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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa cai com incerteza sobre trajetória de juros nos EUA e acumula queda de 1% na semana; dólar sobe a R$ 4,96

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2 de fevereiro de 2024
7:27 - atualizado às 18:25

RESUMO DO DIA: Depois das decisões de política monetária, hoje foi um dos dias mais esperados pelos investidores. O mercado reagiu ao relatório de empregos dos Estados Unidos em janeiro, o chamado payroll.

A maior economia do mundo criou 353 mil vagas de emprego, acima do consenso do mercado. A taxa de desemprego permaneceu estável, a 3,7% e os dados de dezembro e novembro foram revisados para cima.

O mercado de trabalho ainda robusto despertou novas incertezas sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos, principalmente, com a afirmação do presidente do Fed, Jerome Powell, de que a redução nas taxas é "improvável" em março.

Agora, os analistas começaram a ajustar novamente as expectativas, postergando a possibilidade para redução nos juros para junho ou julho.  

Sem destaques locais, a cautela do exterior pressionou o Ibovespa, que encerrou com queda de 1,01%, aos 127.182 pontos. Na semana, o recuo do índice foi de 1,38%.

Por outro lado, o dólar ganhou força e terminou o dia cotado a R$ 4,9683, com alta de 1,07%. Nos últimos cinco pregões, a moeda norte-americana acumula avanço de 1,17%.

Nos Estados Unidos, porém, a aversão ao risco do início da sessão foi ofuscada pelos resultados das gigantes de tecnologia. Em destaque, os papéis da Meta saltaram mais de 20% com o balanço do quarto trimestre e o anúncio de pagamento de dividendos pela primeira vez.

Isso deu fôlego aos índices de Wall Street. Dow Jones e S&P 500 renovaram as máximas históricas intraday. Na semana, o saldo também foi positivo.

Confira o que movimentou os mercados nesta sexta-feira (2):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DA SEMANA

Na semana, o Ibovespa recuou 1,38% com decisões sobre políticas monetárias nos Estados Unidos e no Brasil e ajustes de expectativas sobre o cenário macroeconômico.

Na ponta positiva do Ibovespa, Grupo Soma e Arezzo destacam-se como maiores altas em meio à notícias de fusão.

Em linhas gerais, a Arezzo vai adquirir 100% das ações do Grupo Soma. A expectativa é que o negócio seja concluído até o fim da próxima semana.

Veja as maiores alta do Ibovespa nos últimos cinco pregões:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
SOMA3Grupo Soma ONR$ 7,7110,94%
ARZZ3Arezzo ONR$ 62,808,44%
PETR4Petrobras PNR$ 41,032,68%
TOTS3Totvs ONR$ 31,682,59%
VIVT3Telefônica Brasil ONR$ 52,412,36%

Na ponta negativa, Casas Bahia recuou com a expectativa de continuidade de alto nível de endividamento a serem apontados nos resultados do quarto trimestre e a perspectiva de juros elevados por mais tempo.

Confira as maiores quedas do Ibovespa na semana:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
BHIA3Casas Bahia ONR$ 7,20-17,24%
COGN3Cogna ONR$ 2,68-11,55%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 21,96-7,85%
PETZ3Petz ONR$ 3,14-7,65%
PRIO3PRIO ONR$ 42,45-7,09%
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa perdeu mais de 1% hoje, com cautela sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos.

Na ponta positiva, as ações da Azul foram beneficiadas pela elevação de recomendação neutra para compra pelo BTG Pactual. O banco também elevou o preço-alvo de R$ 20 para R$ 33, uma potencial valorização de 149% em relação ao fechamento anterior.

Gerdau (GGBR4) repercutiu a elevação de recomendação de neutro para compra pelo Goldman Sachs, com preço-alvo de R$ 26, o que representa uma potencial valorização de 24% em comparação com o fechamento na véspera.

Confira as maiores altas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 13,733,62%
GGBR4Gerdau PNR$ 21,472,38%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 10,001,52%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 10,911,39%
EZTC3EZTEC ONR$ 15,511,24%

Na ponta negativa, os papéis da Cogna foram pressionados pela revisão do BTG Pactual sobre o setor de educação, que resultou no rebaixamento de recomendação neutra para venda e corte de preço-alvo de R$ 4,60 para R$ 3,40, com potencial deságio de 9,7% na comparação com fechamento anterior.

Casas Bahia recuou após negar que exista qualquer definição atual sobre a captação de recursos por meio da emissão de debêntures. A eventual operação foi noticiada ontem (1º) pelo jornal Estadão.

Confira as maiores quedas do índice:

CÓDIGONOMEULTVAR
COGN3Cogna ONR$ 2,68-6,94%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 7,20-6,01%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 21,96-4,77%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,97-4,37%
LWSA3LWSA ONR$ 5,34-3,96%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em queda de 1,01%, aos 127.182,25 pontos.

Com a agenda local esvaziada, as atenções se concentraram nas movimentações do exterior. Em destaque, a divulgação do relatório de empregos dos Estados Unidos com a abertura de vagas acima do esperado para janeiro.

O payroll mais forte trouxe cautela aos mercados, com a perspectiva de que os juros na maior economia do mundo devem ficar elevados por mais tempo.

Lá fora, os investidores começaram a calibrar as expectativas para possível corte de juros em junho e julho. Vale lembrar que até dias antes da decisão do Federal Reserve (Fed), na última quarta-feira (31), as apostas de corte em março eram próximas a 100% pelo mercado.

Em linhas gerais, os juros elevados por mais tempo na maior economia do mundo reduz o espaço para cortes na taxa Selic.

