Esta gigante do petróleo vai pagar US$ 31 bilhões em dividendos para os acionistas — e não é a Petrobras (PETR4)
Com a nova rodada de remuneração, gigante estatal de petróleo está a caminho de aumentar os proventos em 30% este ano, para um novo recorde anual de US$ 124 bilhões

Uma das maiores empresas de petróleo do mundo, a Saudi Aramco agraciou os acionistas nesta terça-feira (6) com o anúncio de dividendos multibilionários aos acionistas. Só neste trimestre, a companhia pretende depositar US$ 31,05 bilhões na conta dos investidores.
Com a nova rodada de remuneração, a petroleira estatal da Arábia Saudita está a caminho de aumentar seus proventos em 30% este ano, para um novo recorde anual de US$ 124 bilhões, apesar de ter reportado lucros mais fracos no último trimestre.
Os pagamentos de remuneração aos acionistas são considerados uma fonte crucial de renda para o governo saudita — que controla mais de 81% da empresa, enquanto o fundo soberano da Arábia Saudita detém 16%. Os demais 3% estão nas mãos do mercado — a Saudi Aramco é listada na bolsa do país.
Atualmente, o reino árabe encontra-se em meio a uma reforma trilionária na economia local, que inclui a tentativa de distanciamento do dólar e desvinculação da divisa como moeda oficial nas transações de petróleo.
- LEIA MAIS: Ação gringa beneficiada pela alta nos preços do petróleo é recomendada pelo analista Enzo Pacheco, da Empiricus Research; confira esse e outros 9 papéis do portfólio de BDRs
Entretanto, em meio à queda dos preços do petróleo este ano, as pressões sobre as finanças do governo saudita devem aumentar.
Afinal, o país exige preços do petróleo acima de US$ 96 o barril para atender seus planos de gastos, de acordo com as perspectivas do Fundo Monetário Internacional (FMI) — bem acima do preço de referência atual no mercado internacional, de US$ 76 o barril.
Leia Também
No início do ano, o governo vendeu uma fatia de sua participação na Aramco e embolsou US$ 12,35 bilhões para os cofres, além de ter ganhado destaque no mercado de dívida (bonds), com mais de US$ 17 bilhões em vendas.
Dividendos em alta, lucro em queda
A nova rodada recorde de dividendos da Saudi Aramco trata-se do patamar mais alto de remuneração a investidores desde que a empresa abriu parte de seu capital na bolsa de valores saudita, no fim de 2019.
Entretanto, a chuva de proventos acontece logo após uma queda no lucro líquido do segundo trimestre de 2024, que passou de US$ 30,83 bilhões para os atuais US$ 29,07 bilhões,
Apesar do recuo, o resultado superou os US$ 27,7 bilhões previstos pelo mercado, de acordo com uma estimativa mediana fornecida pela própria empresa.
- Petrobras, 3R, Prio: Qual petroleira vai ser a “vencedora” da temporada de resultados do 2T24? Confira as análises da Empiricus Research gratuitamente – clique AQUI.
Segundo a Saudi Aramco, os lucros foram impulsionados pelos preços robustos do petróleo bruto, que compensaram os volumes menores de petróleo bruto vendidos e as margens de refino mais fracas no ano.
Os preços do petróleo bruto melhoraram em relação ao primeiro trimestre devido à diminuição da pressão inflacionária, ao forte crescimento sazonal e à queda dos estoques de petróleo, informou a empresa.
Mas é importante destacar que os lucros da Saudi Aramco no segundo trimestre ficaram pressionados em meio à menores vendas de petróleo bruto e margens mais fracas em seus negócios de refinaria.
A empresa limitou sua produção de petróleo a uma média de 9 milhões de barris de petróleo por dia.
- Leia também: Agência Internacional de Energia atualiza projeções e joga balde de água fria sobre as cotações de petróleo
A decisão acompanhou os esforços da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), de estender os cortes de produção global até 2025 para sustentar os preços da commodity no mercado global em meio ao fraco crescimento da demanda.
As restrições à produção da Saudi Aramco resultaram em uma queda de 13% das ações em 2024, um desempenho inferior ao de pares globais de petróleo, como a ExxonMobil e a Shell.
Mas para além do negócio de petróleo, a empresa saudita pretende expandir seu portfólio global de gás natural liquefeito (GNL). Em 2024, ela assinou vários acordos com produtores de gás super-resfriado, inclusive com a NextDecade, do Texas, e a Sempra, da Califórnia.
*Com informações de The Guardian e Estadão Conteúdo.
