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NAS SOMBRAS

China mal das pernas? Conglomerado pede falência por não conseguir pagar dívidas e coloca Xi Jinping nas cordas

Não bastasse os problemas com o setor imobiliário, agora o líder chinês vai ter que travar uma batalha contra um outro segmento que ainda pode trazer muita dor de cabeça para Pequim

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8 de janeiro de 2024
17:40 - atualizado às 15:41
Presidente da China, Xi Jinping, foi eleito novamente presidente do país no Congresso do PCCh
Presidente chinês, Xi Jinping - Imagem: shutterstock

A segunda maior economia do mundo entrou em 2024 com um mar de promessas de investimento — e não foi à toa: a lista de problemas que podem atrapalhar a expansão da China só aumenta. Agora, um conglomerado pediu falência, colocando o presidente Xi Jinping nas cordas. 

O Zhongzhi Enterprise Group entrou com pedido de falência na sexta-feira (5). O conglomerado, que atua como shadow bank, alegou que não tem capacidade de honrar dívidas e não tem ativos suficientes para esses débitos.

Os shadow banks na China operam reunindo as poupanças das famílias e das empresas para oferecer empréstimos para investir em imóveis, ações, títulos e commodities. 

A principal questão é que empresas como a Zhongzhi financiaram grandes promotores do setor imobiliário chinês — que vem dando uma dor de cabeça tremenda para o governo de Xi Jinping.

O caso Zhongzhi 

A Zhongzhi já havia alertado sobre sua difícil situação financeira em agosto do ano passado, quando a imprensa estrangeira informou que a empresa havia informado aos investidores que estava enfrentando uma crise de liquidez.

Em novembro, o conglomerado declarou insolvência em uma carta aos investidores. Pouco depois, a polícia de Pequim iniciou uma investigação sobre a situação do shadow bank endividado. 

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O efeito sobre as bolsas

Os especialistas já alertam que o pedido de falência do Zhongzhi pode prejudicar a confiança geral do mercado — ainda que os credores da empresa sejam majoritariamente pessoas ricos e não instituições financeiras. 

Segundo o Commerzbank, essa situação poderia renovar as preocupações sobre a indústria fiduciária e pode trazer implicações mais amplas e significativas para a indústria imobiliária, que já está em dificuldades. 

Hoje, o resultado foi a queda de 1,2% do CSI 300. O índice mais amplo da bolsa chinesa passou boa parte da tarde pressionado pelos papéis do setor imobiliário.

Já as ações de empresas imobiliárias listadas em Hong Kong, como Logan Group, China Vanke, Sunac e Longfor Group, recuaram entre 2% e 4%.

China fecha o cerco às sombras

O governo da China tem tentado nos últimos anos limitar o rápido crescimento da dívida não bancária emitida pelos shadow banks.

Os maiores bancos da China são estatais, o que torna mais difícil para as empresas não estatais recorrerem aos bancos tradicionais para financiamento — o que ajudou a estimular o aumento dos “bancos paralelos”.

O enorme setor imobiliário do país também foi pego no meio de uma repressão aos shadow banks — que eram utilizados por empresas do segmento para comprar terrenos dos governos locais.

A crise imobiliária na China: a pedra no sapato de Xi

A crise imobiliária da China tem sido uma verdadeira pedra no sapato de Xi Jinping.

O mercado imobiliário do país vem sendo atormentado por uma crise de dívida desde 2020, com gigantes como Evergrande e Country Garden lutando para pagar as dívidas — os fluxos de caixa secaram, em grande parte, devido à queda nas vendas de casas.

O crescimento das vendas de casas e dos preços permaneceu lento, mas Pequim deu início a uma desalavancagem mais ampla do até então inchado setor imobiliário — que representa direta e indiretamente cerca de um terço das atividades econômicas da China.

*Com informações da CNBC

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