Na semana, o Ibovespa acumula recuo de 1,39%.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York terminaram o dia em tom positivo, apesar de o relatório de empregos do país ter vindo mais forte que o esperado.

O payroll indicou a abertura de 353 mil vagas em janeiro, segundo o Departamento do Trabalho do país. O dado veio muito acima do consenso de mercado de abertura de 185 mil postos de trabalho.

A geração de empregos de dezembro foi revisada de 216 mil para 333 mil postos de trabalho. Em novembro, a revisão é de 173 mil para 182 mil.

A taxa de desemprego, porém, se manteve em 3,7% em janeiro, ante a previsão de 3,8%.

Vale ressaltar que o payroll foi divulgado dois dias depois de o Federal Reserve (Fed) ter mantido os juros inalterados, na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, e ter descartado a possibilidade de corte em março. Com o dado de hoje, o mercado começou a precificar eventual redução nos juros norte-americano em junho ou julho.

Contudo, a justificativa para a alta de Wall Street está nas gigantes de tecnologia. As ações da Meta dispararam mais de 20% ao longo do pregão em reação aos números do quatro trimestre e o anúncio de pagamento de dividendos pela primeira vez na história. Amazon também avançou mais de 7% hoje.

Confira o fechamento dos índices de NY hoje:

  • Dow Jones: +0,35%, aos 38.654,42 pontos;
  • S&P 500: +1,07%, aos 4.958,61 pontos;
  • Nasdaq: +1,74%, aos 15.628,95 pontos.

Na semana, o índice Dow Jones e o Nasdaq acumulam ganhos de 1%; S&P 500 subiu 1,2%.

HOLDING COM DESCONTO

Um dos maiores desafios para a maior parte dos investidores é saber o momento certo de comprar uma ação. Pois os analistas do BTG Pactual se mostram convictos sobre a Cosan (CSAN3).

Na visão do banco, os papéis da empresa estão baratos e “o melhor ponto de entrada para uma holding como a Cosan é agora”. Para os analistas, as “joias de R$ 32 bilhões” da companhia ainda devem impulsionar os ganhos em 2024.

Eles se referem às participações do grupo em empresas como Compass, Moove, além das operações agrícolas — nenhuma delas listada em bolsa.

O BTG manteve a recomendação de compra para as ações CSAN3 e fixou um preço-alvo de R$ 30 para os próximos 12 meses, implicando em um potencial de valorização de até 61% em um ano, considerando a cotação do último fechamento, de R$ 18,56.

Leia mais.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar encerrou o pregão a R$ 4,9683, com alta de 1,07%, no mercado à vista.

A moeda norte-americana ganhou fôlego nesta sexta-feira (2) com as incertezas sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos após o relatório mensal de empregos do país vir mais forte que o esperado para o mês de janeiro.

O payroll foi divulgado dois dias depois de o Federal Reserve (Fed) manter os juros inalterados, na faixa de 5,25% a 5.50% ao ano, e descartar a possibilidade de corte em março. Com o dado de hoje, o mercado começou a precificar eventual redução nos juros norte-americano em junho ou julho.

Na semana, o dólar avançou 1,17% ante o real.

WALL STREET NA MÁXIMA HISTÓRICA

Há pouco, os índices Dow Jones e S&P 500 superaram as máximas intradiárias históricas.

Embora o payroll mais forte que o esperado tenha injetado cautela no início da sessão, Wall Street se mantém no tom positivo com a escalada das ações de tecnologia.

Os papéis da Meta, por exemplo, saltaram mais de 20% ao longo do dia com reação aos números do quatro trimestre e o anúncio de pagamentos de dividendos pela primeira vez.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos mais líquidos do petróleo fecharam em queda próxima a 2% pelo segundo dia consecutivo.

Os futuros do petróleo Brent, referência mundial, com vencimento para abril terminaram o dia com baixa de 1,74%, a US$ 77,33 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na semana, o recuo foi de 6,77%.

Já os futuros do WTI, referência para o mercado norte-americano, para março recuaram, 2,09%, a US$ 72,27 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na semana, a queda foi de 7,35%.

Além do monitoramento do conflito no Oriente Médio, a commodity foi pressionada pela incerteza sobre os juros na maior economia do mundo após o relatório mensal de empregos, conhecido como payroll, vir mais forte que o esperado em janeiro.

JUROS FUTUROS EM ALTA

Na esteira do avanço dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os juros futuros operam com viés de alta em toda a curva.

Mais cedo, o relatório de empregos na maior economia do mundo veio acima do esperado e trouxe mais incertezas sobre a trajetória do juros.

Nesta semana, o Fed manteve os juros inalterados e descartou a possibilidade de corte na próxima reunião em março. Agora, após o payroll, o mercado adiou as expectativas para início de redução nos juros em junho ou julho.

Confira o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/259,98%9,93%
DI1F26DI Jan/269,71%9,61%
DI1F27DI Jan/279,87%9,75%
DI1F28DI Jan/2810,12%10,01%
DI1F29DI Jan/2910,29%10,19%
DI1F30DI Jan/3010,44%10,35%
DI1F31DI Jan/3110,53%10,43%
POR QUE BIDEN COMEMOROU O PAYROLL, MAS VOCÊ NÃO DEVERIA

"É uma excelente notícia para as famílias trabalhadoras que os salários, a riqueza e as vagas sejam maiores agora do que antes da pandemia", comemorou o presidente norte-americano, Joe Biden, após a divulgação do relatório de emprego de janeiro nos EUA. Mas quem investe na bolsa não tem tantos motivos para comemorar. 

