Engie (EGIE3) leva maior lote do leilão de transmissão de energia da Aneel e vai investir R$ 2,9 bilhões no país; confira as outras empresas vencedoras
Certame teve três lotes com investimento total de R$ 3,35 bilhões para construção e manutenção de linhas de energia em seis estados do Brasil
A Engie (EGIE3) foi a grande vencedora do maior lote do segundo leilão de transmissão de energia do ano, realizado nesta sexta-feira (27) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na sede da B3 (B3SA3), em São Paulo.
A elétrica de matriz francesa se comprometeu a investir cerca de R$ 2,9 bilhões nos próximos anos para construir linhas de subestações em diversas regiões do país.
Vencedora do lote 1, a companhia levou também os sublotes 1A e 1B. A Receita Anual Permitida (RAP) — remuneração que as transmissoras recebem pela prestação do serviço público aos usuários — foi de R$ 252,45 milhões, um deságio de 48,1%. Já para os sublotes, a RAP oferecida pela empresa totalizou R$ 266,8 milhões, com deságio médio de 45,14%.
Com isso, o RAP total da empresa no leilão da Aneel chegou a mais de R$ 486 milhões.
O lote 1 prevê a entrega de instalações novas que compreendem 780 quilômetros de linhas de transmissão, passando entre os estados do Paraná, de Santa Catarina, de Minas Gerais, de São Paulo e do Espírito Santo.
Com os lotes arrematados, o investimento total previsto pela Engie é de R$ 2,9 bilhões. O prazo para conclusão das obras é de 60 meses a partir da assinatura do contrato com a Aneel.
Leia Também
O contrato prevê, ainda, a continuidade de prestação de serviços no Espírito Santo e na área leste de Minas Gerais. Já a finalidade dos ativos novos desse lote é reforçar o sistema elétrico do Paraná e de Santa Catarina.
- VEJA TAMBÉM: Robô que pode gerar +R$ 600 por dia, em média, ganha versão para celular e funciona com 3 comandos; veja como baixar
Taesa (TAEE11) e COX Brasil também arrematam projetos
O lote 3 foi arrematado pela Taesa (TAEE11) após uma disputa a viva-voz com a CPFL (CPFE3) e a companhia francesa EDF. A empresa ofereceu uma RAP de R$ 17,1760 milhões, o equivalente a um deságio de 53,45%.
O lote prevê a entrega de instalações novas que compreendem dois quilômetros (km) de linhas de transmissão em São Paulo e 600 Megavolt-ampère (MVA) de potência.
O investimento previsto é de R$ 244 milhões, e o prazo para conclusão das obras é de 42 meses a partir da assinatura do contrato com a Aneel. A finalidade desse lote é o atendimento à região de Jaú, no interior paulista.
Já o lote 4 foi vencido pela COX, que ofereceu RAP de R$ 12,6 milhões, o equivalente a um deságio de 55,56%. Ele prevê a entrega de 400 MVA de potência no município da Barra, na Bahia.
O investimento previsto pela companhia é de R$ 168,2 milhões, e o prazo para conclusão das obras é de 51 meses a partir da assinatura do contrato com a Aneel. A COX vai atender a região do Vale do São Francisco, na Bahia.
- Eleições municipais: como impacta nos investimentos? Confira guia completo
Lote 2, no Rio Grande do Sul, foi retirado do leilão para estudos
Segundo a Aneel, dos quatro lotes do edital do leilão, o lote 2 precisou ser excluído durante o processo. Isso porque o Ministério de Minas e Energia determinou que o lote, com empreendimentos no Rio Grande do Sul, fosse retirado para um novo estudo de viabilidade.
A justificativa é de que os locais onde seriam instalados os empreendimentos foram severamente afetados pelas enchentes que atingiram várias regiões do estado em abril.
LEIA TAMBÉM: A conta de energia aumentou e essa companhia será uma das grandes beneficiadas — vale a pena ficar de olho nessa ação
*Com informações do Estadão Conteúdo
A guerra entre Nubank e Febraban esquenta. Com juros e impostos no centro da briga, quais os argumentos de cada um?
