Petrobras (PETR4) é a segunda empresa que mais pagou dividendos no 1T24 apesar da polêmica com governo; saiba quem foi a campeã
Entre janeiro e março deste ano, a estatal depositou um total de US$ 2,03 bilhões em remuneração aos acionistas; veja a lista completa
Mesmo com toda a polêmica em torno dos dividendos extraordinários, a Petrobras (PETR4) foi a segunda empresa que mais distribuiu proventos aos acionistas no primeiro trimestre de 2024.
Entre janeiro e março deste ano, a gigante do petróleo depositou na conta dos acionistas um total de US$ 2,03 bilhões na forma de proventos, equivalente a R$ 10,47 bilhões nas cotações atuais, de acordo com a edição mais recente do relatório Global Dividend Index da gestora Janus Henderson.
Quem liderou a lista é outro nome de peso do setor de commodities: a mineradora Vale (VALE3), que distribuiu R$ 2,47 bilhões (R$ 12,74 bilhões) aos investidores nos três primeiros meses do ano.
- [Recomendação de investimento] 5 ações para buscar dividendos recorrentes na sua conta; baixe o relatório gratuito
Veja o ranking completo de vacas leiteiras do 1T24:
| Posição | Empresa e dividendos pagos no 1T24 | Empresa e dividendos pagos no 1T23 |
|---|---|---|
| 1 | Vale (VALE3) — US$ 2,479 bilhões | Vale (VALE3) — US$ 1,8 bilhão |
| 2 | Petrobras (PETR4) — US$ 2,031 bilhões | Banco do Brasil (BBAS3) — US$ 0,7 bilhão |
| 3 | Banco Bradesco (BBDC4) — US$ 0,736 bilhão | Banco Bradesco (BBDC4) — US$ 0,6 bilhão |
| 4 | Banco do Brasil (BBAS3) — US$ 0,725 bilhão | Weg (WEGE3) — US$ 0,3 bilhão |
| 5 | Suzano (SUZB3) — US$ 0,315 bilhão | B3 (B3SA3) — US$ 0,1 bilhão |
| 6 | Weg (WEGE3) — US$ 0,128 bilhão | |
| 7 | B3 (B3SA3) — US$ 0,116 bilhão |
No total, as empresas brasileiras distribuíram US$ 6,5 bilhões (R$ 33,53 bilhões) na forma de proventos no início do ano, um aumento de 85% na base anual.
Se desconsiderada a cifra paga pela Petrobras, os pagamentos totais no Brasil aumentaram 20% no primeiro trimestre.
Agora de olho também no mercado internacional, os dividendos globais atingiram um recorde histórico no primeiro trimestre de US$ 339,2 bilhões (R$ 1,75 trilhão).
Leia Também
Após um trimestre robusto em proventos no início do ano, a Janus Henderson manteve a previsão total de US$ 1,72 trilhão (R$ 8,87 trilhões) em dividendos em 2024.
Dividendos da Petrobras (PETR4)
Vale destacar que a Petrobras (PETR4) nem mesmo figurou na lista de maiores pagadoras de dividendos do 1T23, uma vez que o pagamento da remuneração não foi feito dentro do período analisado, segundo a Janus Henderson.
“No Brasil, a Petrobras paga dividendos em um cronograma tão variável que é impossível ajustar o impacto desses efeitos de calendário no total pago”, afirmou a gestora.
De acordo com o relatório, a expectativa é que a remuneração dos acionistas da Petrobras registre uma queda de 25% no primeiro semestre em comparação com a cifra apurada na primeira metade de 2023.
Vale lembrar que, em abril, a Petrobras (PETR4) anunciou que iria distribuir metade dos dividendos extraordinários retidos na reserva de remuneração — o equivalente a R$ 22,7 bilhões — após uma queda de braço com o governo federal.
Já os 50% restantes não têm previsão para sair, segundo o então diretor executivo financeiro da estatal, Sergio Caetano Leite. É importante lembrar que o CFO foi destituído pelo conselho de administração da companhia horas após a demissão do presidente Jean Paul Prates.
“Não há data para distribuir os 50% que ainda estão na reserva, portanto, isso pode acontecer no segundo trimestre, no terceiro trimestre, no quarto trimestre e até no começo do ano que vem”, afirmou Leite, em teleconferência de resultados em meados deste mês.