O chamado payroll mostrou que os empregadores criaram 353 mil vagas em janeiro nos EUA, enquanto a taxa de desemprego se manteve em 3,7%. 

A agência Dow Jones esperava que o número de postos de trabalho aumentasse em 185.000 no período e que a taxa de desemprego subisse para 3,8%.

O ganho médio por hora aumentou 0,6% em janeiro e 4,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, ambos acima das respectivas estimativas de 0,3% e 4,1%. 

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SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em queda de 1% e tenta sustentar os 128 mil pontos.

Na ponta positiva, as ações da Gerdau (GGBR4) lideram os ganhos do Ibovespa.

Os papéis repercutem a elevação de recomendação de neutro para compra pelo Goldman Sachs, com preço-alvo de R$ 26, o que representa uma potencial valorização de 24% em comparação com o fechamento na véspera.

Já as ações da Azul são beneficiadas pela elevação de recomendação neutra para compra pelo BTG Pactual. O banco também elevou o preço-alvo de R$ 20 para R$ 33, uma potencial valorização de 149% em relação ao fechamento anterior.

Suzano avança com a valorização do dólar, por ser uma empresa exportadora. Weg inverteu o sinal com perspectivas para os resultados do quarto trimestre.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
GGBR4Gerdau PNR$ 21,502,53%
AZUL4Azul PNR$ 13,572,42%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 10,072,23%
SUZB3Suzano ONR$ 51,450,68%
WEGE3Weg ONR$ 32,780,46%

E as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
COGN3Cogna ONR$ 2,64-8,33%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 7,21-5,87%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 22,19-3,77%
LWSA3LWSA ONR$ 5,36-3,60%
CPFE3CPFL Energia ONR$ 35,14-3,59%
VEJA O RELATÓRIO DO BTG QUE FEZ A COGNA FICAR DE RECUPERAÇÃO E CAIR 10% NA BOLSA

Recuperação. Essa palavra pode ter dois sentidos: para a bolsa, é uma forma de dizer que as ações caíram e voltaram a subir. Mas se você estiver na escola, é o termo mais temido — e o mais recente relatório do BTG fala justamente sobre o setor de educação e empresas como Cogna (COGN3), Yduqs (YDUQ3) e Anima (ANIM3).

Começando pela aluna que ficou de recuperação, as ações da Cogna foram rebaixadas de “neutro” para “venda” pelo banco. Os analistas enxergam um valuation bastante esticado, sendo negociada a 17,3x P/E (preço/lucro) e 6,1x EV/EBITDA. Ambos indicadores mostram que a empresa pode estar sobrevalorizada.

Além disso, o relatório destaca que a retomada do lucro perdeu tração, destacando que os riscos inerentes ao negócio aumentaram. Sendo assim, houve também uma revisão do preço-alvo, de R$ 3,40 para R$ 2,60 por ação.

Na bolsa, as ações são negociadas a R$ 2,59, uma queda de pouco mais de 10% no pregão de hoje. No mesmo horário, o Ibovespa recuava 1,37%, negociado a 126.772 pontos.

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APPLE: A MORDIDA DA CHINA NA MAÇÃ

A Apple (AAPL; AAPL34) apresentou na quinta-feira (1) à noite resultados financeiros que superaram as estimativas — algo que não acontecia há muito tempo. Mas as ações da dona do Iphone reagiram mal no after market em Nova York e entram a sexta-feira (2) operando no vermelho. A mordida que a China deu na maçã é uma das responsáveis por esse efeito.

A China já foi vista como o principal motor de crescimento da Apple, mas no ano passado, um consumidor mais cauteloso combinado com a concorrência intensa, em particular por parte de uma Huawei rejuvenescida, representou um desafio para a gigante para a fabricante do iPhone.

E, segundo os especialistas, em 2024, as coisas podem não melhorar para a maçã.

Então, quais desafios a Apple enfrenta na segunda maior economia do mundo? O Seu Dinheiro listou os cinco principais problemas que a empresa enfrenta no momento. 

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PETROBRAS (PETR4) REDUZ QUEDA

As ações da Petrobras (PETR4) reduziram as perdas e opera com queda inferior a 1% no Ibovespa.

O avanço das ações. porém, é limitado pela pressão do petróleo. A commodity recua queda 2% em meio à escalada de conflitos no Mar Vermelho, a retomada de força do dólar e incertezas sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos após o payroll de janeiro.

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR3Petrobras ONR$ 42,70-0,61%
PETR4Petrobras PNR$ 41,34-0,55%
POR QUE ESTE GESTOR INVESTE NA MESMA AÇÃO DESDE 2008, LUCROU MAIS DE 400% E AINDA ACREDITA NA EMPRESA

O mercado financeiro é repleto de filosofias de investimento. Seja no day trade ou no value investing, no fim, todas elas buscam extrair valor — e para a Finacap não é diferente. Em uma das primeiras gestoras independentes do Brasil, responsável por um patrimônio de mais de R$ 1 bilhão, a estratégia para ganhar dinheiro com ações é baseada em encontrar barganhas na bolsa brasileira.

Não à toa, o CEO e gestor Luiz Fernando Araujo aproveitou um dos momentos mais conturbados da história do mercado financeiro para ir às compras. Foi no estouro da crise do Subprime, em 2008, que Araujo encontrou oportunidade para adquirir papéis a múltiplos muito baixos — como foi o caso da MRV (MRVE3). 