Juros, inadimplência, tributação e independência regulatória dividem fintechs e grandes instituições financeiras. Veja o que dizem
Depois de escândalo com Banco Master, Moody’s retira ratings do BRB por risco de crédito
O rebaixamento dos ratings do BRB reflete preocupações significativas com seus processos e controles internos, atualmente sob investigação devido a operações suspeitas envolvendo a aquisição de carteiras de crédito, diz a agência
Cyrela (CYRE3) e SLC (SLCE3) pagam R$ 1,3 bilhão em dividendos; Eztec (EZTC3) aumentará capital em R$ 1,4 bilhão com bonificação em ações
A maior fatia da distribuição de proventos foi anunciada pela Cyrela, já o aumento de capital da Eztec com bonificação em ações terá custo de R$ 23,53 por papel e fará jus a dividendos
Gol (GOLL54) é notificada pelo Idec por prática de greenwashing a viajantes; indenização é de R$ 5 milhões
No programa “Meu Voo Compensa”, os próprios viajantes pagavam a taxa de compensação das emissões. Gol também dizia ter rotas neutras em carbono
Se todo mundo acha que é uma bolha, não é: veja motivos pelos quais o BTG acredita que a escalada da IA é real
Banco aponta fundamentos sólidos e ganhos de produtividade para justificar alta das empresas de tecnologia, afastando o risco de uma nova bolha
Produção de cerveja no Brasil cai, principalmente para Ambev (ABEV3) e Heineken (HEIA34); preço das bebidas subiu demais, diz BTG
A Ambev aumentou os preços de suas marcas no segundo trimestre do ano, seguida pela Heineken, em julho — justamente quando as vendas começaram a encolher
Vale (VALE3) desafia a ordem de pagar R$ 730 milhões à União; mercado gosta e ações sobem mais de 1%
Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a mineradora alega que a referida decisão foi proferida em primeira instância, “portanto, seu teor será objeto de recursos cabíveis”
De seguro pet a novas regiões: as apostas da Bradesco Seguros para destravar o próximo ciclo de crescimento num mercado que engatinha
Executivos da seguradora revelaram as metas para 2026 e descartam possibilidade de IPO
Itaú com problema? Usuários relatam falhas no app e faturas pagas aparecendo como atrasadas
Usuários dizem que o app do Itaú está mostrando faturas pagas como atrasadas; banco admite instabilidade e tenta normalizar o sistema
Limpando o nome: Bombril (BOBR4) tem plano de recuperação judicial aprovado pela Justiça de SP
Além da famosa lã de aço, ela também é dona das marcas Mon Bijou, Limpol, Sapólio, Pinho Bril, Kalipto e outras
Vale (VALE3) fecha acima de R$ 70 pela primeira vez em mais de 2 anos e ganha R$ 10 bilhões a mais em valor de mercado
Os papéis VALE3 subiram 3,23% nesta quarta-feira (3), cotados a R$ 70,69. No ano, os ativos acumulam ganho de 38,64% — saiba o que fazer com eles agora
O que faz a empresa que tornou brasileira em bilionária mais jovem do mundo
A ascensão de Luana Lopes Lara revela como a Kalshi criou um novo modelo de mercado e impulsionou a brasileira ao posto de bilionária mais jovem do mundo
Área técnica da CVM acusa Ambipar (AMBP3) de violar regras de recompra e pede revisão de voto polêmico de diretor
O termo de acusação foi assinado pelos técnicos cerca de uma semana depois da polêmica decisão do atual presidente interino da autarquia que dispensou o controlador de fazer uma OPA pela totalidade da companhia
Nubank (ROXO34) agora busca licença bancária para não mudar de nome, depois de regra do Banco Central
Fintech busca licença bancária para manter o nome após norma que restringe uso do termo “banco” por instituições sem autorização
Vapza, Wittel: as companhias que podem abrir capital na BEE4, a bolsa das PMEs, em 2026
A BEE4, que se denomina “a bolsa das PMEs”, tem um pipeline de, pelo menos, 10 empresas que irão abrir capital em 2026
Ambipar (AMBP3) perde avaliação de crédito da S&P após calote e pedidos de proteção judicial
A medida foi tomada após a empresa dar calote e pedir proteção contra credores no Brasil e nos Estados Unidos, alegando que foram descobertas “irregularidades” em operações financeiras
A fortuna de Silvio Santos: perícia revela um patrimônio muito maior do que se imaginava
Inventário do apresentador expõe o tamanho real do império construído ao longo de seis décadas
UBS BB rebaixa Raízen (RAIZ4) para venda e São Martinho (SMTO3) para neutro — o que está acontecendo no setor de commodities?
O cenário para açúcar e etanol na safra de 2026/27 é bastante apertado, o que levou o banco a rever as recomendações e preços-alvos de cobertura
Vale (VALE3): as principais projeções da mineradora para os próximos anos — e o que fazer com a ação agora
A companhia deve investir entre US$ 5,4 bilhões e US$ 5,7 bilhões em 2026 e cerca de US$ 6 bilhões em 2027. Até o fim deste ano, os aportes devem chegar a US$ 5,5 bilhões; confira os detalhes.
Mesmo em crise e com um rombo bilionário, Correios mantêm campanha de Natal com cartinhas para o Papai Noel
Enquanto a estatal discute um empréstimo de R$ 20 bilhões que pode não resolver seus problemas estruturais, o Papai Noel dos Correios resiste