Sanepar (SAPR11) estuda criar holding e outras empresas para segregar negócios; entenda
O levantamento será elaborado pela Fundação Instituto de Administração (FIA), que terá um prazo de 240 dias para concluir os trabalhos
Além da troca de CEO, prevista para acontecer em breve, a estrutura da Sanepar (SAPR11) pode passar por mudanças ainda mais drásticas no futuro. Isso porque a estatal paranaense anunciou há pouco a contratação de um estudo para constituir uma holding e segregar suas unidades de negócio.
Segundo comunicado enviado ao mercado nesta sexta-feira (23), o levantamento será elaborado pela Fundação Instituto de Administração. A FIA terá um prazo de 240 dias, cerca de oito meses, para concluir os trabalhos.
O objetivo do estudo é verificar se há viabilidade para a Sanepar criar uma empresa de participações e outras companhias. Para isso, a instituição fará primeiro um diagnóstico e relatório preliminar de cenários.
O documento deve ser devidamente aprovado pelos órgãos de governança da estatal. Vencida essa etapa, a FIA fornecerá ainda o apoio técnico — incluindo auxílio de natureza societária, de mercado de capitais, tributária e regulatória — para a estruturação das potenciais empresas controladas pela Sanepar.
Dança das cadeiras na Sanepar (SAPR11)
Vale relembrar que o anúncio do estudo para a criação de um holding ocorre poucas semanas após a promoção de uma "dança das cadeiras" no alto comando da companhia.
O governador do Estado do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, divulgou no início do mês mudanças em diversas estruturas políticas regionais devido à “em função da desincompatibilização dos secretários” que planejam disputar as eleições deste ano. Entre elas, está justamente a presidência da estatal de saneamento do Paraná.
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O atual diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile, deixará o cargo de CEO da companhia, que ocupava desde o início de 2019. Stabile passará a liderar a Secretaria da Administração e da Previdência (Seap).
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Quem assumirá a posição de CEO da estatal paranaense de saneamento é Wilson Bley Lipski. Até então, Lipski atuava como diretor financeiro (CFO) do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) desde junho de 2023. No banco, o executivo ocupava também posição no conselho de administração, sem direito a voto.
Antes disso, o executivo também trabalhou como superintendente do serviço social autônomo Paranacidade.
Na política, Wilson Lipski atuou como secretário estadual do Paraná na Secretaria de Desenvolvimento Urbano, conselheiro da Agência de Fomento do Paraná e do Conselho Estadual de Meio Ambiente, presidente do conselho estadual das cidades e assessor jurídico de várias prefeituras do Paraná.
O político é formado em direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná e pós-graduado em direito contemporâneo pelo Instituto Brasileiro de Estudos Jurídicos (IBEJ/POSITIVO).
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