“O ano de 2008 foi um dos melhores da minha vida, porque eu estava cheio de dinheiro quando teve a crise. Eu estava com o máximo regulatório de 31% em caixa, porque, em meio à euforia absurda, a bolsa estava muito cara e a gente não via oportunidade de alocar o dinheiro. Então veio a porrada do Subprime e foi uma festa”, contou o gestor, durante o episódio #82 do Market Makers.

“Desde o início, eu tinha a ideia de que o setor de construção tinha uma oportunidade, e eu não conseguia comprar porque era muito caro.”

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BOLSAS DA EUROPA FECHAM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Europa fecharam sem direção única nesta sexta-feira.

Os investidores da região repercutiram o resultado do payroll, o relatório mensal de emprego nos Estados Unidos.

O dado veio mais forte do que o esperado. Isso tirou o ímpeto das bolsas europeias nas horas finais do pregão.

Veja como ficou o fechamento preliminar das principais bolsas da Europa hoje:

  • Londres: -0,09%
  • Frankfurt: +0,35%
  • Paris: +0,05%
DEMONSTRAÇÃO DE FORÇA

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que a economia do país é a mais forte do mundo.

Prova disso, segundo ele, foi mais um mês de fortes ganhos salariais e de crescimento de emprego em janeiro, dando continuidade ao forte desempenho do ano passado.

No primeiro mês de 2024, os EUA criaram 353 mil vagas, mais do que o esperado, de acordo com dado divulgado nesta sexta-feira.

"É uma excelente notícia para as famílias trabalhadoras que os salários, a riqueza e os empregos sejam mais elevados agora do que antes da pandemia", disse Biden, em declaração publicada no site da Casa Branca. (Fonte: Estadão Conteúdo)

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa perde os 127 mil pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 13,622,79%
GGBR4Gerdau PNR$ 21,361,86%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 10,011,62%
RRRP33R Petroleum ONR$ 26,750,15%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 10,74-0,19%

E as maiores quedas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
COGN3Cogna ONR$ 2,54-11,81%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 7,30-4,70%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 22,23-3,60%
UGPA3Ultrapar ONR$ 27,52-3,30%
CMIG4Cemig PNR$ 11,34-3,24%
COGNA (COGN3) CAI 12%

As ações da Cogna (COGN3) recuam 11,46%, a R$ 2,55.

Os papéis são pressionados pela revisão do BTG Pactual sobre o setor de educação, que resultou no rebaixamento de recomendação neutra para venda e corte de preço-alvo de R$ 3,40 para R$ 4,60, com potencial deságio de 9,7% na comparação com fechamento anterior.

Segundo os analistas do banco, a revisão negativa deve-se ao valution esticado da companhia, já que a ação é negociada a 17,3 vezes o preço/Ebitda (P/E). Além disso, para o BTG a dinâmica de lucros para companhia está "fraca".

COMO ANDAM OS MERCADOS

A bolsa brasileira devolve os ganhos da véspera e opera em ritmo de queda em dia de cautela após o relatório de empregos, o payroll, nos Estados Unidos e recuo de mais de 1% do petróleo.

O índice cai 1,30%, aos 126.812 pontos.

Já o dólar ganha fôlego e sobe 1,03%, a R$ 4,9667, no mercado à vista.

Os juros futuros (DIs) operam com viés de alta em toda a curva, na esteira dos rendimentos dos títulos do Tesouro nos Estados Unidos.

Lá fora, o relatório de empregos da maior economia do mundo trouxe dados mistos, com a abertura de 353 mil empregos em janeiro. O dado veio muito do consenso de mercado de abertura de 195 mil postos de trabalho.

A geração de empregos de dezembro foi revisada de 216 mil a 333 mil postos de trabalho. Em novembro, a revisão é de 173 mil a 182 mil.

A taxa de desemprego, porém, se manteve em 3,7% em janeiro, ante a previsão de 3,8%.

IBOVESPA PERDE OS 127 MIL PONTOS

O Ibovespa acelera o ritmo de baixa com o aprofundamento da queda do petróleo e perde os 127 mil pontos.

O índice cai 1,40%, aos 126.682 pontos.

Já o dólar ganha força com alta de 0,93%, a R$ 4,9617.

GIRO DO MERCADO

Com o mercado imobiliário aquecido, o índice de fundos imobiliários (IFIX) fechou janeiro com alta de 0,67%, divergindo dos ativos de risco brasileiros.

O analista da Empiricus Research, Caio Araujo, participa do Giro do Mercado desta sexta-feira (2) para explicar o desempenho do setor e revelar a sua ‘top pick’ para investir em FIIs em fevereiro e surfar no cenário.

Conhecidas como ‘as 7 magníficas’, as gigantes Meta, Amazon e Apple divulgaram seus resultados referentes ao quarto trimestre de 2023 (4T23) e surpreenderam as projeções do mercado.

O analista Enzo Pacheco comenta por que as empresas surpreenderam as projeções do mercado e se vale a pena investir nas big techs.

Acompanhe:

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam sem direção única após a abertura. Os investidores reagem ao payroll mais forte que o esperado, mas com a estabilidade da taxa de desemprego em janeiro.

Além disso, Nasdaq avança na esteira das ações da Meta e da Amazon, em reação aos resultados reportados ontem (1º) depois do fechamento dos mercados. A empresa dona do Facebook, Instagram e WhatsApp anunciou, pela primeira vez na história, o pagamento de dividendos de US$ 0,50 por ação.

Confira o desempenho de NY após a abertura:

  • S&P 500: +0,16%;
  • Dow Jones: -0,29%;
  • Nasdaq: +0,39%.

Ibovespa renova mínima intradiária com baixa de 1,04%, aos 127.144,56 pontos.

