Embraer (EMBR3): carteira de pedidos sobe 25% e atinge nível mais alto em 9 anos; confira os números do 3T24
A maior alta na carteira de pedidos entre julho e setembro veio do segmento de Defesa & Segurança, que registrou US$ 1,5 bilhão
A Embraer (EMBR3) tem voado em céu de brigadeiro este ano. Com a ação acumulando mais de 100% de valorização em 2024, a fabricante de aeronaves já havia registrado recorde na carteira de pedidos no segundo trimestre, e o apetite do mercado global pelas aeronaves da companhia continuou a todo vapor também no terceiro trimestre.
Em comunicado ao mercado divulgado nesta sexta-feira (18), a Embraer anunciou que a carteira de pedidos entre julho e setembro alcançou o nível mais alto em nove anos.
Foram US$ 22,7 bilhões, uma alta de 25% em relação ao mesmo período do ano passado e 10% acima do trimestre anterior, quando os pedidos alcançaram US$ 21,1 bilhões.
A maior alta na carteira de pedidos no terceiro trimestre veio do segmento de Defesa & Segurança, que registrou US$ 1,5 bilhão. Em segundo vem a área de Serviços & Suporte, com mais US$ 367 milhões, enquanto a Aviação Executiva e a Comercial registraram reduções marginais de US$ 184 milhões e US$ 168 milhões, respectivamente.
- “Preferimos estar concentrados em empresas de alta qualidade de execução”, diz a analista Larissa Quaresma; veja as 10 ações que compõem seu portfólio atual
Embraer (EMBR3): novo trimestre, mais aeronaves entregues
Segundo o comunicado da Embraer, a companhia entregou 57 aeronaves entre julho e setembro de 2024. O número representa uma alta de 33% em relação ao mesmo trimestre do ano passado e avanço de 24% em relação ao segundo trimestre deste ano.
A Aviação Comercial entregou 16 jatos, enquanto a Aviação Executiva entregou outros 41. Durante o trimestre, Defesa & Segurança entregou duas aeronaves.
Leia Também
RD Saúde (RADL3) anuncia R$ 275 milhões em proventos, mas ações caem na bolsa
Na Aviação Executiva, a alta nas entregas foi superior a 45% no comparativo anual e a 50% no segundo trimestre. Por outro lado, a carteira de pedidos da unidade atingiu US$ 4,4 bilhões, crescendo 3% anualmente, mas com baixa de 4% ante o segundo trimestre.
A fabricante explicou que o declínio nominal nos pedidos do segmento em relação ao nível histórico está relacionado ao aumento das entregas e pelo “período sazonalmente mais lento para vendas, característico do verão no hemisfério norte”.
Na aviação Comercial, o aumento foi de 5% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, com destaque para a entrega da primeira aeronave E2 do contrato assinado (com uma empresa de leasing) para fornecimento à LOT Polish Airlines.
A carteira de pedidos do segmento atingiu US$ 11,1 bilhões no 3T24, crescendo quase 30% na comparação anual, mas com uma redução marginal em relação ao trimestre anterior.
- Veja mais: analista aponta que a bolsa está ainda mais barata e recomenda 10 ações para comprar “com desconto”
O primeiro C-390 Millennium
Na área de Defesa & Segurança, a Embraer entregou o primeiro C-390 Millennium para a Força Aérea Húngara, enquanto a Força Aérea Brasileira recebeu sua sétima unidade.
Vale lembrar que a companhia também assinou um novo contrato para nove aeronaves C-390 com a Holanda e a Áustria. Além disso, o A-29 Super Tucano teve contratos de venda assinados com Paraguai e Uruguai, que incluem até 12 aviões.
A carteira de pedidos da unidade de Defesa atingiu US$ 3,6 bilhões — um crescimento de US$ 1,5 bilhão ou de 70% tanto em relação ao trimestre anterior quanto ao ano de 2023.
