PetroReconcavo (RECV3) e Eneva (ENEV3) estudam fusão, diz jornal; ações sobem na B3
As companhias retomam conversas para a combinação de negócios após tentativas frustradas com outras companhias ‘junior oils’
Depois da tentativa com a Vibra (VBBR3), a Eneva (ENEV3) não desistiu de uma fusão e começou a estudar uma combinação com a petroleira júnior PetroReconcavo (RECV3). A informação é do Valor Econômico, que ouviu fontes a par da negociação.
A operação mais provável seria uma troca de ações entre as companhias, ainda de acordo com a publicação. Procuradas pelo Seu Dinheiro, a Eneva diz que não vai comentar; PetroReconcavo ainda não respondeu o questionamento. Caso haja uma manifestação, o texto será atualizado.
Em reação, as ações das empresas avançam na B3 a despeito do recuo do petróleo no mercado internacional — com queda e barril no nível de US$ 88. Por volta das 11h30 (horário de Brasília), os papéis da PetroReconcavo (RECV3) sobem quase 3%, a R$ 21,66; enquanto Eneva (ENEV3) tem alta menor, de 0,40%, a R$ 12,50. Siga os mercados.
Ainda segundo o jornal, as companhias já haviam iniciados conversas para uma eventual fusão em um passado recente.
O movimento acontece em um momento de consolidação do setor, com o processo de combinação de negócios entre a Enauta (ENAT3) e a 3R Petroleum (RRRP3) — iniciado no início de abril.
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Eneva e PetroReconcavo: tentativas de fusão frustradas
A Eneva e a PetroReconcavo vêm de tentativas de fusões sem sucesso desde o ano passado.
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Em novembro de 2023, a Eneva (ENEV3) propôs uma ‘fusão de iguais” à Vibra (VBBR3), dona da rede de postos BR.
Na época, a Eneva propôs um acordo de troca de ações em que, se fosse aceito pela Vibra, as duas empresas passariam a deter 50% do capital da companhia resultante do processo.
Contudo, dias após, a Vibra (VBBR3) afirmou que "a relação de troca indicada era injustificável". Desde então, as negociações pouco avançaram.
Já em fevereiro, a PetroReconcavo ficou perto de se juntar com a 3R Petroleum — e até promoveu uma dança das cadeiras com foco na transação.
Mas a PetroReconcavo foi ‘atropelada’ pela Enauta (ENAT3), que assinou um memorando de entendimentos com a 3R para uma fusão entre as empresas neste mês.
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*Matéria atualizada às 11h49 do mesmo dia de publicação para inclusão de posicionamento da Eneva.
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