GERDAU (GGBR4) SOBE

Na contramão do setor de mineração e siderurgia, as ações da Gerdau (GGBR4) operam entre as maiores altas do Ibovespa.

Os papéis repercutem a elevação de recomendação de neutro para compra pelo Goldman Sachs, com preço-alvo de R$ 26, o que representa uma potencial valorização de 24% em comparação com o fechamento na véspera.

GGBR4 sobe 1,74%, a R$ 21,34.

COGNA (COGN3) LIDERA AS PERDAS

A maior queda desde a abertura do Ibovespa, as ações da Cogna (COGN3) registram queda de quase 7%.

Os papéis são pressionados pela revisão do BTG Pactual sobre o setor de educação, que resultou no rebaixamento de recomendação neutra para venda e corte de preço-alvo de R$ 3,40 para R$ 4,60, com potencial deságio de 9,7% na comparação com fechamento anterior.

Segundo os analistas do banco, a revisão negativa deve-se ao valution esticado da companhia, já que a ação é negociada a 17,3 vezes o preço/Ebitda (P/E). Além disso, para o BTG a dinâmica de lucros para companhia está "fraca".

Por sua vez, o banco elevou a recomendação de Yduqs (YDUQ3) para compra e reiterou a preferência da Ânima (ANIM3).

AZUL (AZUL4) LIDERA GANHOS

As ações da Azul (AZUL4) lideram os ganhos do Ibovespa com alta de 1,81%, a R4 13,49.

Os papéis são beneficiados pela elevação de recomendação neutra para compra pelo BTG Pactual. O banco também elevou o preço-alvo de R$ 20 para R$ 33, uma potencial valorização de 149% em relação ao fechamento anterior.

Por sua vez, o banco rebaixou a recomendação dos papéis da Gol (GOLL4) de neutra para a venda, com redução de preço-alvo de R$ 10 para R$ 1, devido o pedido de recuperação judicial da companhia nos Estados Unidos.

CASAS BAHIA (BHIA3) ESTENDE AS PERDAS

As ações das Casas Bahia (BHIA3) estendem as perdas da véspera e recua mais de 1% no Ibovespa hoje.

O movimento acontece após a varejista negar que exista qualquer definição atual sobre a captação de recursos por meio da emissão de debêntures. A eventual operação foi noticiada ontem (1º) pelo jornal Estadão.

A companhia, por sua vez, afirmou em comunicado que está avaliando, continuamente, oportunidades de financiamento e captação para alongamento de prazo de dívidas.

EUA: APOSTAS DE MANUTENÇÃO DOS JUROS EM MAIO AUMENTAM APÓS O PAYROLL

Após abertura de postos de trabalho abertos em janeiro acima do esperado, indicado pelo payroll, as apostas pelo corte de juros na reunião de maio do Federal Reserve (Fed) dimunuíram

Os traders agora veem 76,4% de chance de o banco central norte-americano cortar os juros, de acordo com a ferramenta de monitoramento FedWatch, do CME Group. Ontem (1º), a probabilidade era de 93,7%.

Segundo assim, cerca de 62,6% apostam em corte de 0,25 ponto percentual, o que colocaria os juros nos EUA no intervalo de 5,00% a 5,25% ao ano. Outros, 13,8% veem probabilidade de redução de 0,50 ponto percentual, na faixa de 4,75% a 5,00% ano ano.

Em consequência, as apostas pela manutenção dos juros avançaram de 6,2% (ontem) para 23,6% hoje.

REAÇÃO AO PAYROLL

Após o payroll mais forte que o esperado, os índices futuros de Nova York reduziram os ganhos em meio à leitura do dados.

Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos reverteram o sinal e operam em alta. Os juros projetados para a dívida de 10 anos subiu 0,09 ponto percentual e avançam a 3,982%; já os juros para 30 anos avançam a 3,984%.

Em reação, o Ibovespa renovou mínima com a cautela de que os juros devem permanecer elevados por mais tempo nos Estados Unidos. o índice cai 0,42%, aos 127.935 pontos.

O dólar, por sua vez, zerou as perdas e bateu máxima de 0,81%, a R$ 4,9553.

Os juros futuros (DIs) dispararam mais de 0,10 ponto percentual na cauda mais longa após o payroll.

RELATÓRIO DE EMPREGOS NOS EUA

O relatório de empregos dos Estados Unidos indicou a abertura de 353 mil empregos em janeiro, segundo o Departamento do Trabalho do país. O dado veio muito do consenso de mercado de abertura de 195 mil postos de trabalho.

A geração de empregos de dezembro foi revisada de 216 mil a 333 mil postos de trabalho. Em novembro, a revisão é de 173 mil a 182 mil.

A taxa de desemprego, porém, se manteve em 3,7% em janeiro, ante a previsão de 3,8%.

O salário médio por hora avançou 0,55% no mês, enquanto as expectativas eram de alta de 0,30%.

SOBE E DESCE DA ABERTURA

O Ibovespa abre em alta na esteira de Nova York e recuperação do petróleo.

Na ponta positiva, Azul lidera os ganhos da abertura após o BTG Pactual elevar a recomendação neutra para compra dos papéis, com ajuste de preço-alvo de R$ 20 para R$ 33.

Yduqs abriu entre as maiores altas também com elevação de recomendação neutra para compra pelo BTG.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 13,955,28%
YDUQ3Yduqs ONR$ 19,843,71%
GGBR4Gerdau PNR$ 21,683,39%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 10,142,94%
VAMO3Vamos ONR$ 8,292,85%

E as maiores quedas do Ibovespa após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
COGN3Cogna ONR$ 2,84-1,39%
PRIO3PRIO ONR$ 42,72-1,00%
VALE3Vale ONR$ 67,08-0,55%
RRRP33R Petroleum ONR$ 26,63-0,30%
UGPA3Ultrapar ONR$ 28,40-0,21%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa sobe 0,19%, aos 128.470 pontos, após a abertura.

