Petrobras (PETR4) de olho na Bolívia: Nova CEO vê oportunidade para investimentos em gás no país vizinho
Magda Chambriard sinalizou o interesse da petroleira em incrementar a produção de gás na Bolívia e o volume de importação do insumo para o Brasil
A Petrobras (PETR4) está de olho no potencial do mercado de gás natural da Bolívia e cogita reatar a parceria com o país vizinho para novos investimentos na commodity, segundo a nova presidente, Magda Chambriard.
Na última terça-feira (9), a CEO sinalizou o interesse da petroleira em incrementar a produção de gás na Bolívia e o volume de importação do insumo para o Brasil.
“Hoje, o mercado consumidor brasileiro demanda 50 milhões de metros cúbicos (m³) de gás natural por dia. Acreditamos que esse mercado pode ser triplicado, alcançando 150 milhões de m³ diários. Esse gás servirá como insumo para a indústria petroquímica e para a produção de fertilizantes. A condição é que sejamos capazes de fazê-lo chegar ao Brasil a preços acessíveis”, disse Chambriard.
A declaração foi feita durante discurso no Foro Empresarial Bolívia – Brasil, em Santa Cruz de La Sierra, com a presença dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Bolívia, Alberto Arce.
Vale lembrar que a estatal já havia levantado a possibilidade de retomar os investimentos no país há cerca de um ano, sob a gestão de Jean Paul Prates.
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Petrobras (PETR4) de olho no gás natural
De acordo com a CEO da Petrobras (PETR4), o gás natural tem um papel essencial na integração energética da América do Sul.
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“Apostamos muito nessa sinergia entre Brasil, Bolívia e também Argentina, países interligados pelo gasoduto”, afirmou.
A Petrobras, que já foi responsável por 60% da produção de gás natural boliviano, opera hoje 25% do total produzido no país. Porém, na visão de Chambriard, esse percentual pode aumentar daqui para a frente.
“Nós olhamos para a frente e vemos oportunidades aa serem desenvolvidas pela Petrobras ou em parcerias que merecem nosso investimento”, explicou.
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Vale lembrar que a Bolívia mudou as regras dos contratos com as petroleiras que atuavam no país em 2007.
Sob o governo de Evo Morales, o país vizinho alterou os contratos de forma unilateral, o que desestimulou o investimento das petroleiras que atuavam no país — e não apenas a Petrobras.
Com isso, as reservas de gás bolivianas não evoluíram e hoje são ligeiramente superiores às da Petrobras, com 11 trilhões de pés cúbicos (FTCs), contra 10 FTCs da estatal brasileira. Com a mudança, as petroleiras ficaram com apenas 1% dos lucros obtidos pela produção.
*Com informações de Agência Brasil e Estadão Conteúdo.
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