Trocando de mãos: gestoras de Wall Street deixam Nvidia de lado e estão migrando para este fundo — de criptomoedas
Os executivos estão migrando para cotas de um fundo de índice negociado em bolsa (ETF, em inglês) da iShares, focado em bitcoin (BTC)
Um movimento recente chama a atenção em Wall Street. Grandes gestoras dos Estados Unidos começaram a deixar as ações da Nvidia (BDR: NVDC34 / Nasdaq: NVDA) de lado para focar em um índice — que está relacionado ao mercado de ativos digitais.
A gigante e queridinha dos investidores no ramo de Inteligência Artificial (IA) acumula alta de 136,09% em 2024, mas registra queda de 7,63% em um mês, reflexo do recente aumento das tensões entre EUA e China no ramo de chips e semicondutores.
Assim, alguns dos maiores hedge funds do mundo estão em um movimento que sugere que não vale a pena apostar todas as fichas no ramo de IA.
Ao invés disso, os executivos estão migrando para cotas de um fundo de índice negociado em bolsa (ETF, em inglês) da iShares, focado em bitcoin (BTC).
Recapitulando, em janeiro deste ano, a SEC (CVM dos EUA) aprovou os primeiros ETFs de bitcoin à vista (spot) dos Estados Unidos, abrindo uma nova frente de investimentos.
Mais especificamente, os gestores estão de olho no iShares Bitcoin Trust (IBIT), ETF que busca replicar o preço do bitcoin na bolsa norte-americana pelo índice CME CF Bitcoin Reference Rate.
Leia Também
- AMD, McDonalds e outras 8 ações americanas para comprar agora: analista especializado em BDRs libera carteira com 10 papéis de alto potencial. Clique aqui e acesse gratuitamente.
Nvidia por criptomoedas: quem aposta nessa troca?
É verdade que os ETFs de bitcoin — e até mesmo os de ethereum (ETH) — à vista vem passando por dias difíceis, com saques sucessivos devido à alta volatilidade do mercado.
No entanto, analistas de criptomoedas entendem que os ETFs são mais interessantes para os investidores institucionais do os do varejo — tendo em vista que, para estes últimos, é mais barato comprar criptomoedas diretamente; para os primeiros, os fundos são mais simples de serem declarados aos órgãos reguladores.
Veja alguns nomes famosos que já a investir no IBIT:
- Steven Cohen, fundador da Point72 Asset Management, vendeu o equivalente a US$ 395,2 milhões em ações da Nvidia no primeiro semestre de 2024. Na sequência, ele adquiriu US$ 57,6 milhões em IBIT.
- Israel “Izzy” Englander, gestor da Millennium Management, vendeu o equivalente a US$ 906,8 milhões em ações da Nvidia no primeiro semestre de 2024 e comprou US$ 389,2 milhões em IBIT.
- Kenneth C. Griffin, CEO da Citadel Advisors, vendeu o equivalente a US$ 3,941 bilhões de ações da Nvidia no primeiro semestre de 2024 e comprou US$ 2,2 milhões de IBIT.
- David Shaw, gestor da D.E. Shaw & Co., vendeu o equivalente a US$ 3,057 bilhões em ações da Nvidia no primeiro semestre de 2024. Ele também comprou o equivalente a US$ 93,7 milhões em IBIT.
E por que há essa troca
Não é de hoje que as criptomoedas são consideradas investimentos alternativos interessantes.
Apesar da alta volatilidade e ainda baixa regulação global desse mercado, uma coisa é inegável: a capacidade de gerar retornos bastante significativos aos investidores. Em 2024, por exemplo, o BTC acumula alta de 50,3%.
No mesmo mês que a Nvidia recuou 7%, o bitcoin teve uma leve queda de 0,5% e está se aproximando do seu melhor momento sazonal, o chamado Uptober.
O mês de outubro ganhou essa alcunha porque ele sucede o histórico “pior trimestre do ano” para o bitcoin. Essa retomada de preços tende a garantir retornos mais robustos, segundo analistas do mercado.
Vale dizer que retorno passado não é garantia de rendimento futuro, mas há uma expectativa de que os preços subam em virtude dos efeitos do halving do início do ano e do recente corte de juros do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA), o que deve garantir uma liquidez elevada no último trimestre de 2024.
Inteligência Artificial perdeu o brilho? Nvidia ainda é aposta
Os grandes gestores reduziram suas participações na Nvidia, mas não zeraram elas — e isto é um sinal positivo para as empresas de Inteligência Artificial.
Para os gestores, é inegável que a IA é a nova fronteira da tecnologia, ainda que as avaliações de curto prazo estejam relativamente pessimistas.
A avaliação geral é de que a Nvidia continua sendo um nome forte para a exposição ao ramo de IA no longo prazo e que a empresa passa agora por um período de consolidação de preços.
Isto significa que IA continua sendo um tema importante para os investidores e a Nvidia praticamente domina esse mercado, com poucos concorrentes que possam afetar diretamente os negócios.
*Com informações do Finbold
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026
Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem
MRV (MRVE3) entra no grupo de construtoras que vale a pena comprar, mas a preferida do JP Morgan é outra
Banco norte-americano vê espaço para uma valorização de até 60% nas ações do setor com juros menores e cenário político mais favorável em 2026
Ação acusa XP de falhas na venda de COEs como o da Ambipar (AMBP3) e pede R$ 100 milhões na Justiça
Após perdas bilionárias com COEs da Ambipar, associações acusam a corretora de erros recorrentes na venda de produtos ligados à dívida de grandes empresas no exterior
Ações da Oncoclínicas (ONCO3) na mão de Vorcaro vão parar no Banco de Brasília. O acordo para trocar os CDBs do Master subiu no telhado?
Com a transferência das cotas de fundos do Master para o BRB, investidores questionam o que acontece com o acordo da Oncoclínicas para recuperar o investimento em papéis do Master
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise
Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas
Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática
Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor
Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga
Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte
Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos
O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto
Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?
Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente
Pequenos negócios têm acesso a crédito verde com juros reduzidos; entenda como funciona
A plataforma Empreender Clima, lançada pelo Governo Federal durante a COP30, oferece acesso a financiamentos com juros que variam de 4,4% a 10,4% ao ano
Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso
Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência
Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP
O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]
Depois de despencarem quase 12% nesta terça, ações da Azul (AZUL4) buscam recuperação com otimismo do CEO
John Rodgerson garante fluxo de caixa positivo em 2026 e 2027, enquanto reestruturação reduz dívidas em US$ 2,6 bilhões
