“Mau aluno”, recuperação judicial e relatório: veja porque estas 3 empresas foram as maiores quedas da semana no Ibovespa; perdas superam os 50%
Gol (GOLL4), Casas Bahia (BHIA3) e Cogna (COGN3): entenda os motivos por trás de quedas tão grandes em companhias tão diferentes
A semana do mercado financeiro local se encerrou na última sexta-feira (2). O saldo dos cinco dias de pregão foi negativo para o Ibovespa: aos 127.182 pontos, o principal índice da B3 acumulou perdas da ordem de 1,38%. Contudo, algumas empresas foram o destaque negativo desse período.
Estamos falando de três delas, que acumularam perdas na casa dos três dígitos: Gol (GOLL4), Casas Bahia (BHIA3) e Cogna (COGN3).
Elas foram as “campeãs” de perdas da semana, cada uma pelo seu motivo específico. A companhia aérea pediu recuperação judicial nos Estados Unidos, enquanto a varejista já vinha de uma má fase. Na visão do BTG, a Cogna foi a “má aluna” entre as empresas de educação. Veja:
| CÓDIGO | NOME | ULT | VARSEM |
| GOLL4 | Gol PN | R$ 2,50 | -57,77% |
| BHIA3 | Casas Bahia ON | R$ 7,20 | -17,24% |
| COGN3 | Cogna ON | R$ 2,68 | -11,55% |
Empresas e perdas: mais a fundo em cada uma delas
A Gol entrou com pedido de recuperação judicial nos EUA na semana passada, mas foi excluída dos índices da B3 na última semana.
Isso porque a companhia aérea soma mais de $ 20,2 bilhões em dívidas, sendo que no topo da lista de credores está o Bank of New York Mellon — que é custodiante de notas seniores da empresa — e tem créditos de cerca de R$ 2,6 bilhões.
O processo acontece em terras norte-americanas, mas pode se estender para a Justiça do Brasil.
Leia Também
- PODCAST TOUROS E URSOS — O ano das guerras, Trump rumo à Casa Branca e China mais fraca: o impacto nos mercados
Citi é cético com Casa Bahia
Também nesta semana, o banco norte-americano Citi reafirmou a recomendação de neutra para os papéis CASH3. Contudo, houve um corte do preço-alvo de R$ 17,50 para R$ 10 — o que representa um potencial de valorização de 15% em relação ao último fechamento.
Assim, o Citi justificou o preço-alvo mais baixo com as premissas operacionais menores para a Casa Bahia — que são parcialmente compensadas por uma redução no custo presumido de capital próprio.
Cogna fica de “recuperação” entre empresas de educação
Por fim, na última sexta-feira, o BTG Pactual lançou um extenso relatório sobre o setor de educação, destacando a Anima como seu “top pick” no setor.
Contudo, o documento também rebaixa a recomendação das ações da Cogna, de “neutro” para “venda”.
Os analistas enxergam um valuation bastante esticado, sendo negociada a 17,3x P/E (preço/lucro) e 6,1x EV/EBITDA. Em outras palavras, ambos indicadores mostram que a empresa pode estar sobrevalorizada.
Além disso, o relatório destaca que a retomada do lucro perdeu tração, destacando que os riscos inerentes ao negócio aumentaram.
Sendo assim, houve também uma revisão do preço-alvo, de R$ 3,40 para R$ 2,60 por ação.
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3
O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas
Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo
Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades
Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar
O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos
Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar
A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA
O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações
Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026
B3 (B3SA3) e Mills (MILS3) pagam mais de R$ 2 bilhões em dividendos e JCP; confira prazos e condições
Dona da bolsa brasileira anunciou R$ 415 milhões em JCP e R$ 1,5 bilhão em dividendos complementares, enquanto a Mills aprovou dividendos extraordinários de R$ 150 milhões
2026 será o ano do Banco do Brasil (BBAS3)? Safra diz o que esperar e o que fazer com as ações
O Safra estabeleceu preço-alvo de R$ 25 para as ações, o que representa um potencial de valorização de 17%
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação
Virada de jogo para a Cosan (CSAN3)? BTG vê espaço para ação dobrar de valor; entenda os motivos
Depois de um ano complicado, a holding entra em 2026 com portfólio diversificado e estrutura de capital equilibrada. Analistas do BTG Pactual apostam em alta de 93% para CSAN3
Atraso na entrega: empreendedores relatam impacto da greve dos Correios às vésperas do Natal
Comunicação clara com clientes e diversificação de meios de entregas são estratégias usadas pelos negócios
AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes
Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho
IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança
A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial
