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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Fim do calvário? Oi (OIBR3) dispara 124% em fevereiro e mira R$ 1 bilhão em valor de mercado. Veja o que está por trás da alta das ações

A operadora atingiu um valor de mercado de R$ 941,78 milhões — o nível mais alto desde que a empresa entrou com o novo pedido de reestruturação de dívidas

Camille Lima
Camille Lima
21 de fevereiro de 2024
15:06 - atualizado às 15:33
oi oibr3 telecom
Imagem: Shutterstock

Há quem diga que todo calvário há de ter um final — e a situação não parece ser diferente para a Oi (OIBR3).

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Se há quase um ano a entrada em uma nova recuperação judicial assustou os acionistas da empresa — que outrora chegou a ser uma das maiores companhias da bolsa de valores brasileira —, agora a operadora parece enxergar a luz no fim do túnel.

Em mais um pregão de forte valorização, os papéis ordinários da Oi entraram em leilão após uma disparada superior a 10% na B3 — elevando o valor de mercado da Oi para R$ 941,78 milhões, no nível mais alto desde que a empresa entrou com o novo pedido de reestruturação de dívidas. 

Por volta das 14h50, as ações tinham alta de 11,02%, a R$ 1,41 — aumentando a distância de sua antiga classificação depenny stock. Veja a cobertura de mercados ao vivo do Seu Dinheiro aqui.

Com os ganhos do pregão, as ações OIBR3 acumulam uma alta de 125,8% em fevereiro. No ano, porém, os papéis ainda somam perdas da ordem de 30%.

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A avaliação do mercado é que o avanço recente dos papéis está apoiado na expectativa pela Assembleia Geral de Credores da empresa.

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O encontro está agendado para 5 de março e deve marcar a votação do novo plano de recuperação judicial da companhia.

Para além da votação da reestruturação de dívidas, a Oi também anunciou que uma distribuidora de valores mobiliários abocanhou uma nova fatia na operadora.

A Trustee aumentou a participação acionária na companhia para 5,14% do total de ações ordinárias da Oi, com 33,1 milhões de papéis.

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Na carta enviada à Oi, a Trustee afirma que "trata-se de um investimento, que tem a intenção de contribuir junto a empresa, autoridades, reguladores, poder judiciário do Rio de Janeiro, credores e a estrutura administrativa da empresa, em uma ampla solução para o soerguimento dessa relevante instituição de serviço público em todo o território nacional".

Segundo o Broadcast, do Estadão, um dos motivos por trás da disparada das ações é a compra maciça dos papéis pelo Fundo de Investimento Financeiro em Ações Nova Oi, administrado pela Trustee.

O fundo foi criado em janeiro e tem dois cotistas, que são mantidos em sigilo. Porém, há quem desconfie que o empresário Nelson Tanure poderia estar por trás desse fundo montando posição na Oi, onde já foi acionista através do veículo de investimento Societé Mondiale.

Ao Broadcast, Tanure negou os rumores e afirmou que são "só boatos". "Sem comentários, estou de férias."

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O plano de recuperação judicial da Oi (OIBR3)

O Grupo Oi entrou em recuperação judicial pela segunda vez em março de 2023, com dívidas de pelo menos R$ 44,3 bilhões.

O processo inclui as subsidiárias, como Portugal Telecom International Finance B.V e Oi Brasil Holdings Coöperatief U.A, e corre na 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

Com o novo plano de recuperação judicial proposto, o Grupo Oi pretende equalizar suas obrigações e dívidas e reestruturar os créditos em um modelo que se adeque à capacidade de pagamento das empresas, com novos prazos, encargos e formas de pagamento.

Além da negociação com os credores, a companhia ainda projeta a adoção de medidas para levantar novos recursos.

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O novo plano de reestruturação prevê um novo financiamento de US$ 650 milhões — o que equivale a R$ 3,2 bilhões nas cotações atuais — e a venda de ativos avaliados em mais de R$ 15 bilhões.

Entre os produtos que foram colocados na prateleira estão a ClientCo — unidade de negócios com os clientes de banda larga — e a participação da V.tal, operadora de fibra óptica que se tornou praticamente o único ativo da Oi.

Vale lembrar que a primeira versão do plano foi apresentada em maio do ano passado, e a empresa esperava assinar até julho um Acordo de Apoio à Reestruturação (RSA, na sigla em inglês) com os credores, o que não aconteceu. O RSA tem a função de angariar o apoio necessário para a aprovação do plano. 

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