Trens movidos a vento? CCR e Neoenergia fecham acordo para usar energia eólica em linhas do Metrô e da CPTM em São Paulo
Grupo CCR adquire participação minoritária em parque eólico no Piauí, para otimizar custos e atender demanda elétrica do transporte público paulistano
Próxima estação: energia verde. Parte dos metrôs e trens da cidade de São Paulo serão alimentados por energia eólica. O uso da matriz energética faz parte de um acordo firmado entre a concessionária de transporte CCR (CCRO3) e a holding do setor elétrico Neoenergia (NEOE3).
Explicando em mais detalhes: o Grupo CCR adquiriu participações minoritárias no complexo eólico Oitis, no Piauí, que pertence à Neoenergia. O valor da transação foi de R$ 21,65 milhões.
A partir do ano que vem, parte da energia gerada pela força do vento nessas usinas será usada para atender às necessidades energéticas das linhas 8 e 9 da CPTM, além das linhas 4, 5 e 17 do metrô.
- Acima da Selic a 11,25% ao ano: conheça 8 ações que ainda podem valorizar acima da taxa de juros, segundo analista
O contrato tem duração de 16 anos e é o primeiro na modalidade de “autoprodução” do Grupo CCR, que terá 60% da demanda de energia suprida com este novo acordo.
Além disso, é esperado que a companhia consiga diminuir os custos relacionados ao fornecimento energético, “através da gestão centralizada do insumo e de um novo modelo de contratação e fornecimento”, segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários.
Para a Neoenergia, o acordo traz o benefício de “estabilidade de receita de longo prazo com adequada rentabilidade”, comenta o diretor executivo Hugo Nunes.
Leia Também
O que o acordo significa para o setor de energia elétrica?
O investimento massivo da CCR em energia verde não é exatamente uma surpresa. A empresa anunciou que, até 2025, gostaria de ter todos os ativos abastecidos por fontes de energia renováveis.
Segundo a empresa, a parceria com a Neoenergia vai ajudar a cumprir este objetivo. “Além de promover o acesso à energia limpa, o negócio mitiga a exposição da CCR a riscos relacionados à oscilação de preços no mercado livre de energia”, disse a concessionária em nota.
A meta faz parte de uma série de medidas propostas no plano “Ambição 2035”, anunciado em maio deste ano.
“Vemos os investimentos em fontes renováveis como um pilar fundamental em nossa estratégia de redução da pegada de carbono das nossas operações, liderando a agenda de sustentabilidade no setor de infraestrutura de mobilidade do Brasil”, comentou o vice-presidente da Sustentabilidade da CCR, Petro Sutter.
Vale lembrar que o complexo eólico de Oitis é composto por 12 parques que produzem até 566,5 MW. O total destinado ao transporte público paulistano será de 44MWm (mega-watts médios).
O acordo ainda depende da aprovação final dos reguladores para entrar em vigência.
Raízen (RAIZ4) acelera desinvestimentos e vende carteira de comercialização de energia para Tria Energia, da Patria Investimentos
O negócio envolve o portfólio de contratos de trading de energia mantido pela Raízen no mercado livre; entenda
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social
Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência
Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores
Sabesp (SBSP3), C&A (CEAB3), Hypera (HYPE3), Sanepar (SAPR11), Alupar (ALUP11), Ourofino (OFSA3) e outras 3 empresas anunciam R$ 2,5 bilhões em dividendos e JCP
Quem lidera a distribuição polpuda é a Sabesp, com R$ 1,79 bilhão em JCP; veja todos os prazos e condições para receber os proventos
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
