Multiplan (MULT3) lucra R$ 1 bilhão pela primeira vez na história; confira os destaques do balanço da companhia
O indicador cresceu 32,6% ante o consolidado de 2022, quando chegou a R$ 769,2 milhões, e atingiu o patamar inédito
A Multiplan (MULT3) quebrou recordes financeiros em vários trimestres do ano passado. E, para coroar as conquistas e fechar 2023 com chave de ouro, o conjunto dos resultados levou a uma nova marca histórica para a companhia: R$ 1 bilhão em lucro líquido.
O indicador cresceu 32,6% ante o consolidado de 2022, quando chegou a R$ 769,2 milhões, e atingiu o patamar inédito.
"Essa conquista é ainda mais marcante quando se considera que o lucro líquido em 2019, antes da pandemia, foi de R$ 471 milhões, mais do que dobrando em relação aos quatro desafiadores anos anteriores", destaca a companhia no balanço divulgado nesta quinta-feira (8).
A empresa atribuiu esse crescimento a diversos fatores. Entre os principais estão o aumento na taxa de ocupação, redução de despesas de propriedades com recuperação de aluguéis passados, estratégia de crescimento de longo prazo e investimentos nos próprios ativos.
Já o Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que já alcançava as cifras bilionárias antes, teve um crescimento mais modesto, de 18%, na mesma base de comparação, para R$ 1,5 bilhão.
O NOI ficou em cerca de R$ 1,7 bilhão, com alta de 12,2% ante 2022. Conhecida também como receita operacional líquida, essa é uma importante métrica para negócios do setor imobiliário pois mostra a diferença entre a receita da operação e os custos necessários para colocá-la em prática.
Leia Também
Confira a evolução dos principais indicadores financeiros da companhia desde que ela estreou na bolsa de valores brasileira, em 2007:

- 4T23: Interpretar os números do balanço de uma empresa não é tarefa fácil. Por isso, os analistas da Empiricus vão “traduzir” todos aqueles dados para que você invista melhor e monte uma carteira mais rentável. Clique aqui para receber as análises do 4T23 em primeira mão GRATUITAMENTE.
Destaques operacionais da Multiplan (MULT3)
Além dos destaques financeiros, a performance operacional da Multiplan também veio recheada de recordes em 2023.
Todos os 20 shoppings da carteira apresentaram crescimento de vendas em 2023, totalizando R$ 21,9 bilhões — crescimento de 9,6% ante 2022 e o maior valor já registrado para o período de um ano.
A gestão atribui o crescimento a uma mudança estratégica no mix e curadoria de lojas e à diversidade de eventos nos empreendimentos.
"Os shoppings da companhia realizaram 1.071 eventos ao longo do ano, criando um ambiente dinâmico e animado. Isto não só melhorou a experiência geral dos visitantes, mas também desempenhou um
papel central na contribuição para os números de vendas reportados."
A Multiplan terminou 2023 como dona e administradora de 20 shoppings centers, que totalizam 880,8 mil metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL) e participação média de 81,1%, abrangendo cerca de 6.000 lojas.
Além disso, a companhia possui ainda uma fatia média de 92,1% em dois complexos corporativos, o que eleva a ABL total do portfólio a 931,4 mil metros quadrados.
Brasil registra recorde em 2025 com abertura de 4,6 milhões de pequenos negócios; veja quais setores lideram o crescimento
No ano passado, pouco mais de 4,1 milhões de empreendimentos foram criados
Raízen (RAIZ4) vira penny stock e recebe ultimato da B3. Vem grupamento de ações pela frente?
