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Dani Alvarenga

Repórter de fundos imobiliários e finanças pessoais no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP).

COMPRA CONFIRMADA

O que fez a Prio (PRIO3) pagar mais de R$ 10 bilhões por 40% de um campo de petróleo no Rio

A Prio já havia confirmado que estava em negociações com a empresa chinesa Sinochem, que detinha controle de 40% das operações do campo de petróleo de Peregrino

Dani Alvarenga
27 de setembro de 2024
10:08
PetroRio, PRIO, PRIO3
Imagem: Divulgação

O que o mercado já vinha aguardando desde julho se tornou realidade hoje. A Prio (PRIO3) anunciou na manhã desta sexta-feira (27) a aquisição das operações da empresa chinesa Sinochem no campo de petróleo offshore de Peregrino.

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De acordo com o comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o valor da transação foi de US$ 1,915 bilhão (R$ 10,4 bilhões), dos quais US$ 191,5 milhões foram pagos na assinatura do contrato.

O valor da operação ainda está sujeito a ajustes, mas o anúncio vem em linha com o que já era projetado por analistas dos bancos BTG Pactual e Goldman Sachs. As instituições financeiras projetavam que as negociações giravam em torno de US$ 1,6 bilhão a US$ 1,9 bilhão.

De acordo com o relatório do BTG Pactual divulgado nesta manhã, o banco avalia que o ajuste deve ser bem-recebido pelos investidores

Segundo a petroleira brasileira, todos os valores serão pagos utilizando recursos já disponíveis.

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Assim os níveis de alavancagem se manterão dentro de “faixas saudáveis e conservadoras”, segundo a Prio, de até 1,2 vezes a dívida líquida sobre o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização).

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Com a aquisição, a Prio passa a deter 40% da operação. Os outros 60% são administrados pela Equinor.

No entanto, a conclusão do negócio ainda está sujeita à aprovação do Cade. Além disso, também depende da expiração do prazo estipulado para a Equinor exercer o direito de compra, que encerra em 30 dias.

A Prio, que é assessorada pelo Bank of America, irá realizar uma conferência online nesta sexta-feira, às 11h.

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O que a Prio vê no campo de Peregrino

De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o campo de Peregrino teve uma produção de cerca de 78 mil barris de óleo equivalente por dia em julho deste ano.

Segundo a Prio, a aquisição da operação no campo de Peregrino vai garantir a produção de 35 mil barris de petróleo a mais por dia para a empresa. 

No último trimestre, a média da produção da petroleira brasileira foi de 90 mil barris por dia.

Além disso, também é esperado que as reservas da companhia aumentem em 135 milhões de barris.

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Isso porque é estimado que o campo de Peregrino tenha produção de 338 milhões de barris de reservas desde 1º de janeiro deste ano.

Sem surpresas, mas transformadora: as avaliações da aquisição

O mercado já aguardava a operação, porém era previsto que as empresas apenas assinassem um memorando de entendimento (MoU, na sigla em inglês) nesta semana.

Na última quarta-feira (25), a petroleira brasileira confirmou estar em negociações com a Sinochem para a compra das atividades no campo de Peregrino.

Com o anúncio das negociações, instituições financeiras avaliaram a transação de forma positiva para a Prio.

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O banco norte-americano Goldman Sachs chegou a reiterar a compra dos papéis da Prio. Porém, a instituição avaliou que a aquisição reforça o posicionamento da Prio, que vem indicando a preferência por investir em novos projetos em vez de focar na remuneração dos acionistas por meio de dividendos.

Já o banco BTG Pactual indicou a operação como “transformadora” para a companhia. Segundo relatório divulgado, a operação sinaliza uma estratégia de expansão da Prio que deve levar à aquisição total do campo nos próximos anos.

A instituição também afirmou que não enxerga redução nas despesas operacionais (opex), avaliadas em US$ 450 milhões por ano.

Já com a confirmação da aquisição nesta manhã, analistas do banco ressaltaram que as estimativas das despesas operacionais (opex) foram superestimadas, o que deve gerar impacto positivo para a empresa.

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Além disso, a instituição também reforçou que a compra da participação minoritária reduz os riscos operacionais para a Prio e indica a aquisição de todo o campo no futuro.

O banco ainda afirmou que enxerga que a empresa é negociada com uma avaliação que subestima a capacidade da petroleira brasileira.

“Ao longo dos últimos anos, a empresa reinvestiu consistentemente os seus fluxos de caixa em projetos de elevado retorno”, afirmou em relatório.

A instituição reforçou a recomendação de compra para os papéis da Prio nesta manhã, avaliando a companhia como escolha preferida no setor.

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