Por aqui, a agenda é mais esvaziada, com os investidores na expectativa de retomada das atividades legislativas no Congresso Nacional.

Lá fora, o destaque do dia é o relatório mensal de empregos dos Estados Unidos de janeiro, o payroll, que deve apontar a abertura de 185 mil postos de trabalho.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam em tom misto no pré-mercado em Nova York enquanto os índices futuros sobem.

Os ADRs acompanham o desempenho das commodities. Vale recua com baixa de mais de 2% do minério de ferro e Petrobras sobe com a recuperação do petróleo.

  • Vale (VALE): -0,36%, a US$ 13,67;
  • Petrobras (PBR): +0,80%, a US$ 17,63.
MERCADO DE COMMODITIES

Após a volatilidade da sessão anterior, o mercado de commodities segue sem direção única nesta sexta-feira (2).

O minério de ferro encerrou as negociações em Dalian, na China, com queda de 2,23%, a US$ 131,05 a tonelada.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent buscam recuperação das perdas na véspera, com leve alta de 0,04%, a US$ 78,73 o barril.

COLUNA DO MATHEUS SPIESS

O QUE FALTA PARA ENCERRARMOS A SEMANA COM O PÉ DIREITO?

À medida que nos aproximamos do fim da semana, o cenário está se alinhando para um desfecho otimista. Os mercados europeus registram alta, assim como os futuros nos Estados Unidos, enquanto os mercados asiáticos apresentaram desempenho satisfatório. Esse otimismo no ambiente financeiro é impulsionado, em parte, pela expectativa de que os cortes nas taxas de juros por parte dos países desenvolvidos são iminentes, ainda que possam ocorrer mais adiante do que o previsto, o que é considerado uma abordagem mais prudente. Além disso, contribui para o ânimo positivo os resultados encorajadores divulgados por gigantes da tecnologia, como Meta e Amazon, que revelaram números robustos em seus últimos relatórios.

O único elemento pendente é o relatório de empregos dos EUA (payroll), crucial para validar a hipótese de uma redução das taxas de juros já em maio. Existe uma preocupação palpável de que indicadores mais fortes de emprego possam postergar essa ação. Instituições como o BCE (Zona do Euro) e o BoE (Reino Unido) parecem estar atrasadas no movimento de relaxamento monetário. Caso essa tendência de adiamento se confirme também nos EUA, o ânimo dos mercados poderá ser afetado. Enquanto isso, os preços das commodities energéticas mostram elevação nesta manhã, ao contrário das metálicas, que registram queda. Destaque para o petróleo, que sobe timidamente nesta manhã, mas recuou para abaixo dos US$ 80 ontem, influenciado pela possibilidade de um novo acordo de cessar-fogo em Gaza.

A ver...

00:53 — A produção industrial e o dilema da sucessão na Vale

No cenário econômico brasileiro, diante da falta de grandes novidades, o foco se volta para os dados da produção industrial de dezembro, que se espera apresentar um ligeiro aumento. As estimativas sugerem um crescimento modesto de 0,2% em relação ao mês anterior, marcando uma desaceleração em comparação com o avanço de 0,5% observado em novembro. Um desempenho superior ao projetado para este indicador não modificaria a trajetória esperada para a Selic, mas poderia trazer um leve otimismo ao mercado local. A perspectiva é de que a taxa de juros continue sua caminhada em direção aos 9% ao término de 2024, com possibilidade de concluir o ciclo de cortes em um patamar ainda mais baixo, próximo a 8%, em 2025. Contudo, essas expectativas estão condicionadas à evolução da inflação tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, além da situação fiscal do país.

Hoje, outro assunto que merece atenção é a reunião extraordinária do conselho de administração da Vale, centrada na discussão sobre a sucessão de Eduardo Bartolomeo. Após a derrota do governo, há uma pressão de Lula para que Bartolomeo não seja mantido no cargo, com debates que prometem se estender até maio. A situação ganha contornos de relevância dada a importância da Vale para o Ibovespa, refletindo seu impacto sistêmico no mercado. Circula a possibilidade de um mandato interino de curta duração, limitado a um ano, para estabilizar a situação. Essa controvérsia se intensifica, e entre os potenciais sucessores está Luís Henrique Guimarães, ex-Cosan, cujo nome seria bem recebido pelo mercado.

01:47 — Entre resultados de gigantes e dados do mercado de trabalho

Nos Estados Unidos, as atenções se voltaram para as gigantes tecnológicas Apple, Amazon e Meta, que divulgaram seus resultados trimestrais na noite de ontem. Esses anúncios foram particularmente significativos para os mercados, dada a reação morna aos balanços anteriormente divulgados pela Alphabet e Microsoft. A expectativa por boas notícias era alta, refletida pela alta expressiva nas ações da Amazon e Meta Platforms já na quinta-feira, que se intensificou após o fechamento do mercado. A Amazon superou as expectativas, enquanto a Meta, empresa mãe do Facebook, apresentou projeções promissoras e anunciou seu primeiro dividendo, destacando-se positivamente. A Apple, contudo, não alcançou o mesmo nível de sucesso.