Com RAIZ4 cotada a centavos, a B3 exige plano para subir o preço mínimo. Veja o prazo que a bolsa estipulou para a regularização
Banco Pan (BPAN4) tem incorporação pelo BTG Pactual (BPAC11) aprovada; veja detalhes da operação e vantagens para os bancos
O Banco Sistema vai incorporar todas as ações do Pan e, em seguida, será incorporado pelo BTG Pactual
Dividendos e JCP: Ambev (ABEV3) anuncia distribuição farta aos acionistas; Banrisul (BRSR6) também paga proventos
Confira quem tem direito a receber os dividendos e JCP anunciados pela empresa de bebidas e pelo banco, e veja também os prazos de pagamento
Correios não devem receber R$ 6 bilhões do Tesouro, diz Haddad; ajuda depende de plano de reestruturação
O governo avalia alternativas para reforçar o caixa dos Correios, incluindo a possibilidade de combinar um aporte com um empréstimo, que pode ser liberado ainda este ano
Rede de supermercados Dia, em recuperação judicial, tem R$ 143,3 milhões a receber do Letsbank, do Banco Master
Com liquidação do Master, há dúvidas sobre os pagamentos, comprometendo o equilíbrio da rede de supermercados, que opera queimando caixa e é controlada por um fundo de Nelson Tanure
Nubank avalia aquisição de banco para manter o nome “bank” — e ainda pode destravar vantagens fiscais com isso
A fintech de David Vélez analisa dois caminhos para a licença bancária no Brasil; entenda o que está em discussão
Abra Group, dona da Gol (GOLL54) e Avianca, dá mais um passo em direção ao IPO nos EUA e saída da B3; entenda
Esse é o primeiro passo no processo para abertura de capital, que possibilita sondar o mercado antes de finalizar a proposta
Por que a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, aprovou um aumento de capital de R$ 30 bilhões? A resposta pode ser boa para o bolso dos acionistas
O objetivo do aumento de capital é manter o equilíbrio financeiro da empresa ao distribuir parte da reserva de lucros de quase R$ 40 bilhões
Magazine Luiza (MGLU3) aposta em megaloja multimarcas no lugar da Livraria Cultura para turbinar faturamento
Com cinco marcas sob o mesmo teto, a megaloja Galeria Magalu resgata a memória da Livraria Cultura, cria palco para conteúdo e promete ser a unidade mais lucrativa da varejista
Dividendos e bonificação em ações: o anúncio de mais de R$ 1 bilhão da Klabin (KLBN11)
A bonificação será de 1%, terá como data-base 17 de dezembro e não dará direito aos dividendos anunciados
Dividendos e recompra de ações: a saída bilionária da Lojas Renner (LREN3) para dar mais retorno aos acionistas
A varejista apresentou um plano de proventos até 2030, mas nesta segunda-feira (8) divulgou uma distribuição para os acionistas; confira os prazos
Vale (VALE3) é a ação preferida dos investidores de commodities. Por que a mineradora não é mais a principal escolha do UBS BB?
Enquanto o banco suíço prefere outro papel no setor de mineração, Itaú BBA e BB-BI reafirmam a recomendação de compra para a Vale; entenda os motivos de cada um
Cemig (CMIG4) ganha sinal verde da Justiça de Minas para a venda de usinas
A decisão de primeira instância havia travado inclusive o contrato decorrente do leilão realizado em 5 de dezembro de 2024
Nubank (NU/ROXO34) pode subir cerca de 20% em 2026, diz BB Investimentos: veja por que banco está mais otimista com a ação
“Em nossa visão o Nubank combina crescimento acelerado com rentabilidade robusta, algo raro no setor, com diversificação de receitas, expansão geográfica promissora e a capacidade de escalar com custos mínimos sustentando nossa visão positiva”, escreve o BB Investimentos.
“Selic em 15% não tem cabimento”, diz Luiza Trajano. Presidente e CEO do Magazine Luiza (MGLU3) criticam travas ao varejo com juros nas alturas
Em evento com jornalistas nesta segunda-feira (8), a empresária Luiza Trajano voltou a pressionar pela queda da Selic, enquanto o CEO Frederico Trajano revelou as perspectivas para os juros e para a economia em 2026
IRB (IRBR3) dispara na bolsa após JP Morgan indicar as ações como favoritas; confira
Os analistas da instituição também revisaram o preço-alvo para 2026, de R$ 54 para R$ 64 por ação, sugerindo potencial de alta de cerca de 33%
SpaceX, de Elon Musk, pode retomar posto de startup mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 800 bilhões em nova rodada de investimentos, diz WSJ
A nova negociação, se concretizada, dobraria o valuation da empresa de Musk em poucos meses
Localiza (RENT3) propõe emitir ações preferenciais e aumento de capital
A Localiza, que tem uma frota de 600.000 carros, disse que as novas ações também seriam conversíveis em ações ordinárias
Fitch elevou rating da Equatorial Transmissão e de suas debêntures; veja o que baseou essa decisão
Sem grandes projetos à vista, a expectativa é de forte distribuição de dividendos, equivalente a 75% do lucro líquido regulatório a partir de 2026, afirma a Fitch.
