Ação da Vibra sobe na B3 com anúncio de recompra de até R$ 1,2 bilhão em papéis VVBR3; veja os motivos por trás da aquisição
O objetivo da companhia é adquirir até 98,69 milhões de ações, equivalente a 10% do total de papéis atualmente em circulação no mercado
A Vibra Energia movimentou a noite da última quinta-feira (4) com o anúncio de que pretende recomprar até R$ 1,2 bilhão em ações VBBR3 na bolsa brasileira.
Segundo fato relevante enviado à CVM, o objetivo é adquirir até 98,69 milhões de ações, equivalente a 10% do total de papéis atualmente em circulação no mercado.
De acordo com a companhia, o programa de recompra é uma “opção oportuna de alocação de capital” e deve aumentar o potencial de geração de valor da companhia aos investidores.
A Vibra afirma que a aquisição deve ajudar a “robusta e resiliente geração de caixa” da empresa, dando continuidade a outras ações já implementadas e que resultaram em maior eficiência e rentabilidade.
O programa terá início na próxima quinta-feira (11) e poderá ser estendido por 18 meses, até 10 de janeiro de 2026.
As ações da Vibra iniciaram o pregão desta sexta-feira (5) em alta e lideravam a ponta positiva do Ibovespa na abertura. Por volta das 10h15, os papéis subiam 2,84%, negociados a R$ 22,10.
Leia Também
- Onde investir neste mês? Veja GRATUITAMENTE as recomendações em ações, dividendos, fundos imobiliários, BDRs e criptomoedas
Por que a Vibra Energia (VBBR3) anunciou uma recompra de ações
Existem diversos motivos que levam uma empresa como a Vibra Energia (VBBR3) a aprovar um programa de recompras como esse. Entre eles, estão:
- A empresa acredita que suas ações estão baratas ou mal avaliadas pelo mercado;
- A companhia precisa distribuir ações aos executivos como bônus e não quer emitir novos papéis;
- Ela quer gerar valor ao acionista que continua em sua base, apesar da instabilidade do mercado.
Quando uma companhia recompra suas ações em programas como esse, os papéis deixam de circular na bolsa de valores e passam a ser mantidos em tesouraria.
É importante lembrar que a recompra é uma das maneiras que uma empresa pode optar para dar retorno para o seu investidor. Isso porque, caso ela opte por cancelar as ações recompradas, o acionista ganha por ficar com uma participação proporcionalmente maior.
No entanto, a recompra de ações faz com que os papéis percam liquidez na bolsa, uma vez que menos ações são negociadas no mercado.
No caso da Vibra Energia, os papéis adquiridos no programa poderão ser mantidos em tesouraria, cancelados ou vendidos.
As ações recompradas e mantidas em tesouraria poderão ser usadas para cumprir obrigações decorrentes de planos de ações referentes à retenção de executivos a longo prazo, a critério da administração da companhia.
Atualmente, a Vibra possui em torno de 3,65 milhões de papéis em tesouraria e um total de 1,02 bilhão de ativos circulando no mercado acionário doméstico hoje.
De onde virá o dinheiro para a recompra
A Vibra (VBBR3) deve usar as reservas de lucros para financiar a aquisição de papéis. Atualmente, o saldo da conta é estimado em R$ 9,67 bilhões.
Segundo a companhia, o programa de recompra de ações não deve afetar a capacidade da empresa de pagar tanto as obrigações com os credores quanto os dividendos mínimos obrigatórios aos acionistas.
“A companhia possui uma posição de liquidez confortável com um controlado nível de alavancagem, que suportaria a execução do programa”, afirmou a empresa.
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A BRK Ambiental entrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar um IPO; o que esperar agora?
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
Em entrevista ao Money Times, André Farber apresenta os novos projetos de expansão da varejista, que inaugura loja-conceito em São Paulo
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
Do SBT à Tele Sena, o empresário construiu um dos maiores conglomerados do país, mas quase perdeu tudo no escândalo do Banco Panamericano
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha
A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ
Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando
De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta
Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla
Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história
Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia
O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
Suzano (SUZB3) vai depositar mais de R$ 1 bilhão em dividendos, anuncia injeção de capital bilionária e projeções para 2027
Além dos proventos, a Suzano aprovou aumento de capital e revisou estimativas para os próximos anos. Confira
Quase R$ 3 bilhões em dividendos: Copel (CPLE5), Direcional (DIRR3), Minerva (BEEF3) e mais; confira quem paga e os prazos
A maior fatia dessa distribuição é da elétrica, que vai pagar R$ 1,35 bilhão em proventos aos acionistas