Observamos um avanço nos futuros nesta manhã, embora haja incerteza sobre a durabilidade desses ganhos. A atenção se desloca agora para a primeira avaliação do ano do mercado de trabalho americano. A expectativa é de que tenham sido criados 176,5 mil empregos em janeiro, uma diminuição em relação aos 216 mil de dezembro. Uma surpresa pode estar a caminho, considerando-se os recentes pedidos reduzidos de seguro-desemprego e condições climáticas mais favoráveis no início do mês, além de ajustes sazonais que podem potencializar o aumento da folha de pagamento.

Apesar disso, antecipa-se um leve aumento na taxa de desemprego, de 3,7% para 3,8%. Esse dado será crucial para o Federal Reserve ao ajustar sua política monetária. Neste contexto, Jerome Powell, presidente do Fed, está programado para aparecer no programa "60 Minutes" da CBS News neste domingo, onde discutirá a inflação e os cortes de taxa antecipados. Sua última participação no programa, em abril de 2021, gerou uma resposta significativa do mercado, tornando um evento a ser acompanhado.

02:35 — O que aprendemos nos últimos dias?

Após duas semanas de atenção às declarações dos principais bancos centrais globais, algumas lições foram claras. A conclusão coletiva dos formuladores de política é que, embora a trajetória das taxas de juros esteja definida para uma queda, as expectativas de mercado para cortes de taxas no primeiro trimestre eram prematuras, segundo as decisões recentes da Reserva Federal, do Banco Central Europeu e do Banco da Inglaterra. Além disso, o conceito de um "pouso suave" econômico tem sido uma narrativa recorrente, sugerindo que a cautela dos bancos centrais em relação à redução antecipada das taxas é justificável diante da perspectiva de manutenção da atividade econômica em níveis robustos.

Nos Estados Unidos, essa ideia parece particularmente plausível, onde uma queda consistente na inflação é vista junto a indicativos de força no mercado de trabalho e no consumo, mesmo com sinais de desaceleração em outras áreas da economia. A principal lição extraída é que os líderes das instituições monetárias buscam evidências mais concretas de que a tendência de desinflação atual é duradoura. Nesse contexto, o conflito no Mar Vermelho, que impactou rotas comerciais críticas e elevou custos de transporte, representa um potencial risco inflacionário adicional.

03:29 — Ozempiconomia

Estima-se que quase metade da população adulta dos EUA seja classificada como obesa. Essa tendência, porém, talvez esteja prestes a ser alterada. À medida que a luta contra a obesidade se intensifica, os medicamentos para perda de peso estão vendo um aumento sem precedentes em suas vendas, acumulando bilhões de dólares em faturamento. Em um movimento significativo, o FDA aprovou no final do ano passado a Zepbound, uma inovação da Eli Lilly destinada a suprimir o apetite, que está projetada para se tornar um dos medicamentos mais comercializados na história, ao lado de sucessos como Ozempic e Wegovy, da Novo Nordisk. Se espera que cerca de 7% dos americanos poderiam estar utilizando medicamentos para emagrecer até 2035.

Essa mudança de paradigma tem gerado preocupações no setor de supermercados, com gigantes como o Walmart já observando impactos nos padrões de consumo alimentar. Essa tendência sugere uma transformação no comportamento do consumidor americano, impulsionada pelo crescente uso de fármacos para redução de peso. Enquanto isso, as empresas farmacêuticas celebram o aumento dos lucros. 

Contudo, essa mudança não está isenta de críticas, principalmente devido à dependência que os usuários desenvolvem em relação a esses medicamentos. Há relatos de que a interrupção do uso pode levar a um retorno exacerbado dos antigos hábitos alimentares, potencialmente mais nocivos que antes. Esse fenômeno representa um aspecto crítico que merece atenção nos anos vindouros.

04:14 — Uma nova era

Nos últimos trinta anos, observamos crescentes advertências de que estamos à beira de uma era dominada por um maior enfoque na segurança militar. O ano de 2024 pode ser reconhecido como o momento crucial dessa transformação. O Mar Vermelho, uma das rotas comerciais mais críticas do planeta, agora representa um alto risco para a navegação devido a ataques recentes a embarcações de bandeira americana, apesar das respostas militares por parte dos Estados Unidos e do Reino Unido. Ademais, a Guarda Revolucionária do Irã intensificou a tensão ao disparar mísseis balísticos e drones armados contra o aeroporto de Erbil, no Iraque, um ponto estratégico para forças internacionais lideradas pelos EUA. Apesar de uma trégua temporária em Gaza para troca de reféns, o cenário permanece alarmante.

Este contexto exige que nações aliadas e democráticas ao redor do globo revisem e, se necessário, aumentem seus investimentos em defesa. Conforme já destacado anteriormente, a fase do "dividendo da paz" chegou ao fim. Nos próximos anos, poderemos enfrentar conflitos envolvendo potências como Rússia, China, Irã e Coreia do Norte. Um indicativo dessa nova realidade foi a mobilização do Reino Unido, enviando aproximadamente 20 mil soldados para liderar o Exercício Steadfast Defender da OTAN, uma das maiores operações da aliança desde o término da Guerra Fria. Estamos, sem dúvida, no limiar de uma nova era geopolítica e militar.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram em alta em quase toda a curva, acompanhando o avanço dos rendimentos dos Treasurys em Nova York e na contramão da desvalorização do dólar no mercado à vista.

