Nubank (ROXO34) já subiu 40% em NY em 2024 — mas o roxinho continua a brilhar aos olhos do Itaú BBA. O que está por trás do otimismo?
Os analistas mantêm recomendação de compra para as ações da fintech negociadas em Nova York, com preço-alvo de US$ 13 para o fim de 2024
Mesmo após reconquistar o título de banco mais valioso da América Latina, o Nubank (ROXO34) continua a brilhar aos olhos do Itaú BBA. Para os analistas, apesar da valorização de mais de 40% em Wall Street no acumulado de 2024, o foguete roxo do setor financeiro não deu sinais de desaceleração.
Com otimismo renovado, o banco manteve a recomendação de compra para as ações Nu negociadas na bolsa de valores de Nova York (NYSE) — e reiterou a fintech como uma das principais escolhas dos analistas entre as instituições financeiras brasileiras hoje.
O Itaú fixou preço-alvo de US$ 13 para os papéis do roxinho para o fim deste ano, implicando em um potencial de alta de 12% em relação ao último fechamento.
Os recibos (BDRs) na B3, negociados sob o código ROXO34, fecharam o dia com alta de 1,19%, a R$ 10,17.
- 10 ações para investir neste mês: veja a carteira recomendada da analista Larissa Quaresma, baixando este relatório gratuito.
Ação do Nubank ainda está barata
É de se imaginar que uma disparada de 40% levantasse preocupações entre analistas. Mas na visão do Itaú BBA, mesmo com a escalada neste ano, as ações do Nubank ainda estão baratas.
Segundo o banco, o Nu atualmente é negociado a uma relação de preço por lucro (P/L) de 24 vezes em 2024 e 15 vezes no ano que vem. Porém, na conta dos analistas, o banco digital pode chegar a um múltiplo de 26 vezes neste ano e de 16 vezes em 2025, considerando o preço alvo de US$ 13 por papel.
Leia Também
De acordo com o Itaú BBA, depois de registrar o primeiro lucro em 2023, agora o Nubank encontra-se em fase de alavancar o crescimento através da penetração do crédito no Brasil e da expansão no México.
O banco ainda prevê uma rentabilidade sobre o patrimônio (ROE) de 30% em 2024 e avanços em áreas-chave que apoiam as previsões de longo prazo.
“A consistência no equilíbrio entre crescimento e lucro deverá manter elevados os múltiplos de preço sobre lucro de curto prazo.”
Por que o Itaú BBA ainda está otimista com o Nubank
A visão mais otimista do Itaú BBA para o Nubank tem base em três pilares principais: a penetração de crédito, participação de mercado e qualidade de crédito.
Para os analistas, o balanço do Nu no primeiro trimestre mostrou que o banco digital continuou a aumentar a penetração de crédito por cliente em ritmo acelerado.
Ao expandir as ofertas de produtos, a elegibilidade dos clientes e ainda aumentar o limite por cliente, o Nubank consegue “monetizar mais e ganhar principado entre os brasileiros de renda média-alta em sua base de aproximadamente 90 milhões”, segundo o Itaú BBA.
“O sucesso nesta estratégia é crucial para os lucros e para a história de longo prazo”, disse o banco.
Segundo os analistas, ainda que a base de clientes do Nubank no Brasil não cresça para sempre, ela “certamente poderá ser mais explorada do que é hoje”.
- [Carteira recomendada] 10 ações brasileiras para investir agora e buscar lucros – baixe o relatório gratuito
Através da maior oferta de produtos, do maior apetite por crédito por cliente e do aumento no número de usuários elegíveis para crédito, a fintech consegue aumentar sua relevância como principal banco dos brasileiros — isto é, com as principais transações realizadas pela instituição digital — de renda média-alta, afirmam os analistas.
Em meio ao aumento da oferta de crédito, o Nubank ainda ganhou participação de mercado. Hoje, a fintech responde por 21% das originações de empréstimos pessoais e 26% do mercado nacional de parcelamento de cartões de crédito, reflexo do financiamento do Pix, segundo o Itaú BBA.
O Itaú BBA prevê um aumento das provisões para risco de crédito devido à entrada de clientes potencialmente mais arriscados na base do Nubank, acompanhado por margens financeiras (NII) elevadas a partir do segundo trimestre de 2024.
“Prevemos que esta carteira de maior risco impulsione o crescimento dos lucros nos próximos trimestres”, escreveram os analistas.
