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Giovanna Figueredo

Giovanna Figueredo

Formada em Jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP), já trabalhou com marketing e redes sociais em uma consultoria financeira e é redatora dos portais Seu Dinheiro e Money Times.

IMPÉRIO ABALADO

‘Crise’ no mercado de luxo? Como Bernard Arnault, o Lobo de Cashmere, perdeu mais de US$ 50 bi e caiu cinco posições no ranking de bilionários

O dono da LVMH, o império de luxo francês, viu as ações do grupo caírem 25% só nos últimos seis meses – entenda os efeitos para a fortuna do bilionário

Giovanna Figueredo
Giovanna Figueredo
25 de setembro de 2024
13:10 - atualizado às 12:44
Bernard Arnault, dono da LVMH, detentora de marcas como Louis Vuitton e Dior.
Bernard Arnault, dono da LVMH, detentora de marcas como Louis Vuitton e Dior. - Imagem: Shutterstock-Unsplash - montagem Brenda Silva

Em meio à semana de moda de Paris, o mercado de luxo parece não favorecer o bolso de Bernard Arnault, dono da LVMH – grupo francês que reúne marcas luxuosas como Dior, Louis Vuitton, Tiffany&Co e Givenchy.  

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O famoso Lobo de Cashmere, que chegou ao posto de homem mais rico do mundo neste ano, despencou para a 5ª posição da lista de bilionários da Forbes após uma perda de US$ 56 bilhões com as ações da LVMH. No câmbio atual, a queda de patrimônio de Arnault equivale a R$ 306 bilhões.

Só nos últimos seis meses, os papéis da companhia já desvalorizaram 25% na bolsa.

A performance negativa respingou diretamente na fortuna de um dos homens mais influentes do mercado, que encara seu patrimônio diminuindo aceleradamente.

  • Em março, Bernard Arnault tinha um patrimônio líquido estimado em US$ 231 bilhões (R$ 1,26 trilhão) e estava no topo dos super-ricos;
  • Em junho, o valor já caiu para cerca de US$ 200 bilhões (R$ 1,09 trilhão);
  • E, nesta quarta-feira (25), o patrimônio em tempo real do Lobo de Cashmere é de US$ 175 bilhões (R$ 957 bilhões).

Cabe lembrar que o patrimônio do empresário de 75 anos é composto principalmente pelas ações de suas empresas. Arnault possui 48% da participação na LVMH e, portanto, oscilações nos papéis da companhia impactam diretamente no bolso do bilionário.

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Hoje, por exemplo, com as ações em tímida alta de 0,67%, o patrimônio de Bernard Arnault aumenta em US$ 677 milhões.

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Embora ainda seja mais rico que o ex-CEO da Microsoft, Bill Gates, e o megainvestidor Warren Buffett, ele agora está abaixo de Elon Musk, Jeff Bezos, Larry Ellison e Mark Zuckerberg:

PosiçãoNomeFortunaEmpresa
1Elon MuskUS$ 267 bilhõesTesla e SpaceX
2Jeff BezosUS$ 210 bilhõesAmazon
3Larry EllisonUS$ 203 bilhõesOracle
4Mark ZuckerbergUS$ 195,7 bilhõesMeta
5Bernard ArnaultUS$ 175,4 bilhõesLVMH
6Warren BuffettUS$ 142,9 bilhõesBerkshire Hathaway
7Bill GatesUS$ 139,2 bilhõesMicrosoft
8Larry PageUS$ 134,8 bilhõesGoogle
9Amancio OrtegaUS$ 132,3 bilhõesZara
10Sergey BrinUS$ 129,1 bilhõesGoogle
Fonte: Forbes

O que está fazendo a LVMH despencar na bolsa

Os últimos meses não têm sido fáceis para a LVMH. O grupo francês registrou uma queda nas receitas no primeiro semestre de 2024, principalmente nas iniciativas de vinhos e destilados.

Segundo a divulgação de resultados da empresa, as vendas de champanhe caíram 15% no 1S24 em comparação com o mesmo período do ano anterior.

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Os lucros do grupo também sofreram uma redução acentuada de 14,3% no primeiro semestre.

Quando os resultados foram divulgados, os executivos da empresa defenderam que os números foram pressionados pelo cenário macroeconômico e geopolítico, mas confiam que suas marcas de luxo continuem no topo do mercado.

Não é só a LVMH: outras marcas de luxo estão sofrendo pressão no mercado

Embora a queda das ações da LVMH surpreenda na bolsa, o império de Bernard Arnault não é o único a sofrer pressão no mercado de luxo.

A equipe de análise do Bank of America acredita que pode haver uma desaceleração setorial no segundo semestre de 2024 e no ano de 2025. Os analistas destacam a possibilidade de redução da demanda por produtos de luxo entre consumidores chineses de alto padrão.

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O BofA já estima uma queda de 1% na receita deste ano em todas as empresas de luxo europeias devido aos desafios que o setor está enfrentando.

Em março deste ano, o conglomerado francês Kering, dono de marcas como Gucci, Balenciaga e Yves Saint Laurent, já havia alertado o mercado sobre a possibilidade de as vendas de itens luxuosos encolherem. Desde janeiro, os papéis do grupo já despencaram 41%.

Com perspectivas conturbadas sobre o segmento, os analistas do Bank of America rebaixaram a recomendação de ações de luxo europeias.

Na avaliação do banco, a LVMH foi de “compra” para “neutro”, assim como a Kering. Enquanto isso, outra companhia famosa no setor, a Hugo Boss, foi alterada de “compra” para “underperform”, equivalente à venda.

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*Com informações de Fortune, CNBC e Quartz

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