Com ações em queda, Petrobras (PETR4) se pronuncia sobre notícia de que vai baixar o preço dos combustíveis
As ações Petrobras PN (PETR4) recuaram 2,40% no pregão desta quarta-feira (18), mas estatal negou mudanças nos preços
A notícia de que a Petrobras (PETR4) avalia reduzir o preço dos combustíveis é sempre motivo de alívio para o bolso do consumidor. Mas os investidores no mercado financeiro não gostaram muito da possível novidade.
As ações da estatal encerraram a quarta-feira em queda de 2,40%, a R$ 36,15, em reação ao possível ajuste nos preços da gasolina e do diesel. Segundo o Valor Econômico, a ideia é alinhar os preços locais, que atualmente estão em defasagem em relação ao mercado internacional.
Ainda de acordo com o jornal, os cálculos já estariam sendo feitos, e a ideia é que a medida tenha efeito na inflação calculada pelo IPCA deste ano. O anúncio seria feito pela Petrobras após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC na taxa Selic.
Petrobras (PETR4) nega aumento nos preços
Em comunicado à CVM divulgado na tarde desta quarta-feira, a Petrobras afirmou que “não procede que a companhia tenha decidido reduzir o preço dos combustíveis”.
“Eventuais ajustes nos preços de seus produtos são realizados no curso normal de seus negócios sem periodicidade definida e, quando há decisão por alteração, a tabela de preços é divulgada imediatamente aos seus clientes nos canais corporativos”, disse a estatal.
A Petrobras também afirmou que eventuais ajustes nos preços, quando necessários, serão realizados com base em análises técnicas e independentes, considerando a participação de mercado da companhia, em linha com as premissas de sua estratégia comercial.
Leia Também
“A estratégia comercial permite à Petrobras praticar preços competitivos e em equilíbrio com os mercados internacional e nacional, ao mesmo tempo em que evita o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio, proporcionando períodos de estabilidade de preços aos seus clientes”, disse.
Defasagem na gasolina chega a 19%
Nos últimos meses, o mercado passou a discutir a defasagem do preço dos combustíveis da Petrobras na comparação com o mercado internacional.
Isso porque a gasolina vendida nas refinarias do Brasil está mais barata do que o preço praticado no exterior, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).
Em julho deste ano, a defasagem em relação à cotação da gasolina no exterior chegou a 21%. E, na média dos preços praticados pela Petrobras, o valor estava 19% inferior ao do mercado internacional.
Com os rumores de redução nos preços dos combustíveis vendidos pela Petrobras, o mercado teme que o aumento na defasagem, que resultaria em perdas econômicas para a estatal.
Brasil registra recorde em 2025 com abertura de 4,6 milhões de pequenos negócios; veja quais setores lideram o crescimento
No ano passado, pouco mais de 4,1 milhões de empreendimentos foram criados
Raízen (RAIZ4) vira penny stock e recebe ultimato da B3. Vem grupamento de ações pela frente?