Salvação para o Banco do Brasil (BBAS3)? Governo anuncia pacote de socorro ao agro; ação do BB salta mais de 4%
Segundo Lula, o pequeno produtor terá acesso a até R$ 250 mil de crédito por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com taxa de juros de 6% ao ano
Casas Bahia (BHIA3) anuncia dois novos nomes para o conselho; veja o que muda no alto escalão da companhia
No início de agosto, a Mapa Capital passou a deter participação aproximada de 85,5% do capital social da Casas Bahia, se tornando a maior acionista da varejista
Oi (OIBR3) tem prejuízo líquido de R$ 835 milhões no 2T25; confira os resultados completos
A companhia teve uma reversão do lucro de R$ 15 bilhões em comparação ao ano anterior, quando houve ganho de natureza contábil
A emissão de US$ 2 bilhões em títulos globais da Petrobras (PETR4) é um risco para o investidor?
Os bonds com vencimento em 10 de setembro de 2030 terão taxa de retorno ao investidor é de 5,350% ao ano. Já para os bonds com vencimento em 10 de janeiro de 2036, a remuneração é de 6,550% ao ano.
Ambev (ABEV3) é pressionada por preço maior e produção menor; saiba o que fazer com a ação agora
Economia em desaceleração e aumento da competição estão entre os fatores que acendem o alerta para os próximos trimestres
Mounjaro: concorrente do Ozempic está em falta, mas algumas redes de farmácia estão mais bem posicionadas, segundo a XP
Corretora também monitorou a concorrência entre o varejo físico e online para produtos com e sem receita médica, incluindo cosméticos
Cade pede mais estudos sobre fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi; o que isso significa para o negócio?
Entre as informações adicionais para realizar a análise da fusão estão questões que envolvem o mercado de varejo pet físico e online
BRF-Marfrig: Cade marca sessão extraordinária para julgar fusão de gigantes nesta sexta-feira (5)
O conselheiro Carlos Jacques, que havia pedido vistas do processo em 20 de agosto, liberou nesta quarta (3) seu voto pela aprovação integral da fusão
O pior já passou para o Banco do Brasil (BBAS3) ou ainda vem turbulência pela frente? Veja o que diz o Itaú BBA
Os analistas destacam que os problemas do agronegócio, que já haviam surpreendido negativamente neste ano, continuam longe de serem resolvidos
Cade dá puxão de orelha na Azul (AZUL4) e na Gol (GOLL54) por acordo de rotas compartilhadas e determina prazo de 30 dias para as aéreas notificarem o negócio
Segundo o relator do caso, os contratos de codeshare não têm isenção automática da análise concorrencial do órgão antitruste
“Estamos falando de uma transformação profunda”, diz o CEO da Vale (VALE3) sobre investimento de R$ 67 bilhões. A mineradora vai mudar?
Os recursos bilionários serão destinados à retomada da operação de Capanema, em Ouro Preto, que estava paralisada há 22 anos, e estão inseridos em um projeto bem maior da companhia
Raízen deixa Oxxo com fim da parceria com a Femsa, mas mantém lojas de conveniência Shell; ações RAIZ4 disparam na bolsa
As companhias anunciaram o fim da joint venture Grupo Nós, criada em 2019, que controlava o Oxxo, além da Shell Select e Shell Café
BTG Pactual (BPAC11) agora mira o RH das empresas para crescer no digital: “Os CEOs e CFOs já nos conhecem”
Tradicional em investimentos, BTG aposta em previdência, folha de pagamento e soluções para atrair empresas — e novas contas digitais
Banco Central reprova compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB)
Acordo havia sido anunciado em março, e decisão do BC era último passo para concretização do negócio
Méliuz (CASH3) compra US$ 1 milhão em bitcoin (BTC) — com uma diferença dessa vez
A compra da criptomoeda mais valiosa do mundo se tornou parte fundamental dos negócios da plataforma de cashback
Ações da Cosan (CSAN3) saltam 8% e emendam sexto dia de alta; afinal, o que está animando tanto o mercado?
Segundo relatório da Empiricus, três notícias recentes foram positivas para a companhia ou seu setor de atuação
Conheça a Anthropic, dona de chatbot rival do ChatGPT, que foi avaliada em quase R$ 1 trilhão
A empresa planeja reforçar a capacidade de atender à demanda empresarial e impulsionar a expansão internacional após nova rodada de investimentos
Não é hora de dar tchau: Justiça dos EUA determina que Google não precisa abrir mão do Chrome, e ações disparam nesta quarta (3)
O navegador estava no cerne do processo por violar a lei antitruste norte-americana no segmento de buscas e publicidade nos resultados de pesquisa
Mais um ataque hacker: fintech Monbank sofre desvio de R$ 4,9 milhões em segunda tentativa de assalto ao sistema financeiro nesta semana
A instituição afirmou que a maior parte do valor já foi recuperado e nenhuma conta de clientes foi afetada
Cosan (CSAN3) é história única de reestruturação na América Latina, e era de ‘valor zero’ da Raízen (RAIZ4) deve acabar, segundo BofA
O Bank of America reafirma a recomendação de compra para a Cosan (CSAN3), destacando seu processo único de reestruturação e desalavancagem na América Latina, mas reduz o preço-alvo para R$ 11