Petrobras (PETR4): UBS BB aposta alto em dividendos e projeta valorização de 30% das ações para 2025; veja o novo preço-alvo
O banco afirma que o dividend yield da estatal no próximo ano deve ser de 16%, mas o indicador poderia chegar a 20%
Após a divulgação do plano estratégico para os próximos cinco anos e o anúncio da distribuição bilionária de dividendos extraordinários, o UBS BB reforçou a visão favorável para a Petrobras (PETR4) em novo relatório divulgado nesta segunda-feira (25).
Os analistas do banco também elevaram o preço-alvo para a as ações da petroleira e trouxeram uma nova estimativa de dividend yield para a companhia em 2025.
Com recomendação de compra para os papéis da estatal, o UBS BB agora projeta um preço-alvo de R$ 51 para PETR4, ante R$ 47 da estimativa anterior. O novo valor equivale a um potencial de valorização de 30% sobre o fechamento da ação nesta segunda-feira.
Para as American Depositary Receipts (ADRs) da Petrobras, o preço-alvo é de US$ 18,10.
O banco justifica o aumento do preço-alvo e potencial de valorização com base na projeção de investimentos do plano estratégico da petroleira, preços e curvas de produção.
“Observamos melhores retornos nas operações de exploração e produção (E&P), com impacto positivo na avaliação da empresa, parcialmente compensado por margens menores de refino (crack spreads). Além disso, a valorização do dólar (câmbio mais alto) tem impacto líquido positivo, o que explica o ajuste em nosso preço-alvo”, afirmam os analistas do UBS.
Leia Também
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
- Em busca de dividendos? Série Double Income reúne os melhores ativos para os investidores interessados em renda passiva.
Dividend yield de 16% em 2025
O banco afirma que o dividend yield da Petrobras em 2025 tende a ser de 16%, mas o indicador poderia chegar a 20%. Isso porque o novo plano estratégico da companhia trouxe dois fatores que abrem caminho para dividendos ainda maiores no ano que vem.
Um deles é o anúncio de menor investimento (capex) em 2025. Apenas para o ano que vem, a previsão é US$ 18,5 bilhões, um montante 11,9% menor do que os US$ 21 bilhões previstos no último plano.
Isso resulta em um fluxo de caixa livre (FCF) maior, o que possibilita um aumento nos dividendos regulares (+1 ponto percentual no retorno), segundo os analistas do UBS BB.
Além do fluxo de caixa mais elevado, o aumento no limite da dívida bruta da companhia foi ajustado de US$ 65 bilhões para US$ 75 bilhões, criando espaço para o pagamento de US$ 3,5 bilhões a US$ 4 bilhões em dividendos extraordinários em 2025, afirma o banco.
Os analistas da instituição reforçam ainda que os valores contribuem para o equilíbrio fiscal do governo, o que pode motivar a decisão de maximizar os pagamentos.
A Petrobras deve contribuir com R$ 30 bilhões em dividendos ao governo por ano, incluindo a participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
“Se ajustarmos nossas projeções, a Petrobras poderia distribuir um retorno de até 20% em 2025. No entanto, não consideramos esse nível sustentável e esperamos que a empresa mantenha um ritmo próximo de 16%”, destaca o UBS, citando o cenário e projeções.
Entre os riscos que podem impactar a distribuição de dividendos, segundo o banco, estão as fusões e aquisições e investimentos em projetos fora do foco principal. No entanto, com o aumento do limite da dívida, o banco acredita que não será um fator limitante.
- Planilha gratuita do Seu Dinheiro simula quanto investir por mês para ‘pendurar as chuteiras’ com tranquilidade e um bom salário; cadastre-se para receber
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha
A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ
Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando
De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta
Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla
Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história
Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia
O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
Suzano (SUZB3) vai depositar mais de R$ 1 bilhão em dividendos, anuncia injeção de capital bilionária e projeções para 2027
Além dos proventos, a Suzano aprovou aumento de capital e revisou estimativas para os próximos anos. Confira
Quase R$ 3 bilhões em dividendos: Copel (CPLE5), Direcional (DIRR3), Minerva (BEEF3) e mais; confira quem paga e os prazos
A maior fatia dessa distribuição é da elétrica, que vai pagar R$ 1,35 bilhão em proventos aos acionistas
Cade aprova fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi com exigência de venda de lojas em SP
A união das operações cria a maior rede pet do Brasil. Entenda os impactos, os “remédios” exigidos e a reação da concorrente Petlove
Crise nos Correios: Governo Lula publica decreto que abre espaço para recuperação financeira da estatal
Novo decreto permite que estatais como os Correios apresentem planos de ajuste e recebam apoio pontual do Tesouro
Cyrela (CYRE3) propõe aumento e capital e distribuição bilionária de dividendos, mas ações caem na bolsa: o que aconteceu?
A ideia é distribuir esses dividendos sem comprometer o caixa da empresa, assim como fizeram a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, e a Localiza, locadora de carros (RENT3)
Telefônica Brasil (VIVT3) aprova devolução de R$ 4 bilhões aos acionistas e anuncia compra estratégica em cibersegurança
A Telefônica, dona da Vivo, vai devolver R$ 4 bilhões aos acionistas e ainda reforça sua presença em cibersegurança com a compra da CyberCo Brasil