Para além do calendário irregular de proventos da Petrobras, a Janus Henderson afirmou que o Bradesco “também complicou a análise ao reduzir seu dividendo regular enquanto adicionava um grande pagamento extraordinário”.
Nubank (ROXO34) pode estar ajudando a ‘drenar’ os clientes de Tim (TIMS3) e Vivo (VIVT3); entenda
Segundo a XP, o avanço da Nucel pode estar acelerando a migração de clientes para a Claro e pressionando rivais como Tim e Vivo, o que sinaliza uma mudança mais rápida na dinâmica competitiva do setor
Bradespar (BRAP4) distribui quase R$ 600 milhões em dividendos e JCP; pagamento será feito em duas etapas
Do total anunciado, R$ 330 milhões correspondem aos dividendos e R$ 257 milhões aos juros sobre capital próprio (JCP); Localiza também detalha distribuição de proventos
Falta de luz em SP: Prejuízo a bares, hotéis e restaurantes pode chegar a R$ 100 milhões
Estimativa da Fhoresp é que 5 mil estabelecimentos foram atingidos pelo apagão
Isa Energia (ISAE4) recebe upgrade duplo do JP Morgan depois de comer poeira na bolsa em 2025
Após ficar atrás dos pares em 2025, a elétrica recebeu um upgrade duplo de recomendação. Por que o banco vê potencial de valorização e quais os catalisadores?
Não colou: por que a Justiça barrou a tentativa do Assaí (ASAI3) de se blindar de dívidas antigas do Pão de Açúcar
O GPA informou, nesta segunda (15), que o pedido do Assaí por blindagem contra passivos tributários anteriores à cisão das duas empresas foi negado pela Justiça
Braskem (BRKM5) com novo controlador: IG4 fecha acordo com bancos e tira Novonor do comando
Gestora fecha acordo com bancos credores, avança sobre ações da Novonor e pode assumir o controle da petroquímica
São Paulo às escuras: quando a Enel assumiu o fornecimento de energia no estado? Veja o histórico da empresa
Somente no estado, a concessionária atende 24 municípios da região metropolitana, sendo responsável por cerca de 70% da energia distribuída
Concessão da Enel em risco: MP pede suspensão da renovação, e empresa promete normalizar fornecimento até o fim do dia
O MPTCU defende a divisão da concessão da Enel em partes menores, o que também foi recomendado pelo governador de São Paulo
Cemig (CMIG4) promete investir cifra bilionária nos próximos anos, mas não anima analistas
Os analistas do Safra cortaram o preço-alvo das ações da empresa de R$ 13,20 para R$ 12,50, indicando um potencial de alta de 13% no próximo ano
Casas Bahia (BHIA3) avança em mudança de estrutura de capital e anuncia emissão de R$ 3,9 bilhões em debêntures
Segundo o documento, os recursos obtidos também serão destinados para reperfilamento do passivo de outras emissões de debêntures ou para reforço de caixa
Azul (AZUL4) avança no Chapter 11 com sinal verde da Justiça dos EUA, e CEO se pronuncia: ‘dívida está baixando 60%’
Com o plano aprovado, grande parte da dívida pré-existente será revertida em ações, permitindo que a empresa levante recursos
Bancos oferecem uma mãozinha para socorrer os Correios, mas proposta depende do sinal verde do Tesouro Nacional
As negociações ganharam fôlego após a entrada da Caixa Econômica Federal no rol de instituições dispostas a emprestar os recursos
Mais de R$ 9 bilhões em dividendos e JCP: Rede D’Or (RDOR3) e Engie (EGIE3) preparam distribuição de proventos turbinada
Os pagamentos estão programados para dezembro de 2025 e 2026, beneficiando quem tiver posição acionária até as datas de corte
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A BRK Ambiental entrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar um IPO; o que esperar agora?
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
Em entrevista ao Money Times, André Farber apresenta os novos projetos de expansão da varejista, que inaugura loja-conceito em São Paulo
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
Do SBT à Tele Sena, o empresário construiu um dos maiores conglomerados do país, mas quase perdeu tudo no escândalo do Banco Panamericano
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