Com RAIZ4 cotada a centavos, a B3 exige plano para subir o preço mínimo. Veja o prazo que a bolsa estipulou para a regularização
Banco Pan (BPAN4) tem incorporação pelo BTG Pactual (BPAC11) aprovada; veja detalhes da operação e vantagens para os bancos
O Banco Sistema vai incorporar todas as ações do Pan e, em seguida, será incorporado pelo BTG Pactual
Dividendos e JCP: Ambev (ABEV3) anuncia distribuição farta aos acionistas; Banrisul (BRSR6) também paga proventos
Confira quem tem direito a receber os dividendos e JCP anunciados pela empresa de bebidas e pelo banco, e veja também os prazos de pagamento
Correios não devem receber R$ 6 bilhões do Tesouro, diz Haddad; ajuda depende de plano de reestruturação
O governo avalia alternativas para reforçar o caixa dos Correios, incluindo a possibilidade de combinar um aporte com um empréstimo, que pode ser liberado ainda este ano
Rede de supermercados Dia, em recuperação judicial, tem R$ 143,3 milhões a receber do Letsbank, do Banco Master
Com liquidação do Master, há dúvidas sobre os pagamentos, comprometendo o equilíbrio da rede de supermercados, que opera queimando caixa e é controlada por um fundo de Nelson Tanure
Nubank avalia aquisição de banco para manter o nome “bank” — e ainda pode destravar vantagens fiscais com isso
A fintech de David Vélez analisa dois caminhos para a licença bancária no Brasil; entenda o que está em discussão
Abra Group, dona da Gol (GOLL54) e Avianca, dá mais um passo em direção ao IPO nos EUA e saída da B3; entenda
Esse é o primeiro passo no processo para abertura de capital, que possibilita sondar o mercado antes de finalizar a proposta
Por que a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, aprovou um aumento de capital de R$ 30 bilhões? A resposta pode ser boa para o bolso dos acionistas
O objetivo do aumento de capital é manter o equilíbrio financeiro da empresa ao distribuir parte da reserva de lucros de quase R$ 40 bilhões
Magazine Luiza (MGLU3) aposta em megaloja multimarcas no lugar da Livraria Cultura para turbinar faturamento
Com cinco marcas sob o mesmo teto, a megaloja Galeria Magalu resgata a memória da Livraria Cultura, cria palco para conteúdo e promete ser a unidade mais lucrativa da varejista
Dividendos e bonificação em ações: o anúncio de mais de R$ 1 bilhão da Klabin (KLBN11)
A bonificação será de 1%, terá como data-base 17 de dezembro e não dará direito aos dividendos anunciados
Dividendos e recompra de ações: a saída bilionária da Lojas Renner (LREN3) para dar mais retorno aos acionistas
A varejista apresentou um plano de proventos até 2030, mas nesta segunda-feira (8) divulgou uma distribuição para os acionistas; confira os prazos
Vale (VALE3) é a ação preferida dos investidores de commodities. Por que a mineradora não é mais a principal escolha do UBS BB?
Enquanto o banco suíço prefere outro papel no setor de mineração, Itaú BBA e BB-BI reafirmam a recomendação de compra para a Vale; entenda os motivos de cada um
Cemig (CMIG4) ganha sinal verde da Justiça de Minas para a venda de usinas
A decisão de primeira instância havia travado inclusive o contrato decorrente do leilão realizado em 5 de dezembro de 2024
Nubank (NU/ROXO34) pode subir cerca de 20% em 2026, diz BB Investimentos: veja por que banco está mais otimista com a ação
“Em nossa visão o Nubank combina crescimento acelerado com rentabilidade robusta, algo raro no setor, com diversificação de receitas, expansão geográfica promissora e a capacidade de escalar com custos mínimos sustentando nossa visão positiva”, escreve o BB Investimentos.
“Selic em 15% não tem cabimento”, diz Luiza Trajano. Presidente e CEO do Magazine Luiza (MGLU3) criticam travas ao varejo com juros nas alturas
Em evento com jornalistas nesta segunda-feira (8), a empresária Luiza Trajano voltou a pressionar pela queda da Selic, enquanto o CEO Frederico Trajano revelou as perspectivas para os juros e para a economia em 2026
IRB (IRBR3) dispara na bolsa após JP Morgan indicar as ações como favoritas; confira
Os analistas da instituição também revisaram o preço-alvo para 2026, de R$ 54 para R$ 64 por ação, sugerindo potencial de alta de cerca de 33%
SpaceX, de Elon Musk, pode retomar posto de startup mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 800 bilhões em nova rodada de investimentos, diz WSJ
A nova negociação, se concretizada, dobraria o valuation da empresa de Musk em poucos meses
Localiza (RENT3) propõe emitir ações preferenciais e aumento de capital
A Localiza, que tem uma frota de 600.000 carros, disse que as novas ações também seriam conversíveis em ações ordinárias
Fitch elevou rating da Equatorial Transmissão e de suas debêntures; veja o que baseou essa decisão
Sem grandes projetos à vista, a expectativa é de forte distribuição de dividendos, equivalente a 75% do lucro líquido regulatório a partir de 2026, afirma a Fitch.