Prio (PRIO3) eleva expectativas com aquisição do Campo de Peregrino e BTG Pactual reajusta preço-alvo. É hora de comprar ou vender a ação?
Apesar dos números fracos na produção de setembro, os analistas BTG veem uma valorização de 74% para os papéis da petroleira no ano que vem
O mês de setembro marcou a chegada de uma notícia já aguardada pelos investidores da Prio (PRIO3): a aquisição das operações da chinesa Sinochem no Campo de Peregrino.
O investimento de US$ 1,915 bilhão (R$ 10,4 bilhões) da petroleira brasileira por 40% da operação do campo offshore, que opera a Bacia de Campos, não foi novidade, mas elevou as expectativas do mercado sobre o negócio —- e com o BTG Pactual não foi diferente.
Em relatório divulgado nesta terça-feira (8), os analistas do banco elevaram o preço-alvo para as ações PRIO3 de R$ 76 para R$ 79, mantendo a recomendação de compra para os papéis da companhia brasileira.
O novo valor representa um potencial de valorização de 74% em relação ao fechamento anterior da ação, de R$ 45,53.
Segundo o BTG, a nova estimativa para o potencial das ações da petroleira reflete a expectativa de que os retornos sobre o novo negócio superem as projeções iniciais.
Embora o capex (investimento) para manter a produção em torno de 100 barris por dia seja maior do que o esperado, a eficiência aprimorada do campo e as melhores condições de preços compensam os custos, segundo o banco.
Leia Também
Como resultado, a taxa interna de retorno (TIR) não alavancada foi elevada para 20% — 3 pontos percentuais acima da estimativa anterior.
Diversificando o portfólio e mais aquisições
Com base nos dados de agosto, a expectativa é de que a exploração do campo de Peregrino aumente a produção total da empresa em 43%, de 72 mil para 103 mil barris por dia.
Isso, segundo os analistas, vai contribuir para diversificar o portfólio da Prio, de forma que nenhum campo represente mais do que 40% da produção total da petroleira.
O BTG destaca que essa tem sido uma preocupação constante nos últimos anos no setor de exploração de petróleo e gás, pois a alta concentração de produção em alguns campos aumenta os riscos de paralisações, seja para manutenções ou por acidentes.
Por fim, os analistas do banco veem a aquisição como transformadora para a empresa. Além da oportunidade de valor do negócio, ainda há a expectativa de que a companhia adquira os 60% restantes da fatia da Equinor, com a Prio tendo direito de preferência.
Mesmo com estimativas mais conservadoras para o preço do barril tipo Brent para o ano que vem, já que um possível alívio das tensões no Oriente Médio leve a um cenário mais equilibrado de preços, a Prio continuará gerando fluxo de caixa robusto, segundo o BTG.
“Além disso, as ações da Prio serão impulsionadas por fatores ‘de baixo para cima’, principalmente pela capacidade da empresa de entregar um crescimento consistente de produção de alto retorno por meio de ativos de baixo custo”, afirmam os analistas.
Por conta disso, o BTG ressalta que a Prio continua como uma das melhores empresas do mercado de óleo e gás brasileiro, mesmo com as recentes quedas nas ações. No ano, PRIO3 acumula baixa de 3,8%.
Prio (PRIO3) tem produção estável em setembro e Itaú BBA mantém “compra”
Vale lembrar que a Prio divulgou na noite de segunda-feira (8) o relatório de produção para o mês de setembro. A produção total atingiu 71.476 barris de óleo equivalente por dia (boepd), uma queda de 0,33% na comparação com o mês de agosto.
Segundo a Prio, a produção do Campo de Frade foi impactada por uma parada para manutenção. Já as produções dos campos de Polvo e Tubarão Martelo foram afetadas por uma falha na bomba centrífuga.
Dos três poços, apenas um retomou as operações em 25 de setembro, enquanto os outros dois campos ainda aguardam a liberação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
De acordo com os analistas do Itaú BBA, os investidores consideraram os resultados fracos, o que pode colocar uma pressão negativa sobre as ações da empresa.
Já o BTG afirmou que os números eram esperados, pois ainda refletem os problemas operacionais enfrentados pela empresa em agosto. Apesar da fraqueza nos dados de setembro, o BTG mantém a Prio como a principal aposta no setor de petróleo e gás.
O Itaú BBA, por sua vez, também seguiu a recomendação outperform para PRIO3, o equivalente a “compra”. O preço-alvo é de R$ 71, com um potencial de valorização de 36%.
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A BRK Ambiental entrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar um IPO; o que esperar agora?
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
Em entrevista ao Money Times, André Farber apresenta os novos projetos de expansão da varejista, que inaugura loja-conceito em São Paulo
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
Do SBT à Tele Sena, o empresário construiu um dos maiores conglomerados do país, mas quase perdeu tudo no escândalo do Banco Panamericano
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha
A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ
Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando
De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta
Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla
Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história
Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia
O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
Suzano (SUZB3) vai depositar mais de R$ 1 bilhão em dividendos, anuncia injeção de capital bilionária e projeções para 2027
Além dos proventos, a Suzano aprovou aumento de capital e revisou estimativas para os próximos anos. Confira
Quase R$ 3 bilhões em dividendos: Copel (CPLE5), Direcional (DIRR3), Minerva (BEEF3) e mais; confira quem paga e os prazos
A maior fatia dessa distribuição é da elétrica, que vai pagar R$ 1,35 bilhão em proventos aos acionistas