Ambipar (AMBP3): STJ suspende exigência de depósito milionário do Deutsche Bank
Corte superior aceitou substituir a transferência dos R$ 168 milhões por uma carta de fiança e congelou a ordem do TJ-RJ até a conclusão da arbitragem
Sinal verde: Conselho dos Correios dá aval a empréstimo de R$ 20 bilhões para reestruturar a estatal
Com aprovação, a companhia avança para fechar o financiamento bilionário com cinco bancos privados, em operação que ainda depende do Tesouro e promete aliviar o caixa e destravar a reestruturação da empresa
Oi (OIBR3) consegue desbloqueio de R$ 517 milhões após decisão judicial
Medida permite à operadora acessar recursos bloqueados em conta vinculada à Anatel, enquanto ações voltam a oscilar na bolsa após suspensão da falência
WEG (WEGE3) pagará R$ 1,9 bilhão em dividendos e JCP aos acionistas; veja datas e quem recebe
Proventos refletem o desempenho resiliente da companhia, que registrou lucro em alta mesmo em cenário global incerto
O recado da Petrobras (PETR4) para os acionistas: “Provavelmente não teremos dividendos extraordinários entre 2026 e 2030”
Segundo o diretor financeiro da companhia, Fernando Melgarejo, é preciso cumprir o pré-requisito de fluxo de caixa operacional robusto, capaz de deixar a dívida neutra, para a distribuição de proventos adicionais
A ação do Assaí virou um risco? ASAI3 cai mais de 6% com a chegada dos irmãos Muffato; saiba o que fazer com o papel agora
Na quinta-feira (27), companhia informou que fundos controlados pelos irmãos Muffato adquiriram uma posição acionária de 10,3%
Anvisa manda recolher lotes de sabão líquido famoso por contaminação; veja quais são e o que fazer
Medida da Anvisa vale para lotes específicos e inclui a suspensão de venda e uso; produto capilar de outra marca também é retirado do mercado
O “bom problema” de R$ 40 bilhões da Axia Energia (AXIA3) — e como isso pode chegar ao bolso dos acionistas
A Axia Energia quer usar parte de seus R$ 39,9 bilhões em reservas e se preparar para a nova tributação de dividendos; entenda
Petrobras (PETR3) cai na bolsa depois de divulgar novo plano para o futuro; o que abalou os investidores?
Novo plano da Petrobras reduz capex para US$ 109 bi, eleva previsão de produção e projeta dividendos de até US$ 50 bi — mas ações caem com frustração do mercado sobre cortes no curto prazo
Stranger Things vira máquina de consumo: o que o recorde de parcerias da Netflix no Brasil revela sobre marcas e comportamento do consumidor
Stranger Things da Netflix parece um evento global que revela como marcas disputam a atenção do consumidor; entenda
Ordinários sim, extraordinários não: Petrobras (PETR4) prevê dividendos de até US$ 50 bilhões e investimento de US$ 109 bilhões em 5 anos
A estatal destinou US$ 78 bilhões para Exploração e Produção (E&P), valor US$ 1 bilhão superior ao do plano vigente (2025-2029); o segmento é considerado crucial para a petroleira
Vale (VALE3) e Itaú (ITUB4) pagarão dividendos e JCP bilionários aos acionistas; confira prazos e quem pode receber
O banco pagará um total de R$ 23,4 bilhões em proventos aos acionistas; enquanto a mineradora distribui R$ 3,58 por ação
Embraer (EMBJ3) pede truco: brasileira diz que pode rever investimentos nos EUA se Trump não zerar tarifas
A companhia havia anunciado em outubro um investimento de R$ 376 milhões no Texas — montante que faz parte dos US$ 500 milhões previstos para os próximos cinco anos e revelados em setembro
A Rede D’Or (RDOR3) pode mais: Itaú BBA projeta potencial de valorização de mais de 20% para as ações
O preço-alvo passou de R$ 51 para R$ 58 ao final de 2026; saiba o que o banco vê no caminho da empresa do setor de saúde
Para virar a página e deixar escândalos para trás, Reag Investimentos muda de nome e de ticker na B3
A reestruturação busca afastar a imagem da marca, que é considerada uma das maiores gestoras do país, das polêmicas recentes e dos holofotes do mercado
BRB ganha novo presidente: Banco Central aprova Nelson Souza para o cargo; ações chegam a subir mais de 7%
O então presidente do banco, Paulo Henrique Costa, foi afastado pela Justiça Federal em meio a investigações da Operação Compliance Zero
Raízen (RAIZ4) perde grau de investimento e é rebaixada para Ba1 pela Moody’s — e mais cortes podem vir por aí
A agência de classificação de risco avaliou que o atual nível da dívida da Raízen impõe restrições significativas ao negócio e compromete a geração de caixa
Dividendos robustos e corte de custos: o futuro da Allos (ALOS3) na visão do BTG Pactual
Em relatório, o banco destacou que a companhia tem adotado cautela ao considerar novos investimentos, na busca por manter a alavancagem sob controle
Mercado torce o nariz para Casas Bahia (BHIA3): ações derretem mais de 20% com aumento de capital e reperfilamento de dívidas
Apesar da forte queda das ações – que aconteceu com os investidores de olho em uma diluição das posições –, os analistas consideraram os anúncios positivos
Oncoclínicas (ONCO3): grupo de acionistas quer destituir conselho; entenda
O pedido foi apresentado por três fundos geridos pela Latache — Latache IV, Nova Almeida e Latache MHF I — que, juntos, representam cerca de 14,6% do capital social da companhia
