Lucro do Santander (SANB11) cresce 34% no ano e rentabilidade sobre patrimônio líquido melhora mais que o esperado no 3T24
Rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) do Santander atingiu 17% no trimestre encerrado em setembro
O Santander Brasil (SANB11) deu a largada na temporada de balanços dos grandes bancos nesta terça-feira (29). A unidade do banco espanhol registrou um lucro líquido recorrente de R$ 3,664 bilhões no terceiro trimestre de 2024, um crescimento de 10% em relação aos três meses imediatamente anteriores e 34,3% em relação aos últimos 12 meses.
O número veio acima da média das projeções coletadas pelo Seu Dinheiro, que indicava um lucro de R$ 3,493 bilhões no terceiro trimestre.
Desta forma, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) ficou em 17,0% no trimestre encerrado em setembro — também acima da média do Seu Dinheiro, de 15,6%.
Vale destacar que as expectativas eram de uma melhora contínua do ROAE, após a pior fase da crise gerada pelas Americanas (AMER3) no fim de 2022, quando o indicador chegou a atingir os 8,3%.
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Outros destaques do balanço do Santander
Quando olhamos para a linha do balanço que contabiliza a margem financeira — que considera a receita com crédito menos os custos de captação — houve crescimento de 15,8% em relação aos últimos 12 meses, para R$ 15,227 bilhões.
Ao mesmo tempo, as despesas com provisões para perdas no crédito cresceram 4,8% em 12 meses, para R$ 5,884 bilhões.
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Já a carteira de crédito ampliada do Santander encerrou setembro na casa dos R$ 664 bilhões. Isto representa um crescimento de 6,1% em 12 meses.
Por último, mas não menos importante, o índice de inadimplência do banco se manteve sob controle, avançando 0,2 ponto porcentual em relação ao terceiro trimestre de 2023 e permanecendo em um patamar de 3,2% no fim do trimestre.
Tarifas e despesas
Outro destaque do resultado do Santander veio das receitas com prestação de serviços no terceiro trimestre de 2024. A cobrança de tarifas rendeu R$ 5,748 bilhões, o que representa um leve avanço em relação ao mesmo período do ano passado.
Enquanto isso, as despesas operacionais do Santander registraram queda de 5,9% em relação ao mesmo trimestre de 2023, para R$ 6,457 bilhões.
Resta saber agora como o mercado vai reagir aos números. No ano, as units do Santander (SANB11) acumulam queda da ordem de 10,9% na B3.
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