Grupo Toky (TOKY3), da Mobly e Tok&Stok, aprova aumento de capital e diminui prejuízo, mas briga entre sócios custou até R$ 42 milhões
Empresa amargou dificuldades com fornecedores, que levaram a perdas de vendas, faltas de produtos e atraso nas entregas
Petrobras (PETR4) descobre ‘petróleo excelente’ no Rio de Janeiro: veja detalhes sobre o achado
A estatal identificou petróleo no bloco Sudoeste de Tartaruga Verde e segue com análises para medir o potencial da nova área
Gigantes de frango e ovos: JBS e Mantiqueira compram empresa familiar nos EUA para acelerar expansão internacional
A maior produtora de frangos do mundo e a maior produtora de ovos da América do Sul ampliam sua presença global
Cosan (CSAN3) e Raízen (RAIZ4) têm perdas bilionárias no trimestre; confira os números dos balanços
Os resultados são uma fotografia dos desafios financeiros que as duas companhias enfrentam nos últimos meses; mudanças na alta cúpula também são anunciadas
Nubank (ROXO34): o que fazer com a ação após maior lucro da história? O BTG responde
Na bolsa de Nova York, a ação NU renovava máximas, negociada a US$ 16,06, alta de 3,11% no pregão. No acumulado de 2025, o papel sobe mais de 50%.
IRB (IRBR3) lidera quedas do Ibovespa hoje após tombo de quase 15% no lucro líquido, mas Genial ainda vê potencial
Apesar dos resultados fracos no terceiro trimestre, a gestora manteve a recomendação de compra para os papéis da empresa
Não aprendi dizer adeus: falência da Oi (OIBR3) é revertida. Tribunal vê recuperação possível e culpa gestão pela ruína
A desembargadora Mônica Maria Costa, da Primeira Câmara do Direito Privado do TJ-RJ, decidiu suspender os efeitos da decretação de falência, concedendo à companhia uma nova chance de seguir com a recuperação judicial
iPhones com até 45% de desconto no Mercado Livre; veja as ofertas
Ofertas são da loja oficial da Apple dentro do marketplace e contam com entrega Full e frete grátis
Azul (AZUL4) dá sinal verde para aporte de American e United, enquanto balanço do 3T25 mostra prejuízo mais de 1100% maior
Em meio ao que equivale a uma recuperação judicial nos EUA, a Azul dá sinal verde para acordo com as norte-americanas, enquanto balanço do terceiro trimestre mostra prejuízo ajustado de R$ 1,5 bilhão
BHP é considerada culpada por desastre em Mariana (MG); entenda por que a Vale (VALE3) precisará pagar parte dessa conta
A mineradora brasileira estima uma provisão adicional de aproximadamente US$ 500 milhões em suas demonstrações financeiras deste ano
11.11: Mercado Livre, Shopee, Amazon e KaBuM! reportam salto nas vendas
Plataformas tem pico de vendas e mostram que o 11.11 já faz parte do calendário promocional brasileiro
Na maratona dos bancos, só o Itaú chegou inteiro ao fim da temporada do 3T25 — veja quem ficou pelo caminho
A temporada de balanços mostrou uma disputa desigual entre os grandes bancos — com um campeão absoluto, dois competidores intermediários e um corredor em apuros
Log (LOGG3) avalia freio nos dividendos e pode reduzir percentual distribuído de 50% para 25%; ajuste estratégico ou erro de cálculo?
Desenvolvedora de galpões logísticos aderiu à “moda” de elevar payout de proventos, mas teve que voltar atrás apenas um ano depois; em entrevista ao SD, o CFO, Rafael Saliba, explica o porquê
Natura (NATU3) só deve se recuperar em 2026, e ainda assim com preço-alvo menor, diz BB-BI
A combinação de crédito caro, consumo enfraquecido e sinergias atrasadas mantém a empresa de cosméticos em compasso de espera na bolsa
Hapvida (HAPV3) atinge o menor valor de mercado da história e amplia programa de recompra de ações
O desempenho da companhia no terceiro trimestre decepcionou o mercado e levou a uma onda de reclassificação os papéis pelos grandes bancos
Nubank (ROXO34) tem lucro líquido quase 40% maior no 3T25, enquanto rentabilidade atinge recorde de 31%
O Nubank (ROXO34) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com um lucro líquido de US$ 782,7 milhões; veja os destaques
Quem tem medo da IA? Sete em cada 10 pequenos e médios empreendedores desconfiam da tecnologia e não a usam no negócio
Pesquisa do PayPal revela que 99% das PMEs já estão digitalizadas, mas medo de errar e experiências ruins com sistemas travam avanço tecnológico
Com ‘caixa cheio’ e trimestre robusto, Direcional (DIRR3) vai antecipar dividendos para fugir da taxação? Saiba o que diz o CEO
A Direcional divulgou mais um trimestre de resultados sólidos e novos recordes em algumas linhas. O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo para entender o que impulsionou os resultados, o que esperar e principalmente: vem dividendo aí?
Banco do Brasil (BBAS3) não saiu do “olho do furacão” do agronegócio: provisões ainda podem aumentar no 4T25, diz diretor
Após tombo do lucro e rentabilidade, o BB ainda enfrenta ventos contrários do agronegócio; executivos admitem que novas pressões podem aparecer no balanço do 4º trimestre
Allos (ALOS3) entrega balanço morno, mas promete triplicar dividendos e ações sobem forte. Dá tempo de surfar essa onda?
Até então, a empresa vinha distribuindo proventos de R$ 50 milhões, ou R$ 0,10 por ação. Com a publicação dos resultados, a companhia anunciou pagamentos mensais de R$ 0,28 a R$ 0,30