DI1F25DI Jan/259,94%9,93%
DI1F26DI Jan/269,63%9,61%
DI1F27DI Jan/279,76%9,75%
DI1F28DI Jan/2810,02%10,01%
DI1F29DI Jan/2910,15%10,19%
DI1F30DI Jan/3010,35%10,35%
DI1F31DI Jan/3110,44%10,43%
DI1F32DI Jan/3210,47%10,46%
DI1F33DI Jan/3310,54%10,54%
O QUE MUDA NA EMISSÃO DE LCI, LCA E OUTROS TÍTULOS ISENTOS DE IR

O governo decidiu fechar as brechas que bancos e empresas usavam para captar recursos com títulos isentos de impostos de renda. As mudanças afetam papéis conhecidos de investidores como as letras de crédito imobiliário (LCI) e do agronegócio (LCA).

A nova regra também afeta as emissões de certificados de recebíveis imobiliários (CRI) e do agronegócio (CRA) e a letra imobiliária garantida (LIG).

Essa "sopa de letrinhas" financeira ganhou ainda mais popularidade com a alta da taxa básica de juros (Selic) e alcançou a impressionante marca de R$ 1,4 trilhão no fim do ano passado. Nesta matéria, o Seu Dinheiro explica a diferença de rentabilidade entre papéis isentos e não isentos.

Para ter acesso ao benefício fiscal, os recursos que bancos e empresas captam com a emissão desses títulos precisam ir para projetos imobiliários e do agronegócio.

Leia mais.

Ibovespa futuro zerou alta da abertura e cai 0,12% aos 128.670 pontos.

PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE DEZEMBRO

A produção industrial de dezembro subiu 1,10% ante novembro.

Já em relação ao mês de dezembro de 2022, teve alta de 1,00%.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre em alta de 0,01%, aos 128.820 pontos nesta sexta-feira (1). 

O indicador acompanha o tom positivo dos mercados internacionais, em meio à empolgação em Wall Street com os resultados das big techs.

Os investidores agora se preparam para a divulgação do payroll, o principal relatório de empregos nos EUA. 

Por aqui, as atenções se voltam para a divulgação da produção industrial em dezembro.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar iniciou a sessão desta terça-feira (23) em queda de 0,05%, negociado a R$ 4,9133 no mercado à vista.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO AZUL

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram no azul nesta sexta-feira.

O movimento sugere a continuidade dos ganhos da véspera em Wall Street.

O Nasdaq futuro se destaca pelo desempenho das ações da Meta e da Amazon.

A dona do Facebook anunciou um inédito pagamento de dividendos. Já a Amazon é beneficiada pela repercussão de seu balanço.

Na contramão, a Apple é abalada pela queda das vendas na China.

Enquanto isso, os investidores aguardam o resultado do payroll, como é conhecido o relatório mensal de emprego nos EUA.

Confira:

  • S&P 500 futuro: +0,57%
  • Dow Jones futuro: +0,01%
  • Nasdaq futuro: +1,03%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta sexta-feira.

Os investidores ensaiam uma recuperação das perdas da véspera repercutindo os balanços da Meta e da Amazon nos Estados Unidos.

Em dia de agenda fraca na Europa, eles também estão à espera do payroll.

Confira as bolsas na Europa agora:

  • DAX (Frankfurt): +0,69%
  • CAC 40 (Paris): +0,46%
  • FTSE 100 (Londres): +0,10%
  • Euro Stoxx 600: +0,57%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta sexta-feira.

No Japão e na Coreia do Sul, os investidores repercutiram o bom desempenho da véspera em Wall Street.

As bolsas de Seul e Taiwan fecharam em alta de 2,87% e 0,51%, respectivamente.

Na China, os investidores já começam a reduzir suas posições com vistas ao ano-novo lunar, o que fez seus mercados estenderem as perdas recentes.

A bolsa de Xangai recuou 1,46% e a de Hong Kong caiu 0,21%.

Veja como fecharam as principais bolsas asiáticas hoje:

  • Xangai: -1,46%
  • Tóquio: -0,30%
  • Hong Kong: -0,21%
  • Kospi: +2,87%
  • Taiwan: +0,51%
COMO FECHOU O IBOVESPA ONTEM

O mês de fevereiro na bolsa de valores começou com investidores recalculando a rota.

Isso porque as decisões de política monetária nos Estados Unidos indicaram que os investidores não devem esperar um corte de juros em março. 

Já no Brasil, a queda da Selic já era esperada e a agenda local ficou mais esvaziada.

Porém, a Petrobras e a retomada de ganhos em NY impulsionaram o Ibovespa, que fechou em alta de 0,57%, aos 128.481 pontos, na máxima intraday.

Já o dólar perdeu força e terminou a R$ 4,9156, com baixa de 0,44% no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados na última quinta-feira (1).

VOCÊ PODE ATÉ RECLAMAR DO PLANO DE SAÚDE MAIS CARO — OU LUCRAR COM ISSO NA B3

Reajustes de preços comumente são seguidos por reclamações — afinal, ninguém gosta de pagar mais caro por algo que já consome. Mas, no caso do aumento dos valores dos planos de saúde, é justamente essa medida que pode ajudar a salvar as ações do setor na bolsa em 2024.

O segmento de saúde foi um dos setores afetados na B3 ao longo dos últimos três anos devido ao aumento da sinistralidade. O termo parece assustador, mas não significa nada além de uma maior utilização dos planos de saúde por parte dos beneficiários.

Na visão de analistas, porém, 2024 será um ano de recuperação de resultados e margens. Entre hospitais, laboratórios e planos de saúde, existem hoje dez empresas com ações listadas na B3. Mas uma delas apareceu como a favorita dos analistas com quem eu conversei.

Acompanhe esta reportagem para entender o que mexe com o setor de saúde na bolsa — e, claro, a companhia que deve ser destaque na bolsa, de acordo com os especialistas.

Leia mais.

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