Troca de comando na Vale: comprar ou vender a ação VALE3 em meio ao processo de sucessão? Esse banco responde pra você
O mandato do atual presidente, Eduardo Bartolomeo, expira em 26 de maio e um impasse entre os sócios impede que seu sucessor seja escolhido
Quem será o CEO da Vale (VALE3)? Essa é a pergunta do milhão quando se trata da mineradora — e essa incerteza se reflete nas ações da companhia.
O mandato do atual presidente, Eduardo Bartolomeo, expira em 26 de maio e um impasse entre os sócios impede que seu sucessor seja escolhido.
De um lado está a japonesa Mitsui — que detém 6,31% da Vale — e a Cosan. Do outro, a Previ — com 8,71% — e o Bradesco. No meio, o governo.
Mitsui e Cosan defendem a prorrogação do contrato do executivo por cerca de um ano até que o posto fosse assumido por Luís Henrique Guimarães, que foi nomeado conselheiro em abril de 2023 depois de deixar a Cosan.
- 10 ações para investir neste mês: veja a carteira recomendada da analista Larissa Quaresma, baixando este relatório gratuito.
Já o bloco formado por Previ — o fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil — e Bradesco defendem a substituição de Bartolomeo por um executivo com perfil experiente na gestão de grandes empresas.
Ainda tem o governo, que tentou emplacar o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, no comando na mineradora, mas parece ter desistido da empreitada — pelo menos, por enquanto.
Leia Também
Havia uma grande expectativa de que a Vale anunciasse uma decisão na semana passada, junto com a divulgação dos resultados financeiros do quarto trimestre, mas isso não aconteceu e a incerteza pesa para quem tem as ações da mineradora.
- Leia também: Vale (VALE3) na panela de pressão: produção de minério supera projeção em 2023, mas vendas e preços recuam
Vale: a sucessão e as ações
O Safra reiterou nesta terça-feira (27) a recomendação de compra para a Vale com base no valuation atrativo — a ação caiu 12% desde a última atualização do banco, em dezembro, e potencial redução de risco relacionada a preocupações sobre provisões adicionais.
O banco, no entanto, destaca o processo de sucessão do CEO como um ponto de atenção.
Na nova avaliação da mineradora, o Safra cortou os preços-alvos da Vale para os próximos 12 meses. O preço-alvo da ação ordinária passou de R$ 90,50 para R$ 86 — representando potencial de valorização de 30,8% sobre o fechamento de segunda-feira (26).
Já o do American Depositary Receipt (ADR) baixou de US$ 18,10 para US$ 17,90, correspondendo a um potencial de alta de 35,9% sobre o último fechamento.
O Safra espera que a Vale reporte Ebitda de US$ 18,4 bilhões em 2024, leve baixa de 2% ante projeção anterior, refletindo uma visão mais negativa para os preços das commodities, entre elas, minério de ferro, cobre e níquel.
Já para 2025, a estimativa é de um Ebitda de US$ 16,8 bilhões, leve alta de 1% ante projeção anterior, resultado de uma visão mais positiva dos custos por tonelada.
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social
Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência
Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores
Sabesp (SBSP3), C&A (CEAB3), Hypera (HYPE3), Sanepar (SAPR11), Alupar (ALUP11), Ourofino (OFSA3) e outras 3 empresas anunciam R$ 2,5 bilhões em dividendos e JCP
Quem lidera a distribuição polpuda é a Sabesp, com R$ 1,79 bilhão em JCP; veja todos os prazos e condições para receber os proventos
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026
Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem