Por que a Telefônica (VIVT3) quer devolver R$ 2 bilhões aos acionistas — e quando a dona da Vivo planeja fazer o depósito bilionário
Segundo o fato relevante enviado pela companhia ao mercado hoje, a operação visa aprimorar a estrutura de capital da dona da marca Vivo

Quem é acionista da Telefônica Brasil (VIVT3) pode receber uma parte de seu investimento de volta no próximo ano. Isso porque o conselho de administração da companhia aprovou nesta terça-feira (5) uma proposta de redução de capital bilionária.
A matéria ainda deverá ser analisada em uma assembleia geral a ser convocada no futuro, mas, se aprovada, implicará em uma operação de R$ 2 bilhões a ser realizada sem o cancelamento de ações e mediante a restituição de recursos aos investidores.
Com isso, os acionistas receberão o crédito referente à redução de capital em uma parcela única a ser paga até o dia 31 de julho de 2025.
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Segundo o fato relevante enviado pela companhia ao mercado hoje, a operação visa aprimorar a estrutura de capital da Telefônica.
De acordo com a empresa, a redução permitirá a "flexibilização da alocação de seu capital, gerando equilíbrio entre sua necessidade de recursos e a geração de valor aos seus acionistas".
As novas iniciativas da Telefônica (VIVT3)
Vale relembrar que a Telefônica tem investido em novas iniciativas além da telefonia. Em junho, por exemplo, a empresa lançou dois novos produtos focados em crédito e empréstimo pessoal, como a parcela pix e a antecipação do saque aniversário do FGTS.
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Em entrevista ao Seu Dinheiro, Leandro Coelho, diretor da Vivo Fintech, afirma que a operação financeira surgiu após a empresa identificar o potencial da base de dados e de clientes que já consomem os produtos tradicionais de internet e telefonia.
“Percebemos que na Vivo temos alguns ‘assets’ únicos. Temos uma base de mais de 100 milhões de acessos móveis, 22 milhões de usuários únicos no aplicativo da Vivo e mais de 1.800 lojas espalhadas pelo Brasil. Se nos compararmos com as empresas varejistas, a Vivo seria uma das maiores varejistas do país”, afirma o diretor da companhia. Confira a entrevista completa.
Ainda dentro da estratégia de diversificação de receita, a Vivo também atua em outras frentes além da financeira. Em 2020, por exemplo, criou uma joint venture com a Ânima Educação com foco em educação continuada.
Em junho deste ano, a empresa também marcou sua estreia no mercado de energia com a GUD Energia, uma joint venture que vai atuar na comercialização de energia renovável para clientes B2B. No entretenimento, oferece serviços de vídeo e música, além de contar com um marketplace com serviços de saúde e bem-estar, o Vale Saúde.
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