Ou vai, ou racha: as promessas de Xi Jinping para recuperar o fôlego da economia chinesa em 2025
Em reunião de alto escalão, líderes começam a discutir metas e prioridades para o ano que vem; durante a semana, ainda haverá outro importante evento econômico para o país

Ajustes fiscais mais proativos e políticas monetárias levemente mais frouxas são a fórmula “mágica” que Xi Jinping pretende usar no ano que vem para recuperar o fôlego da economia chinesa, segundo comunicado oficial de um encontro econômico organizado pelos tomadores de decisão mais importantes do país.
Segundo o Politburo, o comitê mais importante do Partido Comunista da China, essas novas medidas irão estabilizar as bolsas de valores e o mercado imobiliário – que é um dos grandes “culpados” pela crise do país asiático, desde a falência da Evergrande, em 2021.
As informações vêm dias antes da Reunião Central de Planejamento Econômico, que está prevista para acontecer entre os dias 11 e 12 deste mês.
No evento, a administração chinesa deve revisar o desempenho econômico e definir as prioridades para o próximo ano. Além disso, o encontro será essencial para discutir a meta de crescimento e o orçamento para 2025, antes da sessão anual do parlamento no começo do ano.
Informações da mídia estatal chinesa reportaram que Xi Jinping demandou “preparação total” para atingir as metas para 2025, apesar de “muitas incertezas e desafios”.
“Temos que ativamente construir um ambiente externo que seja favorável para nós”, disse o presidente em um simpósio na sexta-feira (6), de acordo com tradução feita pela CNBC.
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O número exato será anunciado apenas em março, no entanto, o mercado já espera que as projeções de crescimento do PIB chinês ficarão em torno de 5%, o mesmo patamar definido para 2024.
Embora tudo indique que a China atingirá esta meta de crescimento neste ano, o país ainda está lutando com os números desanimadores do mercado imobiliário e um consumo doméstico ainda morno.
Para o ano que vem, há ainda a preocupação do aumento das tensões comerciais com os Estados Unidos, com a volta de Donald Trump à Casa Branca. No final do mês passado, o presidente eleito afirmou, através da rede Truth Social, que a primeira medida como governante seria aumentar as tarifas para produtos chineses.
* Com informações da CNBC.
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