Não é a Nvidia: Amazon fecha parceria multibilionária com outra gigante para a fabricação de chips de IA
Parceria da Amazon Web Services (AWS) com esta outra big tech pode transformar um estado dos EUA em uma potência de inteligência artificial
Quando o assunto é produção de chips de inteligência artificial, a primeira empresa a ser lembrada é a Nvidia. No entanto, não foi com a “queridinha” da IA que a Amazon (AMZN) concluiu uma parceria multibilionária na última segunda-feira (16).
A Amazon Web Services (AWS), o “braço” de serviços em nuvem da empresa de e-commerce, anunciou que se tornará cliente da Intel (INTC) para a fabricação de microprocessadores de inteligência artificial personalizados.
Segundo o comunicado das duas companhias, a Intel produzirá um chip de IA para a Amazon e usará o processador 18A, que é a tecnologia mais avançada disponibilizada pela empresa para clientes externos.
O CEO da Intel, Pat Gelsinger, defende que a parceria pode ser bem benéfica para as empresas e seus clientes:
“Os recursos de design e fabricação de chips da Intel, combinados com os serviços abrangentes e amplamente adotados de nuvem, IA e machine learning da AWS, vão facilitar a inovação em todo o nosso ecossistema compartilhado e apoiar o crescimento de ambas”.
Além dos resultados para as duas companhias, a parceria pode ter uma consequência adicional. Segundo projeções das “gigantes” da tecnologia, esse investimento pode fortalecer o estado americano de Ohio como uma potência da inteligência artificial.
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Isso porque a produção desse chip de IA personalizado deve ser feita nas instalações da Intel no estado, bem como a AWS planeja investir US$ 7,8 bilhões para expandir suas operações de data center em Ohio.
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Mercado se animou com a notícia, mas incertezas ainda rondam a Intel
As ações das duas big techs reagiram com ânimos positivos à notícia da parceria. Os papéis da Intel saltaram 2,68% na Nasdaq nesta terça-feira (17) e a Amazon subiu 1,08%.
No entanto, embora os últimos dias tenham apresentado um otimismo do mercado sobre a Intel, no acumulado de 2024, as ações ainda sofrem pressão. Desde janeiro, o ativo já despencou 55% na bolsa americana.
A “gigante” está passando por um dos momentos mais difíceis de sua história. Em outubro, a empresa comunicará internamente a demissão de 15 mil funcionários como forma de corte de gastos, equivalente a 15% dos trabalhadores da empresa.
Além disso, a empresa diminuiu suas projeções de resultados e suspendeu o pagamento de dividendos para os acionistas após registrar um trimestre “para esquecer” no 2º tri de 2024.
Nos anos 2000, a Intel alcançou um valor de mercado de quase US$ 500 bilhões com o avanço da internet no período. Hoje, a companhia vale aproximadamente US$ 91 bilhões na bolsa.
Com o domínio da inteligência artificial no mercado, a Intel agora tem concorrentes fortes para se preocupar. Companhias como Nvidia e AMD estão no centro das discussões sobre IA.
Portanto, a companhia vem reunindo esforços para melhorar seus produtos e recuperar sua relevância no mercado. A parceria com a AWS para a fabricação de chips de inteligência artificial é uma das iniciativas da empresa nesse processo.
“A diretoria e eu concordamos que temos muito trabalho pela frente para aumentar a eficiência, melhorar nossa lucratividade e aumentar nossa competitividade no mercado”, afirmou o CEO Pat Gelsinger em comunicado para os funcionários nesta semana.
*Com informações de Reuters e BP Money.
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Os resultados são uma fotografia dos desafios financeiros que as duas companhias enfrentam nos últimos meses; mudanças na alta cúpula também são anunciadas
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