Copo meio vazio para a Starbucks: por que os investidores torram as ações em Nova York; papel cai mais de 10%
Por aqui, a SouthRock, grupo que opera a rede de cafeterias no país, está em recuperação judicial desde dezembro do ano passado, com uma dívida bilionária

O copo (de café) da Starbucks está meio vazio nesta terça-feira (30). A empresa reportou lucro e receita mais fracos do que o esperado pelo mercado, alimentandos por um declínio inesperado nas vendas mesmas lojas e o resultado é amargo: as ações chegaram a cair mais de 10% no after market em Nova York.
O CEO da Starbucks, Laxman Narasimhan, classificou o segundo trimestre fiscal como “altamente desafiador”, acrescentando que os resultados do período “não refletem o poder da nossa marca, as nossas capacidades ou as oportunidades futuras”.
Mas vale lembrar, por aqui, a SouthRock, grupo que opera a rede de cafeterias no país, está em recuperação judicial desde dezembro do ano passado com uma dívida estimada de R$ 1,8 bilhão.
Lá fora, a cadeia enfrenta uma diminuição do tráfego de clientes desde o ano passado nos EUA, à medida que a inflação chegou às carteiras dos consumidores, e um crescimento das vendas inferior ao esperado na China com a intensificação da concorrência.
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O café fraco da Starbucks
A gigante do café registrou lucro líquido de US$ 772,4 milhões, ou US$ 0,68 por ação, no segundo trimestre do ano fiscal 2024, encerrado em 31 de março. O resultado representa queda de 15% ante o mesmo período do ano fiscal anterior.
Segundo a Starbucks, promoções e aumentos de salários afetaram o lucro nos primeiros três meses de 2024.
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Em termos ajustados, o lucro por ação caiu 8% de US$ 0,74 para US$ 0,68. A receita líquida encolheu 1,3% na mesma comparação, para US$ 8,56 bilhões. Analistas consultados pela FactSet esperavam lucro ajustado de US$ 0,80 por ação e receita de US$ 9,1 bilhões.
As vendas globais no conceito mesmas lojas diminuíram 4% na comparação anual, refletindo uma queda de 6% no número de transações e um aumento de 2% no tíquete médio.
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Em todas as regiões, a Starbucks relatou redução nas vendas nas mesmas lojas e queda no tráfego.
As vendas mesmas lojas caíram 3% nos EUA e 6% no segmento internacional. Na China, essas vendas encolheram 11%.
No segundo trimestre fiscal, foram abertas 364 lojas, já descontados os fechamentos. Ao fim do período, a Starbucks tinha 38.951 lojas globalmente, sendo 52% próprias e 48%, licenciadas.
EUA e China eram responsáveis por 61% do portfólio da companhia, com 16.600 e 7.093 lojas, respectivamente.
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