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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

QUEM AVISA, AMIGO É

Treasurys: o sinal do Fed que pode mexer com o mercado de dívida mais seguro do mundo

A ata de política monetária de março do banco central norte-americano mostrou uma disposição em mudar o programa de compra de ativos; entenda como isso mexe com o seu bolso

Carolina Gama
10 de abril de 2024
16:59 - atualizado às 14:38
Detalhe de nota de dólar mostrando a inscrição US Treasury - Tesouro dos Estados Unidos
Nota de dólar - Imagem: Karolina Grabowska/Pexels

Antes de o Federal Reserve (Fed) começar a subir os juros, nos idos de março de 2022, o banco central norte-americano promoveu uma outra espécie de aperto monetário: a redução do balanço de ativos. 

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A operação consistia em “vender” ao mercado os títulos do Tesouro — os chamados Treasurys — e os títulos garantidos por hipotecas (MBS, em inglês)

Em outras palavras: o Fed estava devolvendo os papéis ao mercado e retirando de circulação o dinheiro emprestado a juros de pai para filho. 

O movimento de redução do balanço é considerado, por muitos especialistas, equivalente a um aperto monetário, já que as condições financeiras ficam mais enxutas sem tantos bilhões de dólares do BC no mercado garantido a liquidez. 

Nesta quarta-feira (10), a ata da reunião de política monetária de março do Fed mostrou que o banco central norte-americano pode tomar um novo caminho para o seu balanço trilionário de ativos. 

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A notícia é importante porque pode mexer não só com o maior mercado de dívida do mundo como a bolsa brasileira. 

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Em outubro do ano passado, por exemplo, a disparada dos yields dos Treasurys de dez anos — usados como referência global — derrubaram a bolsa por aqui e fizeram o dólar ganhar força. 

O Seu Dinheiro contou essa história na época e, desde então, os yields desses papéis vêm renovando recordes e preocupando autoridades. 

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Fed: recordar é viver

Além de cortar os juros para zero, o Fed passou a comprar Treasurys e MBS em larga escala durante a pandemia de covid-19 — um programa chamado de quantitative easing, ou QE.

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Essas operações tinham como objetivo restaurar o bom funcionamento desses mercados — que desempenham um papel crítico no fluxo de crédito para a economia como referência e fonte de liquidez. 

Em março de 2020, o Fed informou que compraria pelo menos US$ 500 bilhões em Treasurys  e US$ 200 bilhões em MBS. Meses depois, indicou que iria adquirir quantias que considerasse necessárias para apoiar o bom funcionamento do mercado e a transmissão eficaz da política monetária.

Em dezembro daquele mesmo ano, o banco central norte-americano atualizou a orientação para indicar que iria reduzir estas compras assim que a economia tivesse feito progressos em direção às metas de máximo emprego e estabilidade de preços. 

Quase um ano depois, em novembro de 2021, julgando que o teste tinha sido cumprido, o Fed começou a reduzir o ritmo de compras de ativos a US$ 10 bilhões em títulos do Tesouro e US$ 5 bilhões em MBS todos os meses.

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Na reunião de política monetária subsequente, em dezembro de 2021, o BC dos EUA foi aumentando a velocidade com que devolvia esses papéis ao mercado e enxugava a liquidez em excesso — a economia norte-americana mostrava tração para voltar a crescer. 

"É UMA CORRIDA PARA O DÓLAR": A ECONOMIA DOS EUA VOLTOU COM TUDO. E AGORA?

Para onde vamos agora?

Com a diminuição gradual das compras de ativos, o Fed conseguiu reduzir em cerca de US$ 1,5 trilhão as suas participações em títulos do Tesouro e em títulos garantidos por hipotecas. 

Isso foi possível porque o banco central começou a permitir que até US$ 95 bilhões em rendimentos de obrigações fossem liquidados todos os meses, em vez de os reinvestir como aconteceu na pandemia. 

Com isso, o balanço do Fed saiu de quase US$ 8,9 trilhões na época da pandemia para US$ 7,4 trilhões agora. 

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Nesta quarta-feira (10), a ata da reunião de março do banco central norte-americano voltou a sinalizar mudanças nessas operações: os membros do Fomc discutiram o fim da redução do balanço. 

Segundo o documento, ainda não foram tomadas decisões ou indicações sobre como ocorrerá a flexibilização do que ficou conhecido como ajuste quantitativo — embora a ata indique que a redução seria equivalente a “cerca da metade” do ritmo atual e que o processo deveria começar “muito em breve”. 

A maioria dos especialistas de mercado espera que o processo comece nos próximos dois meses.

A ata observou que os membros do Fomc acreditam que uma abordagem “cautelosa” deveria ser adotada quando esse momento chegar. 

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