganhar destaque, com os investidores aumentando a exposição a essas áreas na bolsa em setembro.

No lado dos setores como Infraestrutura, Shopping Centers e Construção Civil, a exposição continua sendo relevante, embora a intensidade do otimismo tenha diminuído um pouco. 

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Por outro lado, o setor de Educação sofreu um revés considerável. A percepção dos gestores sobre esse segmento piorou neste mês.

Além disso, setores como Alimentos e Bebidas, bem como Metais e Mineração, continuam sendo vistos com ceticismo pelos investidores institucionais.

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